As razões que levaram Regis Tadeu a não gostar da polêmica nova banda Dogma
Por Gustavo Maiato
Postado em 05 de junho de 2025
Durante uma transmissão ao vivo com o empresário Paulo Baron, o crítico musical Régis Tadeu comentou, com seu habitual tom sarcástico, sobre a nova banda Dogma — grupo formado por mulheres com estética inspirada em freiras e maquiagem típica do black metal. Para ele, o projeto tenta claramente se apoiar no sucesso visual e teatral da banda sueca Ghost, mas sem entregar a mesma qualidade musical.

"Freiras ali não tem nada", disse Régis logo de início, descartando qualquer autenticidade na proposta visual da banda. Segundo ele, a Dogma busca seguir um conceito semelhante ao do Ghost, combinando estética religiosa e elementos do rock teatral, mas sem conteúdo que justifique o impacto visual. "Todo mundo só vê as garotas... as garotas gostosas", ironizou, ao comentar que o apelo do grupo estaria mais no visual das integrantes do que na música.
Régis afirmou ter assistido a parte de um show da Dogma, mas abandonou a apresentação no meio para assistir, em suas palavras, a "Sampaio Corrêa x Náutico sub-17, com o estádio vazio e chovendo". A comparação, feita em tom de deboche, deixou claro o quanto ele considerou a apresentação desinteressante.
Durante a live, o crítico ainda contou que o projeto foi montado por um uruguaio, que escolheu cuidadosamente as integrantes. Régis classificou a Dogma como uma "girl band montada" e disse que o universo do metal "tem as Spice Girls que merece", deixando implícita sua visão de que o grupo é mais um produto de marketing do que uma expressão artística genuína.
Embora tenha reconhecido que as integrantes sabem cantar e tocar, o jornalista fez questão de frisar que isso não é suficiente. "As músicas são muito fracas, cara", afirmou, criticando a falta de consistência do repertório apresentado pelo grupo. Ele considerou o som como "mais pop" do que metal e deu a entender que o foco está em conquistar públicos pouco acostumados ao gênero.
Régis também aproveitou o momento para criticar a própria banda Ghost, que segundo ele já flerta com o "playback" e o "plágio" em muitas de suas músicas. A comparação serviu para reforçar sua opinião de que a Dogma, além de copiar uma fórmula, entrega ainda menos substância artística.
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