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AC/DC: nova dose do rock n'roll puro que os consagrou

Resenha - Black Ice - AC/DC

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 02 de dezembro de 2008

Nota: 8

Pouco mais de oito anos se passaram desde o lançamento do último álbum do AC/DC ("Stiff Upper Lip", de 2000). De lá pra cá, a banda vinha adiando o lançamento do seu mais novo trabalho, levando muita gente a pensar que o grupo poderia encerrar suas atividades antes disso. Mas, eis que a trupe do AC/DC retorna com o "Black Ice" (2008), trazendo 15 novas músicas (maior número de canções registradas em álbum do AC/DC), e mais uma dose daquele hard rock e rock 'n' roll puro que os consagrou.

Bruce Dickinson

Não é de hoje que a crítica especializada mantém um pé atrás ao resenhar qualquer novo álbum do AC/DC. Porém, ignorando totalmente aquela regra de que o artista deve "evoluir", os irmãos Young optam por se manter quase 100% fiéis à sua essência. Em "Black Ice" temos aquele "mais do mesmo", muito bem exemplificado no principal single "Rock 'n' Roll Train", que causa arrepios logo em seu riff inicial, e prende totalmente o ouvinte, por mais que lembre certos clássicos da banda.

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Na linha da música "carro chefe" do álbum, ainda temos a excelente "Big Jack", com um dos versos mais criativos de toda a fase que traz Brian Johnson nos vocais da banda. A acessível e melódica "Anything Goes" lembra "Who Made Who", porém... melhor! As faixas "War Machines" (alguém pensou em "Hail Caesar", do álbum "Ballbreaker"?) e "Wheels" são pesadas e marcantes, também concorrendo ao posto de melhor música do álbum. Já "Spoilin' for a Fight" não chama tanta atenção, mas também não decepciona.

No "setor cadenciado" (muito comum em álbuns do AC/DC desde o "For Those About To Rock", de 1981), temos a ótima "Skies On Fire", a inspirada "Smash 'n' Grab" (outra das melhores faixas do álbum), e "Decibel", que soaria muito bem ao vivo, especialmente pela conveniência do seu título e letras. O "groove" dançante de "She Likes Rock 'n' Roll" é um pouco incomum no som do AC/DC, mas contagia totalmente o ouvinte. A faixa "Stormy May Day" chama atenção pelo seu excelente e inesperado riff levado com slide, mas não traz muita coisa além disso.

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Por outro lado, como já era de se esperar em um conjunto tão grande de músicas, temos faixas pouco inspiradas, como a sem graça "Rocking All the Way" e a lamentável "Money Made" (de longe, a pior do álbum). Ainda temos "Rock 'n' Roll Dream", que falha um pouco ao trazer, de forma bem menos energética, leves ares do clássico "Thunderstruck". Tais músicas prejudicam ainda mais a obra por estarem quase juntas no terço final do álbum, mas são logo esquecidas quando a vibrante faixa-título "Black Ice" empolga o ouvinte mais uma vez, fechando o álbum com maestria.

O saldo geral do "Black Ice" é positivo, apesar de mostrar que o AC/DC não precisava forçar a barra e lançar 15 músicas em um álbum (12 faixas já estariam de ótimo tamanho). De qualquer forma, o álbum traz novos riffs grudentos, uma base forte de Malcolm Young, e solos memoráveis do sempre competente Angus Young, além das habituais letras divertidas, cantadas por um Brian Johnson um pouco mais "detonado" e contido, mas não menos empolgante.

Mesmo analisando da forma mais imparcial possível, "Black Ice" consegue ser definitivamente superior ao "Stiff Upper Lip", e de sobra pode fechar muito bem a discografia do AC/DC, caso os integrantes resolvam encerrar as atividades em breve. Mas também, quem não gostaria de ouvir o "mesmo álbum" do AC/DC mais algumas vezes?

Músicas:
1. Rock 'n' Roll Train
2. Skies on Fire
3. Big Jack
4. Anything Goes
5. War Machine
6. Smash 'n' Grab
7. Spoilin' for a Fight
8. Wheels
9. Decibel
10. Stormy May Day
11. She Likes Rock 'n' Roll
12. Money Made
13. Rock 'n' Roll Dream
14. Rocking All the Way
15. Black Ice

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Sobre Fábio Cavalcanti

Baiano, sempre morou em Salvador. Trabalha na área de Informática e ¨brinca¨ na bateria em momentos vagos, sem maiores pretensões. Além disso, procura conhecer novas - e antigas - bandas dos mais variados subgêneros do rock. Por fim, luta para divulgar, sempre que possível, o pouco conhecido cenário rocker da tão sofrida ¨Terra do Axé¨.
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