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Roça 'n' Roll: "de Secos e Molhados a Venom, todos moendo juntos"

Resenha - Roça 'n' Roll 17° Expedição (Varginha/MG, 04, 05 e 06/06/2015)

Por Willba Dissidente
Postado em 24 de junho de 2015

Maior festival de música pesada do interior do Brasil, o Roça 'n' Roll é também um dos mais antigos eventos de Rock'n'Roll no Brasil, só perdendo (salvo melhor juizo) para o Ferrock de Ceilândia/DF, cuja edição inaugural foi em 1984. Tal pioneirismo do 'Open Air', que fez "a cidade do ET" ser apelidada de "Varginha Rock City", antecede até festividades internacionais que os headbangers sonham em ir como Keep It True (que começou em 2003) e Hellfest (desde 2006); só perdendo, nesse aspecto temporal, para o Wacken Open Air e o Sweden Rock fest, de 1990 e 1992, respectivamente. Tal como todas as festas citadas, o Roça 'n' Roll começou pequeno e foi crescendo, se esforçando para aumentar também em qualidade e driblar o o desgaste recorrente do número consecutivo de edições. Teria sido esse o caso do Roçers reunidos na zona rural de Varginha esse ano? Acompanhe essa resenha e descubra!

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A Expedição, como os organizadores do Roça 'n' Roll se referem às edições do evento, desde ano sofreu um baque ao perder o VADER (que adiou a turnê brasileira). Para suprir a falta do headliner, o festival chamou o KRISIUM, power trio de Death Metal, que não obstante ser brasileiro e já ter se apresentado no evento em 2009, chamou mais fãs a prestigiarem o festival. Não obstante a crise econômica que afeta todo o globo e tenha efeitos (ainda que mais amenos que em outros países) no Brasil e o frio estar mais desgraçadamente glacial esse ano que nos anteriores, o Roça 'n' Roll optou por duas festas de aquecimento no Bunker Rock Bar, o novo point do Rock underground em Varginha.

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Tal jogada, que aproveitava do feriado prolongado (quinta e sexta-feira), manteve o já tradicional formato que molda a Fazenda Estrela num templo do Metal: dois palcos mais a Tenda Combate no sábado. Para compreender esse acontecimento que congregou fãs de pauleira extrema como VENOM à contornos de MPB como SECOS E MOLHADOS, vamos seguir a ordem cronológica das apresentações. Acompanhe-nos!

Na quinta-feira, 04/06, uma multidão de roçers se reuniu no já citado templo do Rock varginhense para prestigiar uma abertura diferente para o festival: um programa de perguntas e respostas sobre curiosidades e causos da música pesada (além de perguntar específicas sobre o underground varginhense e do vicissitudes do Roça 'n' Roll). Ivanei Salgado, apresentador do Roça, foi o mediador da disputa de 41 perguntas acertativas (três opções) entre 06 equipes (à saber: Zeca Urubu, Darth Vader, Skywalker, PicaPau, Coiote Willy e Papa Léguas) de três integrantes. Sobressai-se a postura rocker e escrachada do mestre de cerimônias, um legítimo Sílvio Santos do Rock'n'Roll. Após o final da disputa, que reuniu um número enorme de espectadores neste feriado de corpus christi e tinha entrada solidária revertida para entidades assistenciais de Varginha, rolou show dos auto-proclamados "lenhadores do Heavy Metal, o MOTOSSERRA TRUCKCLUB. O agora quarteto, que já se apresentou algumas vezes no festival fez jus ao apelido: o impacto da apresentação foi o mesmo do barulho que faz uma árvore a cair!

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Sexta-feira de feriado com muito Rock'n'Roll. Se no dia anterior a maioria do público era de pessoas de Varginha, na sexta-feira a coisa mudou de figura. Muitas pessoas de outras cidades e estados já haviam chego a Varginha para prestigiar o Roça'n'Roll e decidiram passar a noite no bar que fazia a outra pré-festa da expedição. Nessa noite, a entrada era paga e contou com apresentação de quatro grupos covers locais: O'ZZ ROCKS (fazendo QUEEN), ROCKSAURO (homenaginado o AC/DC), ALL RANDOM (tradicional cover municipal do SYSTEM OF A DOWN) e SANTA MADRE CASSINO (tributo ao MATANZA). Celebração cheia e animada à diversas gerações e vertentes do Rock'n'Roll, cujo destaque foi o cover de QUEEN, que inclusive conta com Rodrigo Bérne, guitarrista do TUUATHA DE DANANN. O embalo da galera levou o agito até às seis da manhã; e ainda tinha cabeludo de camiseta preta pedindo mais!

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E rolou muito mais, só que era hora do Roça 'n' Roll assumir sua predileção 'Open Air' e irmos para a Fazenda Estrela. Antes, contudo, um adendo se faz necessário para quem nunca esteve no Roça, que por ser um "festival fora da cidade" tem diferenciais. Quando se chega à área do evento, há um estacionamento enorme; repleto de vans, ônibus e carros dos mais distantes e distintas localidades, e, o que mais nos interessa: barracas de comida, bebida, headbangers acampados, churrascando etc. Festa! E como uma festa de Heavy Metal, nosso amado estilo marginalizado, há tipos que não se achariam em qualquer outro campo do globo: exemplo do o clã Tenebrae, cujos membros andam vestidos de armaduras negras de cavaleiros medievais e espadas, e esse ano, o próprio Eddie do IRON MAIDEN resolveu fazer um churrasco para a galera!

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Visando dar visibilidade (título de disco do ANVIL?!) para as bandas locais, o Roça'n'Roll possui um palco menor, chamado Tenda Combate, em que se apresentam bandas do Sul de Minas Gerais e cercanias. Combate é o nome do programa de RádioWeb apresentando por Ivanei Salgado e André "Detonator" Biscaro todo domingo em Varginha. Enquanto nos palcos principais a mueção começa às 16:00, aqui o bixo pega antes e às 14:00 já tem headbanger dando mosh e abrindo roda. As atrações desse ano foram: VISCONDE E OS SAPUGOZAS (covers diversos, Varginha/MG), SILENCE CORPORATION (Hard Core/Varginha), PROFECIA DO CAOS (Death Metal, Poços de Caldas/MG), INSANNICA (Juiz de Fora/MG, Thrash Metal) e FAFNIR (Death Metal Épico, Salto/SP). Lembramos que os grupos realizam shows completos com sons autorais e alguns covers. Ainda que, da metade para frente do cast, as apresentações rolem de maneira concomitante com os palcos principais, o som não se torna mesclado ou cacofônico. Destaque para o show da pancadaria "nova-yorquina" do SILENCE CORPORATION, que por dois anos seguidos se apresentou na Tenda do Combate e agora merece espaço nos palcos principais.

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Ainda sob o forte calor vespertino da roça, o Roça desse ano foi iniciado pelo grupo belo-horizontino RASTROS DE ÓDIO, que aposta numa fusão da agressividade do Death Metal com o Punk Rock em português. Logo um grupo "tímido" de batedores da cabeça se juntou na frente do palco Sete Orelhas. A banda possui dois EP's e diversas participações em coletâneas, e foram essas canções que soaram no show.

Depois dessa sapatada, veio uma tijolada no palco Tira-Couro. Trata-se do NECROBIOTIC; grupo de Divinópolis/MG que defendeu a bandeira do Splatter Metal. Ativos desde 1994, a trupe lançou músicas anti-religião de seus dois discos, trazendo a desgraça sonora à galera das calças largas camufladas e coturnos. Para quem nunca curtiu um Roça'n'Roll, vale lembrar que: logo acaba um show num palco, já surge o apresentador Ivanei Salgado no palco ao lado para alguns informes, apresentar a banda e outro show começa. Levando em consideração que foram dois concertos seguidos de Metal Extremo, o massacre só começava e já havia pinguço com o ouvido zunindo.

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Os Sete Orelhas é uma personagem folclórica da cidade de Santo Bento Abade, próxima à Três Corações, e era hora do palco em homenagem à esse ícone cultural local, receber a mitologia e fantasia nórdica. Trate-se do HAGBARD, grupo de Juiz de Fora que vêm conquistando mais guerreiros e bárbaros por onde passa com seu Folk Metal. A banda já havia sido destaque no festival pouso-alegrense Tonelada e a popularidade das músicas do disco e o EP do quinteto vão de vento em pompa na caravela viking. Destaque para os teclados e flautas de Gabriel Soares combinados a voz cavernosa de Igor Rhein.

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"Vocês são foda", não parava de bradar o vocalista da Pompéia Gabriel Martins da banda MATTILHA. Os cachorrões foram bem recebidos pelo público que já havia entrado às 17:00 e fizeram um show sem cachorrada. Destaque para os solos do guitarrista Victor Guilherme Firmino. Ainda que algumas músicas como "Blues para acalmar" e "Duro de Dizer", sejam muito masculinizadas e não muito legal para as mulheres ouvirem, o quarteto agitou bem o público atacando canções de seu debut "Ninguém é Santo"; mesclando Rock'n'Roll / Hard Rock com letras à la VELHAS VIRGENS e timbres e distorções à la BARANGA. Ao final do show, o baixista "Andy" Einech, mais novo integrante, fez uma performance inspirada em Steve Harris do IRON MAIDEN, a tradicional metralhadora de quatro cordas, encerrando com alto astral o espetáculo.

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Tão logo acabou o Rock'n'Roll veio o Thrashcore em português do WROST, classificado pelo conjunto como Hardcore Ogro. "A gente quer violência nessa porra", "levanta a mão quem tem ódio" foram algumas das palavras do vocalista Thiago Monstrinho durante a apresentação que acontecia enquanto a noite caia na Fazenda Estrela. Tocando canções "tão leves quanto uma britadeira é sonora" que vêm do disco "Cada Vez Pior", as mensagens do cantor, infelizmente seguiram o nome do álbum no entendimento do público, pois em dado momento, após a canção "Vício", ele confessou a platéia "queriam boicotar nossos show, mas no Brasil todo mundo é igual". Ao ver as caras de interrogação se formarem na grade, a mensagem cambiou para "aqui não tem movimento, aqui é Brasil" e a apresentação terminou, dentro do horário previsto sem nenhum outro imprevisto; e ainda que roda estivesse violenta, não foi contado nenhum ferido.

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Encerrando o show, a banda tirou uma foto do palco, de costas para platéia, para sair todo mundo. Tal exemplo foi seguido por todos os demais conjuntos.

Questionando a organização do evento sobre os protestos do WROST, foi dito que um atraso ocorreu, com pequena mudança na ordem das bandas. Para platéia, contudo, tal alteração significou nada.

A ordem no Roça 'n' Roll é "terminou um show num palco, que começo o seguinte em outro", porém aqui houve uma demora, pois o concerto da banda seguinte, DARK AVENGER, de Brasília, foi também no palco Sete Orelhas, ao invés do Tira Couro. Nesse meio tempo, em que o vocalista Mario Linhares brincava com os presentes durante a passagem de som e re-adaptação do palco, uma parte do público aproveitou para conhecer o que mais o festival oferece além da música. Loja da Consulado do Rock, Caricaturas, posto médico, venda de discos de vinil, cd, e dvd's em geral, estande de bandas que participam do evento, estande de vendas de produtos do festival, ampla área de alimentação que incluía espetinhos, pizza, lanches e caldos, além de venda de bebidas (água, refri, destilados e cervejas). Outro ponto positivo, o festival preza por colocar à disposição um amplo número de banheiros químicos, o que evita as inconvenientes filas.

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Duas atrações contudo, chamavam mais à atenção. Uma delas era as maquiagens de zumbi, feita pela artista Marly, gratuitamente em quem fosse ao seu estande (funcionou até às 21). O outro era um terminal de selfies, que publicava as fotos diretamente no facebook; mais de 666 retratos foram tomados. E vale lembrar que enquanto rolava esse atraso, cerca de 30 min, o pau comia na Tenda Combate, que via suas duas últimas apresentações.

Já era bem noite quando os brasilenses do DARK AVENGER tomaram o palco Sete Orelhas. Ainda que o sexteto tenho vivido seu auge durante o disco auto-intitulado de 1995, o power metal deles ainda contagia o público e tiveram grande aceitação. Um ponto surreal no show é que o guitarrista Glauber Oliveira estava com o pé quebrado e teve de fazer o show sentado. O grupo ainda comunicou que estava há 48 horas na estrada, tendo se apresentado no dia anterior em Sorocaba (interior de SP). Momento engraçado da apresentação foi quando o vocalista perguntou quem conhece a música "Rebellion", que está no citado debut, e houve na platéia quem pensou que eles fariam cover de GRAVE DIGGER!! Acabando o show, como o palco ao lado ainda não estava pronto, a banda pode tocar um bis que foi a música "Morgana", da primeira parte de "Tales of Avalon", à pedido do público e teve uma participação improvisada dos fãs Letícia Miranda e Vinnie Bressan, que assistiam o show no palco à convite dos candangos, nos backing vocals.

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Sem pano de fundo e após uma introdução de teclado sobe o palco principal, quem mais empolgou a galera nessa Roça'n'Roll: o TUATHA DE DANANN. Mas como assim? "A banda que toca todo ano, e é 'dona do festival' foi que a mais agitou a turma"? Isso mesmo! Além de muita gente batendo cabeça, tão logo os bardos do Celtic Folk Metal iniciaram sua apresentação, o meio e o fundo do Roça foi tomado por pessoas encenando e tentando "dancinha medievais". O TUATHA DE DANANN, que lançava o disco "Dawn of a New Sun", o primeiro inédito em 11 anos, tocou muito sons novos que foram bem quistos pelo público. Ao final do show, a música mais pedida, claro, foi "Finganforn". Foram dois fechamentos, o primeiro com "The Last Words" e participação de Julio Andrade (roadie do conjunto) nos vocais; o segundo foi o Hino do Roça'n'Roll com uma longa introdução de trompete, alguns convidados nos vocais e somente Bruno Maia nas guitarras.

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Vindos de Belo Horizonte, o CALIX se apresentou na sequência. Ainda que tenham sido apresentados como Rock Progressivo, não espere traços de YES, FOCUS, KING CRIMSON ou outros bastiões do gênero. O som do CALIX é como se fosse um progressivo sem Rock, um TUATHA DE DANANN sem Metal. Para imaginar o que foi essa apresentação imagine O TERÇO com flautas e cantando em português, pois o CALIX é muito mais MPB que Rock'n'Roll. Ainda assim, por mais contraditório que possa parecer tinha bastante gente assistindo e vaia alguma foi registrada durante as canções; muitas delas inspiradas em SECOS & MOLHADOS. O CALIX ainda fez covers de "Carmina Burana" e de "Bourée" de SEBASTIAN BACH (o clássico, não o Hard) na versão do JETHRO TULL, sendo o momento mais rocker da apresentação.

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Não obstante a sensação de que os headliners foram a banda da cidade, o palco Tira Couro recebeu os gringos do PAIN OF SALVATION. Muita gente prestigiou o suecos que tiveram seu ápice durante a época do segundo disco "One Hour by the Concrete Lake", porém poucas pessoas agitavam. O som que o grupo exibiu foi algo como uma mistura mais pesada de PEARL JAM com vocais do CREED, agradando bastante os saudosistas do anos 1990. Pouco se comunicando e com o tecladista quase que escondido, o PAIN OF SALVATION apresentava ótimos backing vocals e uma performance de palco estranha; notadamente parada e depois começavam a girar. A banda se despede, se despede e fica rolando um play-back, porém logo voltam para o encerramento do show.

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Após uma demora, veio trio gaucho KRISIUN bradando que "têm orgulhos de ser brasileiros, uma raça que não se vende por pouca merda". Atacando pedradas, principalmente do disco, "Coqueros of Armaggedon", o Death Metal moeu bem o público do Roça. A banda que entrou substituindo o congenero VADER fez, indiscutivelmente, as maiores rodas da apresentação. Os momentos mais calmos foram durante o solo de bateria e uma música nova do vindouro disco (ainda sem nome). À partir de então o festival passou a cambiar de Blues ao Metal extremo.

Gaita, Slide Guitar, visual de cowboy (pistoleiro dos filmes de Bang-Bang) são a proposta dos cariocas de Niterói do FACÇÃO CAIPIRA. Tal como aconteceu com o show do ALMAH, que fechou o Roça em 2010, o frio intenso fez muitas pessoas começarem a se retirarem, ou para suas vans e ônibus de excursão, ou de volta ao centro de Varginha no sistema de ônibus (de hora em hora) oferecido pelo festival das 21:00 até o fim do evento. Uma pena, pois o grupo fez muito bem o trabalho apresentando seu EP de estréia, com destaque para a música "Blues brasileiro foragido americano" e o cover de "Roadhouse Blues" do THE DOORS. A banda também gravou o "Hino do Roça'n'Roll" esse ano e apresentaram sua versão ao vivo.

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Se alguém sentia falta da pancadaria visceral, vinha a horda candanga MORK dar conta do recado. Com muito visual, o quinteto chegou trazendo a blasfêmia para o Roça'n'Roll. Muito infelizmente, o Black Metal do grupo foi prejudicado pelo sistema de som, que deixou mudos os PA's, que fazia com que os brasilenses ficassem sem retorno e não pudessem se ouvir no palco. Tal fato, impossibilitou a continuação do momento profano. O grupo se desculpou e isso de uma quebrada no festival, já que havia mais gente prestigiando o MORK que a banda anterior.

Sobreviventes dessa expedição estavam prestes a ser abduzidos pelo Blues Rock em português do RURAL WILLYS, quarteto de Monsenhor Paulo, cidade ao lado de Varginha. Liderados pelo carismático vocalista Xandão Bueno, os mineiros tocavam com a garra de festival lotado, ainda que houvessem agora cerca de 100 roçers prestigiando-os. "Luz e Sombras" foi uma música que empolgou mais o povo, ainda que menos que "Abduzido Blues", que conta de São Thomé das Letras, Varginha e assim agradando os conterrâneos. Os bluseiros ainda apresentaram versões bem animadas de "Walking by Myself" (na linha do GARY MOORE) , "The Thrill is Gone" (B.B. KING) e "Going Down" de FREEDIE KING. E assim acabaram os três dias de festa!

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Resultado final da farra dos roçers: temperatura 0°C e 3000 participantes com muita diversão. Contratempos não faltaram (como atrasos, a falta da vila medieval, o frio exagerado etc) e, evidentemente, atrapalharam a edição do festival mais que os anos anteriores. Entrementes, o Roça 'n' Roll soube desfazer esses nós sem quebrar o barbante, garantido a perpetualidade da marca, e "sem querer querendo" apontando a força do metal nacional (já que por dois anos seguidos temos headliners nacionais). Gringos de chamariz, crise financeira e polo norte, o quê sô! O Roça 'n' Roll ainda tem muito o que moer! Venha "arranca fubá" e ver o "bicho pega, garra e conquista" na Fazendo Estrela!

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Sobre Willba Dissidente

Willba Dissidente é fã das bandas de hard rock dos anos 70 e 80 e de metal oitentista dos mais variados países. Quem quiser saber mais deve acessar seu canal no youtube. Obrigado! Stay Hard (True As Steel)!
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