RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A lenda do rock que deixou Elton John irritadíssimo por ter roubado 15 minutos de seu show

A música do The Police que Stewart Copeland gostaria de apagar da história

Cheap Trick anuncia novo álbum, "All Washed Up"

O único motivo que fez Mark Knopfler sobreviver ao rock; "Eu teria morrido", admite

Com algumas mudanças e mais direto, Machine Head agrada em "Unatøned"

A única banda de abertura feminina que excursionou com os Beatles na história

Billy Sheehan conta como o Mr. Big sobreviveu ao grunge

Nuno Bettencourt revela lição que aprendeu com o Alice in Chains tocando em locais vazios

Max Cavalera fala sobre impacto das mortes de Ozzy Osbourne e Brent Hinds

Bruce Dickinson não vê problemas em conciliar agenda solo com a do Iron Maiden

Viúva de Jeff Hanneman (Slayer) desmente publicação de Gary Holt em livro

A declaração de Brent Hinds que se tornou uma profecia assustadora após sua morte

O rockstar que já teve banda com ator da Cobra Celeste do Castelo Rá-Tim-Bum

Como numerosa formação dos Titãs influenciou o conceito de "Televisão", segundo Nando Reis

Baterista explica ausência de discos do Judas Priest da "fase Ripper" nos streamings


Stamp

Chris Cornell: Um show irrepreensível no Rio de Janeiro

Resenha - Chris Cornell (Citibank Hall, Rio de Janeiro, 12/12/2007)

Por Cláudio Borges
Postado em 21 de janeiro de 2008

Chris Cornell parece cansado. Cansado do estrelato alcançado nas bandas que liderou e, sobretudo, cansado do rock em si. Sua aparência, no início do show, demonstrava uma apatia incompatível com a figura emblemática que puxou o Soundgarden para os holofotes da fama, no início da década de 1990. Hoje, prefere a tranquilidade e liberdade da carreira solo. Livre das amarras que uma banda de sucesso impõe.

Mas estar só tem seu preço: seu trabalho solo não chega perto (seja em qualidade ou popularidade) dos feitos quando pertencia ao Soundgarden e Audioslave.

Misturando tudo isso, a avenida Cornell proporcionou um longo - duas horas e quarenta minutos - desfile de canções, passando pelos sucessos dos grupos, faixas pouco conhecidas de sua carreira solo e pérolas escondidas.

Chris Cornell - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Despojado e se movimentando lentamente, Chris e sua banda abriram o show com a novata "Silence the Voices", do irregular "CARRY ON". Com tantos trabalhos diferentes, a escolha do setlist poderia ter tornado a apresentação desigual. Porém, ele soube dosar tudo na medida certa. Fica difícil reclamar quando, só na primeira parte, podemos conferir "Original Fire", "Show me how to Live" e "Be Yourself" do Audioslave; "Outshined" e "Spoonman" do Soundgarden; e "Hunger Strike" do Temple of the Dog. Se as músicas dos dois primeiros entusiasmaram, foi com a faixa do projeto dividido com os membros do Pearl Jam - para homenagear um amigo morto por overdose -, que o show teve seu momento mais emocionante. A platéia cantou em uníssono e foi perceptível a alegria com que o cantor e banda receberam a reação do público. Se o show tivesse acabo ali, já teria valido.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Fim do primeiro ato. Saem os músicos, entra o violão. Set acústico. Se com a banda e com o repertório mais pesado houve demora para se entusiasmar, sozinho ele estava mais a vontade. O que poderia funcionar como um banho de água fria, serviu para mostrar que suas composições se sustentam apenas(?) com a voz e o violão. As maravilhosas "Call me a Dog", "Like a Stone" e "Getaway Car" (nunca tocada nesse formato antes) são exemplos disso. Nessa última, nem o ótimo solo, do Tom Morello, fez falta. Ainda teve a soturna versão para "Billie Jean", de vocês-sabem-quem. Diferentemente do recém-lançado CD acústico, aqui a sua voz estava perfeita.

Atingindo todas as oitavas e sublinhando tudo com afinação e emoção. Poderia ter continuado assim, pois essa foi a melhor parte do show. Parece não fazer mais sentido para ele os distorcidos decibéis das guitarras, mas sim a delicadeza e intmidade do despojamento acústico. Seu próximo CD deveria contemplar esse formato.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Doesn´t Remind Me" (a melhor música que o Pearl Jam não fez nos últimos tempos) trouxe os músicos de volta. Trazendo também a pérola "Pushing Foward Back", do Temple of the Dog, logo após o trovão zeppeliniano de "Cochise". Quem esperava ouvir "Jesus Christ Pose" teve que se contentar com uma pequena intro emendada em "Arms Around Your Love". Era melhor que tivesse sido o contrário. Atendendo a pedidos de músicas do Soundgarden, mandou mais 3: "Fell On Black Days", "Black Hole Sun" e "Rusty Cage". Hora de descansar.

A parte final mostrou um Cornell mais participativo e reservou algumas surpresas. "Can't Change Me", única faixa do mal-compreendido "Euphoria Morning", teve uma discreta recepção. Desenterrando outra obscuridade, atacou de "Sunshower". Faixa composta para a trilha do filme "Grandes Esperanças". Depois de mais duas do Soundgarden ("Burden in my Hand" e "Slaves and Buldozers", que teve citações de "Searching With My Good Eye Closed", "4th of July", "Like Suicide" e "The End") o show aterrisou com o zeppelin de chumbo em "Whole Lotta Love".
Ficou claro que Chris Cornell está em busca de um caminho diferente do já trilhado. Se um dia esteve a frente do "Black Sabbath dos anos 90" e despejou a influência do grupo de Page e Plant no Audioslave, seu trabalho solo ainda procura identidade. Tentar um caminho acústico talvez seja uma saída. Mas o show foi irrepreensível.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Gothan


publicidadeRogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS