RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Produtor de longa data do Black Sabbath revela os segredos do timbre da guitarra de Tony Iommi

A guitarra barata que é imitação de marca famosa e mudou a vida de James Hetfield

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

Primeira música escrita por Steve Harris tinha título "horrível" e virou faixa de "Killers"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

A enigmática última frase que Renato Russo disse para seu amigo antes de morrer

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Liam Gallagher estabelece condições para novo álbum do Oasis sair do papel

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame


Bangers Open Air
Pierce The Veil

Iggor Cavalera: a batida que vem dos escombros

Por Homero Pivotto Jr.
Fonte: Abstratti Produtora
Postado em 22 de outubro de 2018

Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.

Em 1989, sob os escombros da revolta juvenil e de um país que há pouco havia saído da ditadura, um novato baterista despontava no cenário da música pesada mundial. Iggor Cavalera, então com 19 anos, experimentava a sensação de ver o Sepultura — banda que formou com o irmão Max (voz e guitarra) — transformar o sonho adolescente numa verdadeira hipnose em massa entre os apreciadores de música extrema. Foi justamente no último ano da década de 1980 que o grupo mineiro lançou 'Beneath the Remains', trabalho que os consagrou como uma das potências do metal na época.

Sepultura - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Não à toa que, após quase 30 anos, os Cavalera revisitem a discografia do antigo conjunto dando atenção especial a esse registro e seu sucessor 'Arise' (1991). Em Porto Alegre, esse show especial, nomeado como Max & Iggor Cavalera 89/91 Era Special Setlist, rola em 4 de novembro, no Opinião (José do Patrocínio, 834).

A importância do 'Beneath the Remains' não foi soterrada pelo tempo. No livro 'Sepultura: Toda A História' — escrito pelo jornalista André Barcinski e pelo então roadie de longa data do quarteto Silvio Gomes — há um trecho do capítulo que fala sobre o disco que reforça tal percepção: "O Sepultura passou de banda desconhecida a uma das maiores promessas do heavy mundial". Ainda de acordo com a publicação, foram mais de 60 shows na turnê do álbum (desde o fim de 1988 até dezembro de 1989) e 600 mil cópias vendidas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O disco foi gravado durante a segunda quinzena de dezembro, em 1988, no estúdio Nas Nuvens (Rio de Janeiro), e teve produção do então mago do metal Scott Burns (que topou vir dos Estados Unidos por um cachê menor do que o usual). Além disso, foi o primeiro material do Sepultura com a chancela de uma gravadora de respeito, a Roadrunner Records.

Na entrevista a seguir, o próprio Iggor relata algumas impressões da época e como é reencontrar com o passado que já foi um futuro primitivo.

O Sepultura vinha em uma ascensão desde o primeiro registro, o split com o Overdose ('Bestial Devastation', de 1985), mas parece que as coisas realmente começaram a acontecer depois do 'Schizophrenia' (1987). Qual era o clima da banda na época da composição do 'Beneath the Remains'?

Iggor Cavalera — O clima era bem legal e nosso nome estava cada vez mais aparecendo na cena do metal internacional. Além disso, havia a chance de gravar nosso primeiro disco com o apoio total da Roadrunner Records.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

No livro 'Sepultura: Toda a História' (do André Barcinski e do Silvio Gomes), consta que o 'Beneath the Remains' foi o primeiro álbum com o qual a banda ficou realmente satisfeita pelo resultado. Por quê?

Iggor Cavalera — Desde o primeiro disco, sofremos muito tentando traduzir em estúdio o que tocávamos ao vivo — principalmente pelo fato de a maioria dos engenheiros de som nunca terem gravado algo extremo. Então, principalmente no 'Bestial Devastation' e 'Morbid Visions', ficamos bastante decepcionados com o resultado final.

E como foi trabalhar com o Scott Burns, o cara que estava envolvido com diversas bandas de peso da época (Death, Obituary, Terrorizer…)? Além de ser responsável pela gravação, ele também deu pitacos em alguma composição na hora de registrar? Qual o peso do envolvimento dele para o 'Beneath the Remains' ser o monstro que é?

Iggor Cavalera — O Scott Burns é um produtor animal, mas também ajudou muito na parte dos vocais (corrigindo nosso inglês macarrônico) e a dar uma polida nas ideias brutas dos sons.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Qual a lembrança mais bacana você tem do teu irmão (Max) referente a esse trabalho? Algo que ele compôs ou fez e que te marcou. Por qual razão?

Iggor Cavalera — O Max sempre foi o cara mais presente em todas as gravações da época, não desgrudava do estúdio do começo até o fim, com a mixagem do disco. Ele inclusive foi para Flórida mixar o 'Beneath the Remains' com o Scott Burns.

Olhando para trás, hoje, de que maneira tu avalia a própria evolução como baterista do 'Schizophrenia' para o 'Beneath the Remains'? Pode-se dizer que o estilo Iggor já estava definido ali ou ainda passava por um processo de formação?

Iggor Cavalera — Acho que sim, mas eu ainda estava tentando tocar com estilo muito parecido ao dos bateras da época. Acredito que a partir do 'Arise' eu comecei a criar meu estilo próprio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Foi pela época do lançamento do 'Beneath the Remains' que começaram a rolar altas matérias sobre o Sepultura na imprensa gringa. Algumas até comparavam a banda a nomes como Slayer e Metallica — bandas das quais eram abertamente admiradores. Rolava aquela sensação de ‘agora a porra ficou séria’?

Iggor Cavalera — Com certeza! Ver nosso nome comparado com o das bandas que a gente cresceu ouvindo dava sensação de que estávamos dando passos bem maiores para nos firmarmos na cena mundial.

Tem um lance curioso sobre a capa do disco, feita pelo Michael Whelan (artista bem requisitado na época pelas bandas de metal). Reza a lenda que tu havia escolhido um desenho dele e que, na surdina, a Roadrunner teria deixado essa imagem para o Obituary usar no 'Cause of Death'. Procede? Como foi esse lance?

Iggor Cavalera —Isso é verdade! O Max descobriu o Michael Whelan por meio da capa de um livro do HP Lovecraft, e a gravadora achou "melhor" passar nossa ideia para o Obituary. Tem até uma versão com essa arte como se fosse o 'Beneath the Remains' online por ai. Hahahahahah!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Como é, atualmente, revisitar as composições desse disco? Curte tocar as faixas como elas foram gravadas ou muda algumas partes da execução para fazer ao vivo?

Iggor Cavalera — É muito legal tocar essas músicas ao vivo! Mas, para ser sincero, foi um saco ensaiar sozinho até lembrar todas as partes dos discos. Eu tento deixar o mais próximo possível da original.

Qual tua faixa preferida do disco? E seria essa mesma música a que tu mais gosta de tocar atualmente? Por quê?

Iggor Cavalera — Eu estou curtindo muito tocar a "Infected Voice". No disco ('Arise') ela meio passou batida, mas ao vivo é um monstro de música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Comitiva
Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Homero Pivotto Jr.

Pai do Benjamin, jornalista e assessor de imprensa. Idealizador e apresentador do videocast O Ben para todo mal (que entrevista pessoas ligadas à música para falar sobre filhos e som). Vocalista da Diokane e da Tijolo Seis Furos (TSF).
Mais matérias de Homero Pivotto Jr..

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS