Villa Lobos, Bonfá e Gessinger: Um encontro histórico em terras catarinenses
Resenha - Villa Lobos, Bonfá e Gessinger (Arena Petry, São José, 31/01/2020)
Por Luis Fernando Ribeiro
Postado em 10 de fevereiro de 2020
A última noite do extenso mês de Janeiro foi marcada por um encontro histórico em terras catarinenses. DADO VILLA LOBOS e MARCELO BONFÁ, remanescentes da formação clássica da LEGIÃO URBANA e HUMBERTO GESSINGER, fundador dos ENGENHEIROS DO HAWAII atualmente em carreira solo, uniram-se para uma verdadeira celebração ao rock nacional.
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O local escolhido para este encontro de gigantes não poderia ter sido mais apropriado. A Arena Petry, localizada em São José-SC, atualmente passa por um processo onde virá a se tornar o Hard Rock Live, única arena de shows do Hard Rock Café fora dos Estados Unidos. A expectativa por essa mudança e pelos shows que ela pode nos trazer podia ser notada em cada roda de conversa. O ambiente com capacidade para 17 mil pessoas estava cheio em todos os setores - das mesas a pista, do mezanino aos camarotes - com pessoas de todas as idades, indo de jovens com bandanas da LEGIÃO URBANA a senhores grisalhos com camisas dos ENGENHEIROS DO HAWAII.
O primeiro show da noite ficou por conta da LEGIÃO URBANA que, mesmo sem seu mais célebre integrante, fez a galera levantar das mesas já na primeira canção e não sentar mais até o final do show. Dado Villa Lobos e Marcelo Bonfá, acompanhados dos vocais de André Frateschi, guitarras e violão de Lucas Vasconcellos, teclados de Roberto Pollo e o baixo de Mauro Berma, desfilaram clássicos e destilaram carisma sobre o público emocionado que cantava cada canção a plenos pulmões.
O repertório teve desde hinos absolutos do Rock Nacional como "Faroeste Caboclo", "Tempo Perdido", "Há Tempos" e "Eduardo e Mônica", até músicas menos conhecidas e pouco executadas ao vivo pela banda dos discos "Dois" e "Que país é esse?", que dão nome a turnê. A escolha do vocalista com a missão de substituir Renato Russo também se mostrou acertada. André Frateschi é performático e tem o mesmo alcance vocal de Renato, sem entretanto, tentar imitá-lo.
Ao final do show, encerrado literalmente com "Perfeição", os coros pedindo por mais canções e pessoas emocionadas podiam ser vistos e ouvidos por todos os lados, nos dando a certeza de que o legado de Renato Russo e sua legião urbana permanece vivo.
No intervalo entre uma apresentação e outra, um cerimonial marcando a transição da Arena Petry para o Hard Rock Live ocorreu com a participação de representantes de ambos os lados e das duas bandas, entregando instrumentos clássicos para a formação de uma espécie de memorial da casa e aumentando a expectativa dos presentes por esse processo de migração e pelas novidades que ele trará para nosso estado e mesmo para o país, uma vez que já passaram por ali grandes nomes da música nacional e internacional, como mais recentemente o show dos alemães do SCORPIONS e do HELLOWEEN.
Já era madrugada quando Humberto Gessinger, Rafa Bisogno e Felipe Rotta entraram no palco levando novamente o público ao delírio com um medley das clássicas "Infinita Highway" e "Até o Fim". A apresentação alternou entre momentos clássicos dos Engenheiros e da já consolidada carreira solo do músico, com músicas novas e menos conhecidas de seu disco mais recente "Não Vejo A Hora". A experiência e o carisma do vocalista faziam-no ter o público na palma da mão e a capacidade técnica e criativa dos três músicos encantava a todos a cada novo instrumento que aparecia no palco.
O desfile de clássicos foi encerrado em um bis pra ninguém botar defeito com "Armas químicas e poemas", "Somos quem podemos ser" e "Toda forma de poder", fazendo com que todos os que aguentaram até o final da noite saíssem da casa com um sorriso no rosto e a esperança renovada de que o Hard Rock Live coloque a grande Florianópolis definitivamente na rota dos grandes shows nacionais e internacionais.
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