Paul McCartney: clássicos que animariam o fã mais ranzinza
Resenha - Paul McCartney (Engenhão, Rio de Janeiro, 22/05/2011)
Por Guto Heyerdahl
Postado em 23 de maio de 2011
Depois de 21 anos de espera, o público carioca pôde assistir novamente à apresentação de um dos maiores nomes da música mundial: Sir James Paul McCartney, ou somente Paul McCartney, como é conhecido mundialmente.
Todos os ingressos para a apresentação do artista foram vendidos em aproximadamente três horas, o que por si só diz muito sobre a ansiedade do público em ver o ex-Beatle, autor de clássicos como "Yesterday", "Hey Jude" e "Band on the Run" (esta com sua banda pós-fab four, Wings).
Paul abriu o show com a ótima "Hello Goodbye", emendando com a empolgante "Jet". Daí em diante o show continou com uma sequência de clássicos que animariam até o mais ranzinza fã de Rock'n'Roll. Mas foi a partir da décima quinta música, "Dance Tonight", que a platéia (que não parou um minuto durante todo o show) mostrou de fato a que veio.
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"Something" (composição de GEORGE HARRISON) foi cantada por toda a platéia, assim como o refrão de "Obladi-Oblada".
"A Day in the life", composição compartilhada entre McCartney e John Lennon também muito festejada, especialmente no final, quando a música emenda em "Give Peace a Chance", de Lennon.
Para encerrar a primeira parte do show,"Let it be", cantada em uníssono e "Live and Let Die", tema do filme "007 - Viva e Deixa Morrer", que contou com uma superprodução que envolvia os três telões, pirotecnia e fogos (estes sincronizados com o telão atrás do palco).
Pausa. Fãs extasiados. E menos de três minutos depois Paul e sua banda (toda extremamente carismática, diga-se de passagem) voltam ao palco para "Hey Jude", "Day Tripper", "Lady Madonna" e "Get Back".
"Hey Jude" merece um parágrafo a parte, pois foi neste momento que a platéia de fato emocionou o vivido cantor, baixista, violonista, pianista, guitarrista e ukelelista. No momento mais conhecido da música ("na na na nananana, hey jude..."), inúmeros balões foram lançados ao alto, assim como placas com a sílaba "Na" ("Esses cartazes escritos 'na'... Uau, isso foi algo fascinante", disse Paul).
E então, após "Get Back", mais uma pausa. E desta vez era visível o semblante misturado de tristeza e satisfação do público, que sabia que o próximo bis seria o último, e então se encerraria o show de Paul McCartney.
Com fôlego aparentemente infinito, a banda voltou ao palco e tocou uma das músicas mais amadas de Paul McCartney: "Yesterday", que emocionou diversas pessoas na platéia (as lágrimas eram visíveis em muitos rostos). A segunda música do último bis foi a considerada por muitos como um pré-Heavy Metal: "Helter Skelter". E a platéia foi a loucura enquanto imagens de montanha russa apareciam nos telões (acreditem nesse que vos escreve: era realista, eu fiquei com frio na barriga).
E o final. "Sgt Pepper's Lonely Hearts Club Band", emendada com "The End", e estava encerrada a apresentação de Sir Paul McCartney no estádio do Engenhão, Rio de Janeiro, Brasil.
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