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Marcus Miller: No Rio, um encontro marcado há muitos anos

Resenha - Marcus Miller (Mistura Fina, Rio de Janeiro, 06/11/2001)

Por
Postado em 06 de novembro de 2001

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Terça-feira última (06/11) estive num encontro marcado há muitos anos. Assisti, depois de muita expectativa, a uma memorável performance do "bass Hero" Marcus Miller no Mistura Fina no Rio de Janeiro. Primeiro concerto da Turnê Sul Americana de lançamento de seu disco novo, o homem arrebentou, e no meio de uma multidão de slaps e linhas de baixo estratosféricas só faltou fazer chover. Noite memorável e inesquecível.

Marcus Miller é uma das lendas vivas do Funk Jazz dos anos 80 (quando comecei a prestar atenção em sua música), tem 42 anos e é um daqueles talentos múltiplos que aparecem uma vez ou outra no horizonte. Desde os oito anos de idade (filho de pianista e organista de igreja) se iniciou nos mistérios do clarinete barítono, recebendo sólida formação musical. Aos treze descobriu o baixo ao participar das bandas de funk das redondezas, daí ao Jazz foi um pulo, e aos dezessete o menino prodígio já acompanhava gente do calibre de David Sanborn, Roberta Flack, George Benson etc...

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O difícil é dizer com quem Marcus Miller não tocou ou produziu; sua discografia é interminável, e podemos dizer que tocou com todo o mundo do Jazz, desde Dizzy Gillespie até a fantástica colaboração com Miles Davis que rendeu tantos frutos. Sem exagerar, podemos afirmar que sua influência na sonoridade da última fase de Miles foi decisiva. São suas a maioria das composições do clássico "Tutu" (1986) em que toca todos os instrumentos, com exceção do trompete do mestre. "Amandla" segue o mesmo modelo e "Music from Siesta" (1987) é um belíssimo trabalho compartilhado onde se ouve ecos dos "Sketches of Spain" que Miles havia gravado com Gil Evans em 1960.

Em 1997 Miller criou para uma excursão uma superbanda chamada Legends que fazia um som fusion, bem Jazz Rock, em que alinhavam simplesmente: Eric Clapton (guitarras), Dave Sanborn (saxes), Joe Sample (teclados) e Steve Gaad (baterias). Um time alucinante, não é? Nada deixaram gravado oficialmente, existem apenas alguns bootlegs (sou o feliz possuidor de um), onde se vê curiosidades como Clapton tocando Jazz.

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A carreira solo tem alguns altos e baixos e um excelente registro dos concertos dos anos 90 ("Live & More"). Ou seja, por tudo isto a expectativa era enorme e quase tive um treco quando sonolento li no jornal que o homem estaria tocando só um dia por aqui. Em três horas eu já tinha atravessado a baía de Guanabara e estava com ingresso (um dos últimos) na mão.

Fiquei num local excelente na primeira fila (um bocó havia desistido de ir ao show) e pude ver de muito perto tudo aquilo que estava imaginando. A banda é um capítulo a parte: composta de armários de mais de dois metros de altura, todo mundo de preto com cara de chapação ou poucos amigos (não entendi direito), era composta de Leroy "Scooter" Taylor (teclados), Michael "Patches" Stewart (trompete), Roger Byam (saxes), Nisan Stewart (bateria) e Miller (baixo elétrico e clarinete barítono). Todo mundo muito bom, especialmente o trompetista que emulava o Miles "Tutu" o tempo todo.

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À primeira "pegada" do baixo já deu pra todo mundo sentir o que ia ser a noite. Miller mandou uns slaps que bateram lá no fundo, um peso e um virtuosismo impressionantes. Depois de algumas coisas novas (bem funky) veio o clássico de Mingus: "Goodbye Pork Pie Hat" onde a sensibilidade foi à flor da pele. Após uma sucessão de solos absurdos, veio uma linda balada onde sua habilidade no clarinete barítono ficou mais que evidente.

O público estava em êxtase total e a quantidade de baixistas por metro quadrado deve ter batido o recorde mundial. A Bass Player Magazine, revista especializada, colocou Marcus Miller entre os dez mais influentes baixistas de todos os tempos. Apesar de lembrar de muita gente pra dividir esta parada, pelo que vi, não devem estar muito longe da verdade não.

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Da safra de 62 , Claudio Vigo ganha a vida com a poesia, o jazz e o rock n roll. Paga as contas como arquiteto.
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