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Como se deu minha história pelo heavy metal (parte 1)

Por Rodrigo Contrera
Postado em 22 de agosto de 2016

Estávamos passando por dificuldades (como sempre), e minha mãe me levou a um lugar onde as pessoas se tornavam vendedores - de livros. Eu deveria ter 15 anos, no máximo. Não me dei bem com a atividade. Percorri, como menor de idade, bairros da área de Interlagos, Cupecê, e muitos outros - alguns muito distantes, em que vi cavalos transando, na rua mesmo, com éguas que ficavam bebendo água. Não vendi nada. Mas o diretor do grupo de vendas me ajudou um dia, e lá saiu ele com uma Bíblia dourada vendida. Fiquei com a comissão. O que isso tem a ver com heavy metal? Que com a grana, 15 algumas coisas (cruzeiros, cruzados, não sei), eu comprei um LP. The Number of the Beast, do Iron Maiden, e que de lá não parei. Comprei todos os da primeira fase da banda, tão logo saíam (alguns eram mais antigos), e só parei mesmo (com LPs), com o Seventh Son of a Seventh Son. Passados vários anos, muitos gostos, muitos outros LPs, mas mantida a paixão. Que era compartilhada com outras pessoas, amigos e amigas, mas que não consegui manter até hoje. Uma delas tentou ser minha namorada (sem sucesso).

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Não sei bem o que eu via no Iron que eu não via nos outros. Isso porque hoje, revendo os vídeos, não me surpreendem tanto. O Bruce, que foi o primeiro dos seus vocalistas a quem fui apresentado, me parecia algo brega, com aquele cabelo solto, mas seu físico forte me causava impressão. Ele parecia, em sua aparição no vídeo da faixa título do LP, meio que encarnar uma espécie de mensageiro em busca de algo - daquilo que o 666 queria dizer. Claro que a ideia de abordar mitologias me atraía, o que acontecia em Run to the Hills (aqui, a história), em Gangland, em The Prisoner, Children of the Damned e Hallowed be thy Name. Eles abordavam outros mundos, outras realidades, que se remetiam a filmes (vim saber depois), mas no meu caso eles me faziam imaginar. Era essencialmente isso que eles faziam que os outros não me davam. Me faziam imaginar as crianças dos endemoniados, ou o lugar onde eles pegavam prostitutas (22, Acacia Avenue), ou uma terra de ninguém (note-se o quanto isso dialogava como filmes da época, ou mesmo com a história), ou o prisioneiro escapando, ou o cara condenado à morte. Com o Iron eu imaginava, enquanto as outras bandas já me apresentavam aquilo sobre o que falavam. O AC/DC um jeito meio mulambento de lidar com a vida; o Whitesnake, o amor latino entre não latinos, com aquelas mulheres peitudas; o Motörhead uma certa selvageria que eu não conseguia decifrar. Todos eles pareciam mostrar coisas, enquanto o Iron me fazia imaginar, viajar, dar a volta ao mundo nas tramas que eles cantavam.

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Ocorre que eu sempre fui um garoto, digamos, imaginoso, que buscava ver aspectos escondidos, ou cuja realidade o atraía nesses aspectos em específico, o que ficava claro por minha predileção por histórias de terror, por seriados em que algo iria acontecer, ou que eu precisava adivinhar, e mesmo por personagens que perdiam e se perdiam, no amor, na loucura, em suas atribulações. Eu tinha predileção por esse tipo de personagem, creio, desde que li Poe quando era ainda mais moleque, em edições que eu ainda tenho, encadernadas, e após cuja leitura eu ficava tremendo de medo ou imaginando coisas. Porque os meus pais não poderiam ter me aproximado das leituras tal qual eu as desenvolvi. Eles tinham colegial incompleto, não tiveram acesso, às suas épocas, a escritores muito bons (minha mãe lia Agatha Christie, meu pai as memórias de Churchill), e eu fui sozinho então embarcando em minha atração pela imaginação. E ela se dava especialmente pela leitura, por livros, embora os livros juvenis que tivesse lido na escola, à época, não tivessem me marcado tanto assim. Havia, digamos, um vácuo em minha imaginação, e o Iron preenchia isso sob medida. Não à toa, quando surgiu Aces High, o single, e o vídeo, eu também embarquei com toda a energia. Claro que havia também outros motivos para isso. Eu vinha de outro país - o Chile -, havia sofrido os efeitos da história - tivemos que imigrar porque meu pai perdeu o emprego com o Golpe -, eu não me sentia completamente ambientado no local que vim escolher como meu - o Brasil -, então o que vinha de fora me atraía bem mais do que o que havia por aqui. Em todos os sentidos. E descobrir sobre história, daquele jeito, com aqueles vídeos, era algo que contribuía para jogar minha energia para fora e para que eu tentasse me impor em meus valores, com meus cabelos longos, com minhas pulseiras de tachinhas (que foram só uma mesmo, que eu usava muito de vez em quando), com uma outra pulseira de pano que durou bastante. Era também uma forma de afirmação, de dizer que eu era daquele jeito e mais ninguém. O "mais ninguém" é interessante, porque eu não me enturmava, tímido como era, nem queria trocar ideias com os outros sobre as bandas. Eu simplesmente curtia e vivenciava a curtição a maior parte do tempo sozinho. No caso da garota que se apaixonou por mim (e que vim encontrar meio confuso recentemente), o caso é que ela gostava das mesmas bandas e se deixava levar pelo meu jeito na faculdade. Pois eu era um cara muito travesso, que escrevia muito, que chamava muito a atenção, e que lhe passava uma boa energia, quem sabe. Mas eu era apenas isso, um moleque que gostava de heavy metal. Mas eu não saía nem nunca saí do Iron Maiden, quero deixar claro. Até ouvi Def Leppard, Europe, Scorpions, e tudo mais, mas essas bandas não me afetavam em cheio. Porque eu tinha uma monopaixão.

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Eu já comentei, porém, em outros posts de onde vinha minha paixão pelo Iron. Vinha, claro, de fontes ligadas a mitologia, a leituras, à literatura, a filmes, e tudo mais. Mas agora eu comento por que essas fontes pareciam me chamar tanto a atenção. Eu sempre fui um garoto muito sensível. Que gostava de ler, de ficar sozinho, de sair com meus poucos amigos, que chorava muito com decepções, que tinha dificuldades inúmeras ao lidar com garotas (sempre fui o cdf da classe, o menorzinho, o reserva do goleiro, ou seja, o cara pouco atraente para todas), mas que acima de tudo gostava de imaginar coisas ligadas à realidade e aos mitos. Por exemplo, peguemos o mito de Ícaro. Eu não conhecia nada sobre esse mito quando o Iron o tocou, daquele seu jeito, numa das faixas de Piece of Mind. Eu nunca soube (nem ainda quero saber) se o garoto que teve as asas de cera destruídas pelo Sol foi enganado pelo pai (a música diz isso, mas o mito diz outra coisa). Eu não sabia disso nem sabia o que pensar disso tudo. Pois, assim como com a jornalista Sheherazade, o Iron me mostrou a história, realmente, em primeira mão. Porque eu não tinha fontes seguras ou legais o suficiente (que me convencessem) sobre a história e os mitos (hoje tenho, tendo sido formado em Filosofia, e virado ator e diretor de teatro). Eu não sabia por onde espairecer minha imaginação. E pior, eu não tinha como vivenciar a história que se desenrolava na minha frente (porque as Malvinas haviam se tramado aqui por perto, com equipamentos bélicos que eu sempre admirei). Eu guardava recortes de jornal (que ainda tenho) sobre a história que se passava. Mas eu não tinha isso de forma, digamos, multimídia, explicada em música, como se fosse uma espécie de vídeo, ou mesmo de filme que me dissesse aquilo que EU QUERIA VER. Porque nunca me interessaram certos temas. Como a história pelo ponto de vista dos perdedores (que depois me atraiu). O que me atraíam eram as conquistas. As batalhas. Saber quantos milhares de caras haviam morrido para que pudéssemos ser livres. ISSO era o que me atraía. Atraía-me a fuga dos perdedores (em momentos que eu podia, claro, IMAGINAR). Atraíam-me as decisões dos covardes (que eu poderia imaginar). Pois naquela época eu tinha muito poucos recursos visuais e escritos de tudo o que me apaixonava. E o Iron era uma espécie de apanhado audiovisual de tudo isso. Eu me lembro que, depois de ouvir Alexander The Great, eu saí buscar livros sobre Alexandre o Grande (embora mal me interessasse o que eles mesmos diziam na música, que eu mal entendia, com meu inglês ruim). Eu lembro de ter pago uma grana nesses livros. Mas de continuar a "viajar" comigo nas músicas, que me agradavam mais ou menos, mas que me enriqueciam. Não à toa me aproximei dos poetas em inglês por meio de Rime of the Ancient Mariner. Porque eu era um garoto sensível que queria ter acesso a toda aquela riqueza, e eu tinha por meio do Iron, e das revistas com as letras das músicas, e das fotos, meio bregas, mas que preenchiam um imaginário em mim, etc. Era tudo isso o que aquele heavy metal me dava. Não à toa também virei o que virei, um jornalista com ênfase em tentar entender e mudar a história que possa mudar. E que não se cansa de se interessar por outras leituras, outros ambientes, outras civilizações, outros universos.

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Por outro lado, eu era um garoto obediente e que havia se aproximado várias vezes da religião. Minha mãe fora Testemunha de Jeová no Chile. Eu ainda tenho a Bíblia anotada que ela havia me dado. Por outro lado, eu havia sido educado com princípios morais cristãos, e depois, quando um colega tentou me conduzir à Opus Dei, cheguei a receber a Primeira Comunhão (que eu no fundo não sabia realmente para que servia). Eu havia lido a Bíblia e era de alguma forma bastante ingênuo quanto aos ensinamentos que me davam. Houve época em que andei com o terço nas mãos o tempo todo, e que o rezava com o sem o meu amigo me acompanhando, com Pais Nossos e Aves Marias. Porque eu sempre fui um cara que me considerava - ou que havia sido educado para ser - do bem, se me entendem. Porque o heavy metal, com aqueles temas, com aquelas abordagens meio satanistas (que ninguém jamais deveria levar a sério, pelo menos àquela época), era uma diversão em suma para mim. Uma forma de me identificar com algo fora de mim, com universos abordados de formas diferenciadas, como um garoto em vias de crescimento. Pois eu nunca, em hipótese alguma, pensei a sério no 666 como satanismo ou algo do tipo. Embora nos anos futuros eu viesse a experimentar claramente o que era o mal (mesmo), na época eu não sabia o que ele era, não me atraía seriamente nada diferente do que eu aprendia na Igreja, eu acreditava nos dogmas (até me decepcionar e ficar muito tempo distante de missas e coisas assim), nem as discussões sobre bem ou mal sequer me chamavam a atenção. Pois naquele heavy metal o que me atraía era, em grande parte, algo cênico, teatral mesmo, que era para aparecer no palco, a que a gente teria acesso como qualquer espetáculo, fictício mesmo, como uma peça de teatro ou um filme (embora eu não quisesse, naquela época, esse tipo de coisa, ou ficasse sujeito a esse tipo de influência). Porque sabemos, sempre soubemos, que o Iron sempre foi uma banda de estrada, e teatral, com o Eddie, personagens, figuras, letras esquisitas e tudo mais. Tudo não necessariamente para vender, mas para SER. Mas vendia, fazer o quê. E eu imagino que seja isso o que em grande parte atraía os malucos pelo Iron à época, e me atraía, especialmente desde que o Iron se afastou de uma certa similitude com o punk (não nos cabelos, mas na questão do visual) e passou a assumir uma cara própria, cores berrantes, múmias, Eddie de várias formas, e eu passei afinal a entender as remissões históricas a que eles faziam jus.

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Ocorre também que minha atração por esse tipo de heavy metal (um dos tipos na época) se devia por outros motivos, sobre os quais tenho refletido apenas muito recentemente. Porque lá no Chile do Golpe os comunistas fugiam dos militares (eu vivia num bairro militar) pulando os muros das casas e escapando em direção à Cordilheira. E porque eu, com apenas 6 anos, devo ter visto meu tio Alberto dar um revólver ao meu pai para que ele se protegesse. E porque depois, quando o Golpe resolvera tudo, eu ficava reproduzindo batalhas em fortezinhos com soldados no jardim de nossa casa, sendo que eu atraía meus amigos para as batalhas, e perdia ou ganhava. Porque tudo isso, o belicismo de tudo isso, e afetava já demais. E eu era uma mera criança, ora. Eu tinha que brincar. E brincava daquilo que a realidade e o imaginário haviam me dado. Pois então, não à toa eu pensava a realidade, passados muitos anos, em termos similares, e esperava que as bandas traduzissem tudo isso para mim nas músicas e no palco. Porque tudo isso era uma curtição. Era uma forma de curtir sobre eventos das quais eu havia feito parte e que não havia entendido. Como - eu sei - muitos garotos de favela brincam de bandido e mocinho porque ESSAS SÃO suas realidades. Como sei que eu mesmo ouvia The Number of the Beast para de alguma forma brincar com a educação que eu havia tido, e como sei que o Araya, do Slayer, de alguma forma brinca com esse imaginário ao tocar um disco chamado God Hated Us All, sendo que ele mesmo nega que Deus nos odeie. Porque a arte, a música, e o heavy metal, são formas de superarmos, pela arte, questões que nos aporrinham, embora outros levem a arte a outros extremos, vivenciando-a como se fosse real (no que não há nada errado, é só uma forma de abordar a realidade e nosso imaginário). Porque eu meio que queria brincar com a religião, dado levá-la tão a sério. E 666 era uma forma de fazer isso. Era uma forma de tratar o sério de forma mais leve, artística, para um garoto que estava se formando.

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Não nego, claro, que outros fãs possam abordar os assuntos de outra forma. Nem nego que eles possam até causar impressão em pessoas mais sensíveis ou influenciáveis. Em mim, de sério, não causavam. Minhas opções de vida eram claras. Meus ideais, também. Eu era um cara conservador, que queria meio que brincar com o rock, com bandas de rock pesado, heavy metal mesmo, e que não estava muito a fim de saber por que razão outros poderiam gostar do que eu gostava. Eu gostava, e pronto. Era esse tipo de rock que eu realmente considerava rock pesado. Os outros estilos, as outras bandas, eu ouvia en passant, e não me causavam muita impressão. Óbvio que esta é só uma impressão pessoal, e que um Accept e um U.D.O., por exemplo, eu também ouvia. E que eu ouvia os neoclássicos. Mas todos os que eu ouvia, além desses, meio que diziam respeito a rocks que não me falavam diretamente ao coração - depois falariam. Nem comentarei - já comentei bastante - em que medida os neoclássicos afetaram o meu gosto, nem como o mesmo aconteceu com meu gosto com outros tipos de música posteriormente (blues, jazz, erudita, experimental). Simplesmente o heavy metal para mim era esse, com pinceladas aqui e acolá de um Judas, de um AC/DC, de outras bandas da época e posteriores. Mas o heavy metal iria evoluir muito, e com isso as influências de alguns artistas em muitos outros, e com isso criar novos estilos, e novas influências, que irei abordar num post posterior.

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Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
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