RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

John Lennon, dos Beatles, era um dos heróis de Joey Ramone

Cinco músicas de bandas de Heavy Metal que exploram a vastidão do cosmos

Ex-vocalista do Pantera conta como soube do assassinato de Dimebag Darrell

Os melhores riffs de todos os tempos, na opinião do guitarrista Zakk Wylde

O elogio de Júnior, ex-jogador do Flamengo, a um disco de Renato Russo

Deep Purple anuncia box-set super deluxe de "Made in Japan"

Para Andre Matos, Shaman poderia ser maior que o Angra

Cinco datas que ficaram marcadas para sempre na história do Metallica

Regis Tadeu comenta o problema das letras de Renato Russo; "poeta de cursinho pré-vestibular"

O megahit do AC/DC que Bon Scott desmaiou na sessão de gravação do refrão

Amy Lee enfrentou momento difícil no auge do sucesso do Evanescence

A banda dos anos 1990 que reinventou o metal duas vezes, segundo o Ultimate Guitar

A música do último álbum do Megadeth que David Ellefson escreveu e não foi creditado

O guitarrista para quem David Gilmour diz dever tudo; "Ele é um inconformado"

O integrante do Iron Maiden que nunca vai envelhecer, por mais que o tempo passe


Stamp

The Voice: antítese dos movimentos musicais de outrora

Por
Postado em 04 de janeiro de 2014

Pode parecer uma teoria furada, infundada ou um devaneio qualquer. Mas eu penso assim: muitos músicos (ou melhor, falsos aspirantes a músicos) penderam para o individualismo. Indivíduos não fazem movimentos, sejam sociais, culturais e blá blá blá. Grupos de indivíduos sim, fazem movimentos — o que é bem lógico. Foi assim com a Tropicália, a bossa nova, o surgimento do blues e do jazz. Foi-se o tempo em que poderíamos imaginar jovens de uma chuvosa Seattle ensaiando nas garagens; naquela Seattle onde fulano de tal banda conhecia ciclano daquela outra banda, criavam um círculo de interesse musical que, consequentemente, culminava em amizade — ou não — iniciando um movimento cultural em prol da música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Mas nem todo movimento musical é em prol da música. Querem um exemplo? O The Voice Brasil. Ou melhor, The Voice seja lá de que país for. Bom, esse programinha não deixa de ser um "movimento", pois há vários envolvidos no mesmo âmbito, que é a música. Certo, talvez seja um tanto forçado chamar o The Voice de "movimento" — na realidade, prefiro chamar de palhaçada. Inegável que alguns participantes desse programa possuem talento. Já outros, mais ego que talento. O fato é: The Voice, de certo modo, foi produzido para atender as massas e conservar o individualismo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Há um consenso velado por parte dos produtores e jurados de "fabricar" um ídolo. Os ídolos de outrora não precisavam dessa babação midiática que existe para se destacarem no meio musical. E o melhor: pareciam caminhar juntos, sempre em prol da música. Apesar dos carrões na garagem, Eric Clapton não esqueceu que possuía raízes na modesta Hurtwood, não esqueceu que o blues corria em suas veias e não esqueceu que o blues lhe deu dinheiro, mas também lhe deu sentido à vida angustiante que possuía — drogas, paixão platônica, tentativa de suicídio. E assim, criou uma discografia invejável.

Exemplos não faltam. Mas hoje em dia, basta a aprovação de jurados medíocres, um punhado de grana no banco e, TCHARAM, o músico começa a se afundar. Alcança o ostracismo com uma velocidade de um guepardo. Em contrapartida, antigamente — pareço um roqueiro velho xiita, eu sei, mas só tenho 26 anos e não nego, sou xiita mesmo — os músicos se uniam a fim de concretizar movimentos musicais. O individualismo, o ego e a futilidade afundam músicos que poderiam ter uma carreira promissora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Afundam e o The Voice contribui para isso: o programa oferece uma mãozinha para lhe tirar do rio repleto de piranhas e em seguida te empurra ao rio oferecendo sua carcaça às piranhas — por piranhas, leia-se mídia e a ovação de um público infiel, consumista e sem conhecimento do que realmente é música. Mal sabem que música não é competição: é feeling e um bocado de ralação e perseverança por parte do músico e um mínimo de discernimento por parte do ouvinte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Flávio Siqueira

Nascido e criado em Brasília, aos 14 anos pegou emprestado um "The Best of" do Pink Floyd. O choque foi tão grande que resolveu aprender guitarra somente para executar o solo de "Time". De lá pra cá vem estudando guitarra e apreciando bandas de stoner, grunge e rock progressivo, além de muito blues e algumas coisas de jazz e música erudita. Atualmente toca guitarra numa banda que mescla influências de stoner, grunge e uma pitada de rock psicodélico.
Mais matérias de Flávio Siqueira.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS