RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A pior banda que Mick Jagger já ouviu: "Horrível, lixo, estúpido, porcaria nauseante"

Roy Khan revela se curte ou não Kamelot após sua saída: "Gosto muito dessa música..."

Sammy Hagar agradece a Deus por reconciliação com Eddie Van Halen antes da morte do guitarrista

Far Out elege o pior single do Pink Floyd: "Genérico, sem alma, polido e sem ousadia"

Far Out elege pior música da história dos Eagles: "Insosso, genérico e sem profundidade"

O que significa "não tenho medo do escuro, mas deixe as luzes acesas" em "Tempo Perdido"

O álbum do Exodus que é um dos preferidos de Kerry King; "éramos como bandas irmãs"

O melhor e o pior disco que K.K. Downing gravou, segundo ele mesmo

A canção mais bonita que Freddie Mercury escreveu, segundo Brian May

"Um pedaço de lixo"; a música dos Beatles que Lennon escreveu vendo TV e depois renegou

Kerry King explica por que Phil Anselmo não foi escolhido como vocalista de sua banda

O vocalista que explodiu a cabeça de Kirk Hammett: "Tinha distorção na garganta!"

Vocalista original do AC/DC detona bandas de metal e a música atual

Alex Lifeson confirma propostas para shows com Geddy Lee

Monsters of Rock - festival comemorou 30 anos em grande estilo no Allianz Parque


Stamp

The Voice: antítese dos movimentos musicais de outrora

Por Flávio Siqueira
Postado em 04 de janeiro de 2014

Pode parecer uma teoria furada, infundada ou um devaneio qualquer. Mas eu penso assim: muitos músicos (ou melhor, falsos aspirantes a músicos) penderam para o individualismo. Indivíduos não fazem movimentos, sejam sociais, culturais e blá blá blá. Grupos de indivíduos sim, fazem movimentos — o que é bem lógico. Foi assim com a Tropicália, a bossa nova, o surgimento do blues e do jazz. Foi-se o tempo em que poderíamos imaginar jovens de uma chuvosa Seattle ensaiando nas garagens; naquela Seattle onde fulano de tal banda conhecia ciclano daquela outra banda, criavam um círculo de interesse musical que, consequentemente, culminava em amizade — ou não — iniciando um movimento cultural em prol da música.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Mas nem todo movimento musical é em prol da música. Querem um exemplo? O The Voice Brasil. Ou melhor, The Voice seja lá de que país for. Bom, esse programinha não deixa de ser um "movimento", pois há vários envolvidos no mesmo âmbito, que é a música. Certo, talvez seja um tanto forçado chamar o The Voice de "movimento" — na realidade, prefiro chamar de palhaçada. Inegável que alguns participantes desse programa possuem talento. Já outros, mais ego que talento. O fato é: The Voice, de certo modo, foi produzido para atender as massas e conservar o individualismo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Há um consenso velado por parte dos produtores e jurados de "fabricar" um ídolo. Os ídolos de outrora não precisavam dessa babação midiática que existe para se destacarem no meio musical. E o melhor: pareciam caminhar juntos, sempre em prol da música. Apesar dos carrões na garagem, Eric Clapton não esqueceu que possuía raízes na modesta Hurtwood, não esqueceu que o blues corria em suas veias e não esqueceu que o blues lhe deu dinheiro, mas também lhe deu sentido à vida angustiante que possuía — drogas, paixão platônica, tentativa de suicídio. E assim, criou uma discografia invejável.

Exemplos não faltam. Mas hoje em dia, basta a aprovação de jurados medíocres, um punhado de grana no banco e, TCHARAM, o músico começa a se afundar. Alcança o ostracismo com uma velocidade de um guepardo. Em contrapartida, antigamente — pareço um roqueiro velho xiita, eu sei, mas só tenho 26 anos e não nego, sou xiita mesmo — os músicos se uniam a fim de concretizar movimentos musicais. O individualismo, o ego e a futilidade afundam músicos que poderiam ter uma carreira promissora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Afundam e o The Voice contribui para isso: o programa oferece uma mãozinha para lhe tirar do rio repleto de piranhas e em seguida te empurra ao rio oferecendo sua carcaça às piranhas — por piranhas, leia-se mídia e a ovação de um público infiel, consumista e sem conhecimento do que realmente é música. Mal sabem que música não é competição: é feeling e um bocado de ralação e perseverança por parte do músico e um mínimo de discernimento por parte do ouvinte.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Flávio Siqueira

Nascido e criado em Brasília, aos 14 anos pegou emprestado um "The Best of" do Pink Floyd. O choque foi tão grande que resolveu aprender guitarra somente para executar o solo de "Time". De lá pra cá vem estudando guitarra e apreciando bandas de stoner, grunge e rock progressivo, além de muito blues e algumas coisas de jazz e música erudita. Atualmente toca guitarra numa banda que mescla influências de stoner, grunge e uma pitada de rock psicodélico.
Mais matérias de Flávio Siqueira.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS