As músicas do Pink Floyd que resistiram ao teste do tempo, de acordo com David Gilmour
Por Bruce William
Postado em 06 de agosto de 2025
Mesmo com o passar das décadas, o Pink Floyd continua sendo descoberto por novas gerações. Em plataformas de streaming, vídeos de reações e fóruns de discussão, é comum ver jovens se espantando com a atualidade de músicas compostas há 40 ou 50 anos. Canções como "Time", por exemplo, seguem sendo citadas por ouvintes de todas as idades como um retrato cru e universal do envelhecimento e da frustração diante da vida que escapa entre os dedos.


Esse caráter atemporal da obra do grupo sempre foi um dos principais motivos de sua permanência no imaginário popular. Letras filosóficas, longas viagens instrumentais e uma abordagem sonora que nunca se curvou às tendências do momento fizeram do Pink Floyd uma banda difícil de se tornar datada. Em vez de soarem "velhas", muitas faixas parecem cada vez mais atuais à medida que o mundo caminha - ou desanda, conforme muitos afirmam.

E em uma entrevista concedida à Billboard em 2006, David Gilmour foi perguntado diretamente sobre quais músicas da banda ele considera que resistiram bem ao tempo. A resposta veio em forma de uma pequena seleção pessoal, começando com duas faixas do disco "Wish You Were Here" (1975): "Shine On You Crazy Diamond" e a própria faixa-título, "Wish You Were Here". Ambas foram descritas por Gilmour como "standout tracks", ou seja, faixas que se destacam em meio ao repertório do grupo.
Outra escolha óbvia foi "Comfortably Numb", do álbum "The Wall" (1979), que até hoje figura entre os solos de guitarra mais celebrados da história. Gilmour também incluiu em sua lista uma música mais recente: "High Hopes", do álbum "The Division Bell" (1994), que ele fez questão de chamar de "uma das minhas favoritas de todos os tempos" dentro do catálogo do Pink Floyd.

Completando a seleção, o guitarrista mencionou "The Great Gig in the Sky", a peça vocal impressionante do disco "The Dark Side of the Moon" (1973), e a longa suíte "Echoes", de "Meddle" (1971), ambas frequentemente lembradas como marcos da experimentação sonora do grupo. "Há muitas delas", concluiu, sem esconder o orgulho que sente por ser um dos principais criadores desse legado.

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