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Lars Ulrich, baterista do Metallica, fala sobre Jon Lord

Por Douglas Morita
Fonte: Metallica Remains
Postado em 17 de julho de 2012

O site oficial do Metallica foi atualizado com o seguinte texto de Lars Ulrich, a respeito do falecimento de Jon Lord do Deep Purple.

Desde que meu pai me levou para vê-los em 1973 em Copenhagen, na impressionante idade de 9 anos, o Deep Purple tem sido a mais contante, contínua e inspiradora presença musical em minha vida. Eles significaram mais para mim do que qualquer outra banda que existiu, e tiveram uma grande influência em moldar quem eu sou. Então obviamente eu estou mais que deprimido, triste e devastado pela notícia de hoje sobre o falecimento do tecladista Jon Lord.

Nós todos somos culpados de soltarmos adjetivos como "único" e "pioneiro" quando queremos descrever nossos heróis e pessoas que nos tocaram, mas não há palavras que se encaixam melhor do que essas no momento e simplesmente não há outro músico como Jon Lord na história do hard rock. Ninguém. Ponto final.

Não havia ninguém que tocasse como ele. Não havia ninguém que soasse como ele. Não havia ninguém que escrevesse como ele. Não havia ninguém que parecesse com ele. Não havia ninguém mais articulado, cavalheiro, caloroso, ou mais legal que já tocou teclado ou que chegou perto de um teclado. O que ele fez foi tudo por conta própria. Incluindo obviamente seu som único. Seja o que for que ele fez com o orgão Hammond, a forma que Leslie distorceu o que ele estava tocando e levou a um lugar nunca ouvido antes, a forma que ele a atacou enquando estava jogando-a por aí, seja o que for mais que estava rolando entre Jon e "A Besta", como ele chamava seu orgão, foi algo como nunca visto antes, durante ou depois. Simples assim.

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Deep Purple, claro, consiste em uma entidade própria, sempre imprevisível, sempre impulsivo, nunca repetitivo e a maioria do tempo, do outro mundo. Eu tive sorte de vê-los três vezes em Copenhagen entre 1973 e 1975, várias vezes de novo na turnê de reunião entre 1985 e 1987. Nós até tocamos alguns shows na Alemanha com eles no verão de 1987 e, nem preciso dizer, toda vez foi uma experiência que teve grande impacto em mim. Ver Jon no palco tocando os riffs, as colorações, as texturas, os solos de outro nível, introduções, outros, trechos de blues, peças clássicas e o que mais viesse em sua cabeça cada noite E além disso, seguindo o Ritchie Blackmore música após música, noite após noite, foi um sinal da grandeza de sua arte... O mais talentoso, original e único tecladista de hard rock que já andou neste planeta.

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Em 1992, quando nós tocamos em Munich na turnê do Black Album, Jon Lord e o vocalista Ian Gillan vieram até o show e ficaram no snake pit o tempo todo. Eu estava nos céus. Tocar em frente aos membros da banda que significaram mais para mim do que qualquer coisa em minha vida foi um sonho que se tornou realidade. E quando eu consegui uma nota autografada depois do show de que eles tinham que sair e voltar e se prepararem para as sessões de gravação no dia seguinte, eu estava mais que animado. Meu(s) herói(s) no snake pit!!!!! "Olha, mãe, no topo do mundo!!"

....Um ciclo completo para o impressionável menino de 9 anos de KB Hallen em Copenhagen em Fevereiro de 1973.

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Descanse em paz Jon e OBRIGADO por tudo,

Lars

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Sobre Douglas Morita

Douglas Morita acha que se existem constantes em sua vida, uma delas definitivamente é o Metallica. Fã da banda desde que se conhece por gente, criou o site Metallica Remains em 1998 e considera o grupo como sua principal - porém, obviamente, não única - influência musical. Além do Metallica, tenta ouvir de tudo um pouco, sem se limitar a estilos ou rótulos.
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