Bruce Dickinson: a quarentena e o futuro da humanidade
Por Bruce William
Fonte: Rock FM
Postado em 09 de maio de 2020
Bruce Dickinson participou recentemente de uma live com alguns jornalistas, e o site Rock FM da Romênia transcreveu algumas das principais respostas do vocalista. O site Iron Maiden 666 traduziu a matéria completa. Veja a seguir alguns trechos.
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Como está sua vida neste momento? O que você está fazendo?
Bruce: No geral, eu estou feliz. Caso contrário, eu não estaria aqui hoje. Estabeleci um treino de esgrima na varanda, me organizei muito bem. Transformamos o pequeno apartamento em um circuito esportivo intensivo de 45 minutos. Também saio para correr, fazer compras, assisto vídeos de exercícios na internet e treino. Tenho que admitir que alguns vídeos me distraem muito (risos). Você tem que encontrar coisas para fazer com prazer. Se você não é bom em alguma coisa, trabalhe mais, no meu caso, redescobri a culinária e preparei algumas refeições sensacionais. Proibi minha namorada de entrar na cozinha (risos). É o meu território! Eu cozinho tudo, menos salsichas. Também tenho medo de mudanças (risos). Eu tenho todos os tipos de ideias, invento coisas, preparo receitas com legumes e peixe. Muitas vezes fiz pratos maravilhosos, em outros casos, foi uma bagunça. Mas é assim que é na vida (risos).
Houve momentos em sua vida em que pensou que não seria capaz de completar algo?
Bruce: Acontece na vida, todos temos dificuldades. Às vezes, as pessoas têm ideias estúpidas desde o princípio. Mas a educação e o desejo de aprender podem fazer você entender o que é importante e o que não é. Às vezes, a autoconfiança e a experiência podem ajudar. Por exemplo, como quando você quer se tornar médico, na história moderna (risos). Para mim, as experiências pelas quais passei para obter um título importam muito mais do que o próprio título. Você nunca pode quantificar o quão boas são as qualidades de uma pessoa, nós temos a capacidade de memorizar coisas, mas sua qualidade humana é que determinará a maneira como usa o conhecimento acumulado.
Como você acha que o mundo será daqui a dez anos?
Bruce: Dez anos, dez meses, dez semanas, dez dias, dez horas, dez minutos... em dez anos, eu não sei. Em dez meses, podemos começar a nos recuperar e voltar ao que pensávamos ser normal. Em dez semanas, poderemos andar pela Europa um pouco mais livremente. Dentro de dez dias, acho que eles nos deixarão ir à rua. Eu entendo que aqui em Paris eles nos permitem ir até 100 quilômetros. Não sei se consigo andar tanto. Daqui a dez anos? Eu não acho que alguém possa dizer como será a vida, então, todos nós temos opiniões e elas sim permanecem (as opiniões). Porém, uma coisa eu tenho certeza: as pessoas se tornarão muito mais responsáveis e atentas quando se tratar de si e de suas famílias. Uma globalização ocorrerá em todo o mundo, os países agora entenderam que, em casos extremos, precisam se defender. Eles não têm segurança, essa pandemia começou de maneira brutal e todos foram pegos de surpresa, ninguém podia confiar nos vizinhos, ninguém tinha recursos extras. Tenho certeza de que todos os países aprenderam alguma coisa e precisamos estar cientes de que esses são os resultados de uma pandemia. Que Deus nos proteja de uma guerra ou de uma enorme catástrofe natural!
O que o mundo deve ter em mente depois de toda a nossa conversa?
Bruce: Com otimismo, com entusiasmo, nunca pense que acabou. Sempre há esperança, por menor que seja. Nunca dê um passo para trás. A vida é a melhor opção que temos, nenhuma outra opção é aceitável. Pense de maneira criativa, seja otimista e não esqueça que haverá um amanhã. Verifique se está melhor amanhã, o segredo está em suas mãos. Divirta-se em sua casa, cuide-se e fique seguro! Use o que os médicos dizem para você usar, use uma máscara, não injete cloro (risos), ouça os médicos. Nós vamos sair disso também!
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