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Nick Mason relembra a época que o Pink Floyd desastrosamente tentou tocar reggae

Por André Garcia
Postado em 24 de maio de 2022

Pink Floyd se tornou sinônimo de rock progressivo, mas a banda já flertou memoravelmente com diversos gêneros: além de elementos de folk, blues e música clássica em diversas faixas, podemos apontar ainda o flerte com a disco music em "Another Brick in the Wall, Pt. 2", gospel em "The Great Gig in the Sky" e música eletrônica/experimental em "On the Run".

Bruce Dickinson

No entanto, conforme publicado pela Far Out Magazine, o baterista Nick Mason relembrou que, nos primórdios, houve um gênero que o Pink Floyd tentou tocar e falhou desastrosamente: o reggae. Em entrevista para a Telegraph, Nick falou sobre o lado experimental dos primeiros anos da banda, com músicas como "Interstellar Overdrive" e "Astronomy Domine".

"Até hoje não entendo como chegamos àquele ponto de livre experimentação", disse ele, que formou a banda com Roger Waters e Richard Wright. "Nós nos víamos como uma banda de R&B, tocando os hits, o que era divertido. [Mas] estávamos andando em círculos [porque] queríamos ser uma banda pop: queríamos conhecer garotas, nos divertir loucamente e ficar famosos."

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No entanto, com a entrada de Syd Barrett, eles começaram a produzir material próprio e se soltar musicalmente, com longas sessões de improviso. Com aquilo, ficou evidente a necessidade de encontrar um novo caminho. Seduzidos pela música psicodélica, mas sem uma direção clara, o quarteto tentou dar ouvidos às gravadoras, e quebrou a cara:

"Aqueles caras do A&R [responsáveis por encontrar e lapidar novos talentos] das gravadoras estavam em busca da próxima grande banda. Estavam atrás de um meio-termo entre música psicodélica e reggae. E você tinha que ter nos visto tocando reggae... [Era] muito, muito ruim!"

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O Pink Floyd experimentou incorporar o reggae em sua música, mas não se deu bem com o gênero. O quarteto não tinha convicção no que estava fazendo, e o público simplesmente odiava: "Era engraçado o quanto éramos impopulares com nossas músicas psicodélicas zoadas no começo. Quando tocávamos pelo norte [da Inglaterra] éramos vaiados... Eles nos odiavam! Eu nem sei como não desistimos e largamos tudo na época."

Felizmente (tanto para o Pink Floyd quanto para o público) a banda logo abandonou aquela ideia e seguiu numa outra direção. Direção essa que culminou em seu histórico álbum de estreia: "The Piper at the Gates of Dawn" (1967).

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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