As influências de Humberto Gessinger, de Pink Floyd e Rush a punk e Iron Maiden
Por Gustavo Maiato
Postado em 16 de agosto de 2024
O músico Humberto Gessinger, que fez história nos Engenheiros do Hawaii, já concedeu diversas entrevistas em que fala bem de bandas de rock clássicas, como o Rush. Em outras ocasiões, como na entrevista para a Cabra Cega da revista BIZZ em 1988, o músico citou outras influências semelhantes.
Ele começa falando sobre o disco "Dark Side of the Moon" do Pink Floyd, que ele considera como um dos melhores da história: "Uma escolha que definiu a minha vida. 'Dark Side' é um discurso extremamente racional sobre a irracionalidade. No colégio tinha a turma dos alienados - da discoteca -, os pesados e os progressivos. Como eu era desta última, tinha que aprender a odiar Led Zeppelin".
Depois, Gessinger aborda a inversão de valores com o surgimento do punk e o começo dos Engenheiros: "Depois surgiu o punk e zerou tudo, dizem que o português viaja uma vez por ano a Portugal para zerar o QI. Montamos os Engenheiros porque tinha pintado Replicantes. Começamos a descartar aquela coisa de arte com A maiúsculo e dar valor às coisas comuns, pessoas que não eram geniais, mas faziam um trabalho genial, como o Rush".
No fim da reportagem, entretanto, surge uma surpresa. O texto diz que num carnaval solitário em Porto Alegre, Humberto comprou toda a discografia do Iron Maiden. Ele justificou a compra com três palavras: "Um revival individual".
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