Só pedrada; Slash elege o melhor ano da história para o heavy metal
Por Bruce William
Postado em 21 de maio de 2025
Slash nunca foi do tipo purista quando o assunto é heavy metal, mas conhece bem as raízes do gênero. Durante uma entrevista republicada na Far Out, ele destacou um período específico como o auge da força criativa e comercial do metal: o ano de 1980. "Foi um ano enorme para o rock", disse o guitarrista. E não estava exagerando.
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Naquele ano, três discos com estilos bem distintos ajudaram a moldar os rumos do metal para a nova década: "Back in Black", do AC/DC; "Heaven and Hell", do Black Sabbath; e "Diary of a Madman", de Ozzy Osbourne — embora este último tenha saído em 1981, mas o raciocínio de Slash se refere ao impacto que esse ciclo representou como um todo.
"Foi um dos maiores anos para o metal nos anos 80", afirmou. Para ele, esse momento representava uma virada de energia no rock pesado, que estava deixando os anos 70 para trás e assumindo uma nova forma. Os caminhos divergentes de Ozzy e do Sabbath não enfraqueceram o gênero — pelo contrário, multiplicaram as possibilidades.
Slash já declarou várias vezes sua admiração por Ozzy e pelo Black Sabbath. Em sua visão, foi a primeira banda que realmente definiu o que ele entende como heavy metal. "Tinha aquele peso que fazia você sentir que os caras eram sérios", explicou. Mesmo com a saída de Ozzy, ele continuou respeitando o Sabbath — especialmente o disco com Ronnie James Dio, que trouxe uma nova proposta vocal ao grupo.
Para Slash, o estilo dramático de Dio pavimentou caminhos que acabariam influenciando o Guns N' Roses anos depois. A combinação entre o peso das guitarras e um vocal mais teatral estaria presente em "Appetite for Destruction", lançado em 1987. Embora o Guns tenha sido rotulado por muitos como hard rock ou hair metal, o guitarrista sempre teve um pé firme na escola do metal tradicional.
Ao lembrar de 1980 como um marco, Slash também reconhece que o fôlego daquela fase teria prazo de validade. O metal dominaria os anos 80, mas perderia espaço nos anos seguintes com a chegada do grunge e de outros movimentos que buscavam justamente romper com os excessos da década anterior. Mesmo assim, ele enxerga aquele momento como uma espécie de pico. Três álbuns, três caminhos distintos e um mesmo impacto: fazer com que uma geração inteira levasse o metal a sério.
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