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Djunah: Femina Furens traz a fúria feminina convertida em forma de boa música

Resenha - Femina Furens - Djunah

Por Mário Pescada
Postado em 18 de abril de 2023

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Eu pensei em formas de como começar essa resenha descrevendo o que o DJUNAH (pronuncia-se June-uh) toca, mas vi que era impossível situar o leitor/a para um grupo que carrega ao mesmo tempo noise, punk rock, indie, post rock, alternativo no seu som, então, resolvi usar a definição "intenso".

Formado em Chicago/EUA por Donna Diane (letras, vocais, guitarra e um baixo-órgão Moog tocado com o pé direito!) e Jared Karns (percussão e bateria), o som da dupla é para mexer com o ouvinte, tanto pelo instrumental arrebatador, quanto pelas letras extremamente pessoais.

O debut "Ex Voto", lançado no final de 2019, acabou prejudicado pela pandemia decretada em março do ano seguinte, mesmo tendo conseguido a atenção de parte da imprensa. Só que agora a história é diferente e a dupla tem tudo para atingir um público que sente falta de rock feito com guitarras barulhentas, bateria viva e alma em seu segundo disco, "Femina Furens" (2023).

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Ainda precisando se situar? Bem, é difícil rotular o duo liderado por Donna, mas seria algo como se juntássemos a elegância e profundidade de PJ HARVEY com a explosão e rebeldia de Courtney Love (convenhamos, no começo do HOLE ela era demais, depois que se tornou uma otária).

Entre poesia musicada (ou música em forma de poesia?), as letras de "Femina Furens" (2023, Mulher Furiosa) são muito pessoais, sendo que algumas estavam sendo escritas quando Donna recebeu o diagnóstico de stress pós-traumático. Nas letras, há trechos que você irá se identificar, nem que seja em experiências familiares ruins, como em "Suicidal On Christmas", ou mesmo por relacionamentos abusivos, como em "Petting".

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Contando com a mão santa de Kurt Ballou (guitarrista CONVERGE, ex-participante de inúmeras bandas e produtor de uma infinidade de outras tantas, como ISIS, HIGH ON FIRE, MISERY INDEX, RUSSIAN CIRCLES, TORCHE, TOXIC HOLOCAUST), o disco foi produzido em 2022 em seu estúdio, o Godcity Studio, e lançado no dia 3 de março (não dava para esperar mais uns dias e lançar no dia 8, bem no Dia Internacional da Mulher?). A gravação é impecável, com a potente voz de Donna a frente, amparada pelo som da bateria clara e alta de Jared, que completou um ano de banda agora em março.

Alternando momento de euforia, como na dobradinha "Grooming" que te acerta de surpresa e você mal se recuperou do golpe quando a eletrizante "Phaethon" te joga de um lado para o outro, com momentos mais dramáticos, "Femina Furens" (2023) é desses raros discos que, se não mexerem com você, é melhor procurar ajuda: talvez você esteja morto por dentro.

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Confira o tentador vídeo para "Seven Winds Of Sekhmet".

Formação:
Donna Diane: letras, vocais, guitarra e baixo-órgão Moog
Jared Karns: percussão e bateria

Faixas:
01 Grooming
02 Phaethon
03 Hallway
04 Suicidal On Christmas
05 Seven Winds Of Sekhmet
06 Lopsided
07 Butchering
08 Petting
09 Reining
10 Soft Would Circle

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Sobre Mário Pescada

Mineiro, leitor compulsivo, ouvinte de todas as vertentes do rock - do blues ao grindcore. Valoriza mais a honestidade e entrega em cima do palco do que a técnica. Guarda os flyers dos shows que vai como se fossem relíquias.
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