Michael Sweet diz que pessoas odeiam o Stryper por odiarem Deus
Por João Renato Alves
Postado em 06 de junho de 2025
O Stryper possui uma natureza divisiva desde sua formação. Afinal de contas, uma banda na Sunset Strip, tocando hard rock com temática cristã soava como um invasor de território. No entanto, gostando ou não, o grupo triunfou e alcançou repercussão impressionante para artistas segmentados em um círculo religioso.
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Em postagem nas redes sociais, repercutida pelo Blabbermouth, o vocalista e guitarrista Michael Sweet fez um desabafo que o levou a algumas conclusões sobre o que leva o quarteto a receber tanto ódio e difamação. Ele começou falando de seu background artístico.
"Estou apenas pensando alto aqui. Cresci em uma família musical. Todo mundo (e eu quero dizer todo mundo mesmo) toca um instrumento e/ou canta. Não apenas razoavelmente, mas muito bem. Meu pai é um ótimo cantor/compositor. Escreveu uma música country número um em 1976. Minha mãe também. Ela fazia parte do trio que cantava no show itinerante ‘Gunsmoke’ (James Arness) no final dos anos 50. Minha tia Reba e minha avó (Maxine) eram as outras duas que formavam esse trio. Minha irmã também é uma cantora incrível!

Cresci em estúdios quando criança. Meu pai (e minha mãe) estavam sempre gravando. Estúdios locais e grandes. Eles eram agenciados por Mike Curb nos anos 60 e participaram de alguns filmes do tipo 'Beach/Dune Buggy'. Sempre fazendo shows, sempre fazendo música. Então, quando as pessoas dizem que somos ruins, eu só rio ultimamente. Que coisa ignorante de se dizer. A música está no nosso sangue. No nosso DNA. Compor música está no meu sangue, no meu DNA. Podemos não ser virtuoses ou músicos chamativos, mas, para ser sincero, fico feliz que não sejamos. No entanto, temos nosso som e estilo únicos."
Sendo assim, Sweet conclui que as reações negativas vêm através de outro ponto. "Algumas pessoas simplesmente adoram odiar. Nos odeiam. Ciúme, inveja? Quem sabe. Quem se importa? Cheguei à conclusão de que o ódio por essa banda vem do ódio a Deus. É profundo. É triste. É patético. É superficial. É inútil.

Não temos nada a provar. Quebramos todos os limites, todas as regras e todas as estatísticas. E isso só irrita ainda mais os haters. Às vezes, conquistamos os de mente fechada. Às vezes, não. Independentemente disso, conquistamos mais do que poderíamos imaginar. Somos abençoados, fomos escolhidos e somos gratos. E ainda não terminamos."
Recentemente, o Stryper confirmou cinco shows no Brasil durante a turnê que celebra 40 anos de história, que teve início em 2024 – considerando a partir do lançamento do EP "The Yellow and Black Attack" (1984). Acompanhando a banda estarão dois outros nomes expressivos do hard rock cristão, Narnia e Bride.
As apresentações acontecem nas seguintes datas e locais – com ingressos já à venda através do Clube do Ingresso.

27/07 – São Paulo, Vip Station
28/07 – Curitiba, Tork N Roll
30/07 – Porto Alegre, Teatro AMRIGS
01/08 – Belo Horizonte, Mister Rock
02/08 – Rio de Janeiro, Sacadura 154
Fundado na Califórnia – inicialmente se chamando Roxx Regime –, o Stryper se tornou a primeira banda de hard rock/heavy metal com temática cristã a conquistar um disco de ouro e um de platina nos Estados Unidos. Os feitos foram alcançados, respectivamente, com "Soldiers Under Command" (1985) e "To Hell With the Devil" (1986).
Também foram os segundos artistas do segmento religioso a obter veiculação de videoclipes na MTV, após o duo DeGarmo and Key. "Free" e "Honestly" chegaram a aparecer entre os mais pedidos na parada da emissora – Dial MTV, a versão deles para o nosso famoso Disk MTV.

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