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Iron Maiden: "Senjutsu" em uma visão não xiita

Resenha - Senjutsu - Iron Maiden

Por Vinícius Barbosa
Postado em 18 de setembro de 2021

Senjutsu foi gravado entre março e maio de 2019, no Guillaume Tell Estúdio, na França, o mesmo em que a banda gravou o anterior The Book of Souls (2015) e o primeiro disco da atual formação, Brave New World (2000). Teve seu lançamento oficial e mundial no dia 03 de setembro de 2021. A arte da capa foi assinada pelo artista Mark Wilkinson, que já trabalha com a banda há alguns anos.

O disco foi produzido pelo produtor de longa data Kevin Shirley, o qual produz os discos do Maiden desde Brave New World, junto com Steve Harris, que novamente assinou a coprodução. Durante o fim do período de gravação das vozes, Bruce estava de muletas e uma bota ortopédica. Ele havia acabado de operar o tendão de Aquiles.

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Senjutsu é o segundo disco duplo de estúdio da banda a ser lançado. O primeiro foi The Book of Souls, em 2015.

1. Senjutsu

Senjutsu é a primeira música com o mesmo nome de um álbum a abrir um disco do Iron Maiden. A faixa título começa com uma sonoridade meio "doom" que nos leva a se enxergar em meio a uma tribo no meio da mata. Os solos são muito bem construídos, mas o destaque vai para o refrão e sua melodia.

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2. Stratego

Stratego é uma música bem Maiden, para os que reclamam que a banda não soa mais como antigamente. Ela contém todos os elementos que a banda apresentou ao longo de sua carreira. Dentre eles temos: estrofes cantadas e acompanhadas pela guitarra, um refrão para funcionar ao vivo, um baixo galopante, uma bateria acelerada e um solo com "fritação". Tivemos na quarta-feira (08/09/2021) um clipe bem interessante para a música.

3. The Writing on the Wall

The Writing on the Wall é uma das músicas que mais destoam de tudo o que o Iron Maiden costuma fazer. Nela temos: uma sonoridade folk com um pouco de southern rock. O refrão é bem cativante, os solos são bem construídos e tivemos um clipe bem legal para a canção.

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4. Lost in a Lost World

Lost in a Los World tem uma introdução climática e que emociona. Em certos pontos podemos assemelhar à Pink Floyd ou Uriah Heep. Sem contar em seu final cantarolado pela guitarra de Janick Gers e o baixo de Steve, enquanto Bruce narra uma letra linda.

5. Days of Future Past

Essa é a música mais curta e mais simples do álbum, teve boa parte baseada no filme Constantine, e apresenta um refrão mais "pop", remetendo um pouco ao de The Wickerman. Já o solo é bem simples se comparado às demais músicas do álbum.

6. The Time Machine The Time Machine

Traz diversas referências de músicas anteriores como, The Talisman, The Edge of Darkness e The Book of Souls. É Janick Gers imprimindo todo o seu estilo e nos mostrando seu jeito único de compor e tocar. E antes que digam em autoplágio, o nome disso é intenção modal. Essa é a primeira música em que Janick e Dave solam sozinhos desde Brave New World.

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Vale destacar a quantidade de violões que foram usados em Senjutsu. Tivemos violões em The Writing on the Wall, Lost in a Lost World e The Time Machine. Além de violões, tivemos Steve Harris usando bastante o seu baixolão, mais precisamente em Lost in a Lost World, Death of the Celts, The Parchment e Hell on Earth, que são justamente todas as músicas de sua total autoria.

7. Darkest Hour

Essa canção começa com um clima sombrio e sua letra tem um pouco sobre o Dia D e Winston Churchill. Pode ser considerada uma balada e apresenta bom solos, incluindo um tocado por Janick, junto do último refrão (e que belo refrão), que torna o ponto mais alto da música. Darkest Hour traz referências, principalmente no solo de Dave Murray, onde ele reproduz alguns "licks" já feitos no solo de Coming Home e Empire of the Clouds.

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8. Death of the Celts

Death of the Celts lembra muito The Clansman devido à sua introdução de clima celta e folk. Há uma boa passagem instrumental no período dos solos. Ela se encerra no mesmo clima da introdução, com Bruce cantando uma melodia cativante.

9. The Parchment

The Parchment nos apresenta um clima obscuro e bem medieval, o que nos remete à várias canções da banda, como To Tame a Land, Fear is the Key, Powerslave e The Book of Souls. Nela temos 6 solos de guitarra: 3 do Janick, 2 do Adrian e 1 do Dave. A construção da música é bem pensada e nos leva a outra dimensão. Essa canção mostra o quão bom Steve Harris compõe.

10. Hell on Earth

Hell on Earth fecha o disco da maneira clássica que o Iron Maiden costuma fechar. Ela que pode ser considerada a música mais completa do disco. Tem uma introdução longa e bonita. Conforme a música se desenvolve, podemos ver o baixo galopante de Steve acompanhar a bateria acelerada e cadenciada de Nicko. Além da guitarra de Janick acompanhando a voz do Bruce. Os solos são bons, há um riff bem emocionante de Adrian Smith que se repete duas vezes durante a música, e duas espécies de "refrães" que são apresentados na parte final da música e que nos emocionam. A música se encerra com os mesmos elementos da introdução e temos aquela sensação que o disco foi selado e finalizado com primor.

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Em Senjutsu tivemos ótimas contribuições do guitarrista Janick Gers, que não se mostrava tão marcante desde Dance of Death. Em contrapartida tivemos um Adrian Smith apagado, com solos e riffs sem muita inspiração, com exceção de The Writing on the Wall, onde leva a crer que ele usou toda a sua criatividade no solo. Já Dave Murray seguiu o padrão dos últimos 20 anos e não trouxe nenhuma novidade, com exceção de alguns efeitos "diferentes", mais precisamente "chorus" em alguns solos, como em Lost in a Lost World. Foi a primeira vez desde The X Factor que não tivemos nenhuma contribuição de Dave, em termos de composição. Antes disso ele só não havia contribuído em Powerslave.

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Senjutsu é um disco bem trabalhado e que mostra a maturidade da banda ao longo de seus 46 anos de carreira. Certamente irá figurar no top 10 da banda ao longo dos anos.

Não temos certeza se esse será o último trabalho inédito da banda, então nos resta apenas apreciar essa obra que, certamente, é um presente em meio a todo o caos que o mundo enfrenta.

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