RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Bangers Open Air confirma edição de 2026 e anuncia venda de blind tickets

Adrian Smith (Iron Maiden) vê futuro sombrio para novas bandas

"Tudo que eu não queria ser": o guitarrista com quem Jeff Beck não queria ser comparado

Ter uma Ferrari dourada é sucesso? Iggor Cavalera responde

Kirk Hammett (Metallica) admite que poderia ser um guitarrista melhor

Os gigantes do rock alternativo considerados por Lemmy Kilmister como "bandas sub-emo"

Geezer Butler admite pesadelos com o último show do Black Sabbath

Ghost faz história e chega ao número 1 da Billboard com "Skeletá"

A banda a que o Pink Floyd deve sua existência, segundo o baterista Nick Mason

Mãe de Cazuza vence deputado Marco Feliciano na justiça

A música ideal para apresentar o trabalho do Dream Theater, de acordo com James LaBrie

A canção dos Titãs que Nando Reis coloca entre uma das maiores da música brasileira

Kerry King explica por que prefere músicos mais velhos; cabelos brancos, mas dedos rápidos

Quando Gilmour percebeu que o Pink Floyd virou um fardo: "Estava ficando um pouco demais"

Para Max Cavalera, metal é "o que há de mais positivo no mundo"


Stamp

Glass Hammer: Elementos de prog clássico para criar sonoridade

Resenha - Breaking Of The World - Glass Hammer

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 30 de março de 2016

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Quando o rock progressivo era subgênero criticamente hegemônico, na metade primeira dos 70’s, os grupos/artistas principais tinham características próprias, podendo-se falar em sonoridade do Genesis, Yes, ELP, Mike Oldfield, Magma, Jethro Tull. A ventania punk e a febre da disco music sopraram o prog para o underground, mas seu som passou a constituir capítulos da gramática do rock. Idiossincrasias e cacoetes sônico-estiliísticos entraram para o repertório ao alcance das bandas novas, que podiam usá-los pra clonar clássicos ou recombiná-los a fim de originar sonoridades próprias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O veterano Glass Hammer começou a existir quando as bandas-madrinhas do prog eram defuntas ou dinossauras, no início dos 90’s. Sua fama de clonar o Yes não é de todo desmerecida, uma vez que em 2012, um de seus vocalistas, Jon Davison, foi convidado a substituir Jon Anderson no venerável combo britânico.

The Breaking of the World, que os norte-americanos lançaram ano passado, sem Davison, não pode ser acusado de clonagem, porém. Nas 9 canções, o Glass Hammer rearranja características e tiques nervosos de diversos medalhões prog para criar sonoridade própria, resultando em trabalho, que na maioria das músicas leva o ouvinte ao mais excitante do prog sinfônico de matriz setentista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mythopeia abre com teclado genesiano e a voz de Carl Groves e bastante do instrumental remetendo ao Yes, mas o resultado é Glass Hammer não imitando ninguém, mas inserindo-se numa tradição da qual se orgulha em participar e nós ouvintes, em amar. No meio do caminho, Mythopeia torna-se acústica para depois retomar seus teclados vintage à Yes.

A longa Third Floor é o epicentro desse álbum sofisticado. O tema não poderia ser mais sci fi, por isso, mais caro a fãs prog: a história do amor impossível entre um homem e um elevador. Seus extáticos 11 minutos têm teclados à Genesis, fase Foxtrot, voos de guitarra e teclados, mudanças de andamento, introspecção de piano e vocais exuberantes divididos em 3, inclusive a linda voz de Susie Bogdanowicz, fazendo o papel do elevador. Sem dúvida, um dos pontos altos na já longa história do grupo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Em Babyloon, a tradição prog cristaliza-se até na letra; quer mais anos 70 do que citar, por exemplo, o cruzamento do Rubicão? Quer coisa mais Triumvirat, que nomeou álbuns como Pompeii (1977), Mediterranean Tales (1972) e Spartacus (1975)? Além disso, há uma alusão a cruzar o "point of no return". Que progmaníaco não fará a conexão com Point of Know Return (1977), do Kansas? O teclado fluente acoplado a flautas malucas à Ian Anderson a faz um dos pontos altos de The Breaking of the World.

O menos de um minuto de A Bird When It Sneezes nos leva de volta Canterbury e a batalha entre violino e órgão nervoso, resgata Jean Luc Ponty e ELP, mas tudo jogado no liquidificador e batido como Glass Hammer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

The Breaking of the World tem seu quinhão de fillers, mas em sua maior parte é excitante e mais do que indicado para fãs do velho e duro de matar prog sinfônico.

Assistir vídeo no YouTube

Tracklist
1. Mythopoeia (8:34)
2. Third Floor (11:04)
3. Babylon (7:56)
4. A Bird When it Sneezes (0:34)
5. Sand (5:46)
6. Bandwagon (6:20)
7. Haunted (5:55)
8. North Wind (9:26)
9. Nothing, Everything (8:50)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS