Líris: Pop com letras inspiradas e instrumental competente
Resenha - Líris - Líris
Por Giorgio Moraes
Postado em 14 de abril de 2009
Se houvesse uma definição suscinta para o CD homônimo de estréia dos paulistanos do Líris, seria: Pop com letras inspiradas e instrumental competente.
Tal conceito já se apresenta em "Vento", música de abertura e que dá o tom do trabalho. As guitarras fortes e limpas de Peepo Alexandre e Nico Garcia, acompanhadas da bateria de Mike Maeda e do baixo de Vitor Lou, apoiando o belo vocal de Guilherme Rios: "É tarde demais pra eu querer as fotos que eu deixei". A linda "2 De Dezembro" tem um que de Gram, e já tinha chamado minha atenção quando conheci a banda via MySpace; "Aquilo Que Sobrou" alterna entre a suavidade e a força para dizer que "Agora eu sou aquilo que sobrou do que morava em mim". Em alguns momentos o Líris investe em direção ao Emocore, caso de "Alguém", 4ª faixa do CD; passeia por ritmos mais dançantes, como em "Caroline"; e desagua na suavidade de "Simples Assim". Mas não pense que isso significa prejuízo do trabalho, nem desnorteamento no que tange ao direcionamento musical. Tudo é feito com cuidado, para que o trabalho não soe como uma colcha nonsense de retalhos.
Ainda no campo dos destaques, foi impossível ficar inerte a "1986", com sua letra ácida sobre a juventude: "Garotos e garotas que sonham em voar um dia. Comem tanto o mundo que sofrem de bulimia". Não poderia ser mais certeiro!
Chamo atenção para a competente produção do CD (gravação, mixagem e masterização), toda feita em solo nacional. O belo encarte ficou à cargo de Gustavo Sazes (começo a achar que esse cara seja Deus: ele está em toda parte!)
O Ministério da Saúde Musical adverte: presenteie seus amigos com essa obra prima do novo Pop nacional.
Para conhecer mais:
http://www.myspace.com/bandaliris
http://www.liris.com.br
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