A música do Queen que veio antes de "Bohemian Rhapsody" e Brian May considera sua maior obra
Por Bruce William
Postado em 31 de maio de 2025
Embora o Queen tenha sido conhecido por arranjos grandiosos que pareciam exigir uma orquestra, tudo era feito por apenas quatro músicos. E boa parte dessa imponência vinha da guitarra de Brian May, que unia força e técnica com um senso melódico herdado tanto do rock quanto da música clássica.
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May ficou conhecido por algumas soluções inusitadas, como usar uma moeda no lugar da palheta e empilhar camadas de harmonia com precisão quase matemática. Em músicas como "Bohemian Rhapsody" e "Brighton Rock", ele elevou a guitarra a um papel quase orquestral, criando momentos que entraram para a história do instrumento.
Apesar disso, a parte que ele mais se orgulha como guitarrista está em uma música bem menos pesada: "Killer Queen". Quando a banda começou a trabalhar nela, May estava doente e ficou de fora das primeiras gravações. Ao retornar, Freddie Mercury sugeriu recomeçar do zero para incluir suas ideias, e a música tomou um novo rumo.

"O solo de 'Killer Queen' é uma coisa de três partes", contou May, em entrevista à Vulture. "Não acho que alguém tenha feito isso antes. As três partes não seguem só uma harmonia paralela, mas funcionam como contraponto, interagindo entre si." Ele ainda citou como inspiração um efeito de sinos tirado de um grupo de jazz britânico dos anos 1960, o Temperance Seven.
Para May, a canção é um exemplo perfeito de sua abordagem como guitarrista: "Não é selvagem, pesada ou explosiva, mas se encaixa perfeitamente na música. Adoro essa canção como uma obra de arte. É como uma pintura barroca — tudo tem seu espaço e pode ser apreciado sem excessos."

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