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Resenha - Of Clarity and Galactic Structures - Spirit

Por Oscar Xavier
Postado em 16 de maio de 2025

Na década de 2010 surgiram diversas bandas no cenário Black Metal que romperam com os padrões musicais e líricos que encontrávamos no gênero. Uma dessas bandas é a alemã THE SPIRIT, formada em 2015 por Manuel Steitz (bateria) e Matthias Trautes (vocais/guitarra/baixo), e que já conta com 4 álbuns de estúdio em sua discografia. O foco de hoje será seu terceiro álbum intitulado "Of Clarity and Galactic Structures".

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Lançado em 2022, o álbum contém uma arte de capa feita pelo artista israelense Eliran Kantor, que reflete bem a temática que irá ser abordada pela banda no decorrer do trabalho.

A primeira faixa, "Of Clarity and Galactic Structures", começa com um "ride bell" seguido do verso "I withdraw from this world and the tragedy of life, embrace the unknown do" (tradução livre: Eu me retiro deste mundo e da tragédia da vida, abraço o desconhecido), quase como uma missa profana com um presságio do tema a ser abordado pelo álbum, nossa pequenez diante da vastidão do universo sob um ponto de vista niilista e misantropo. A sonoridade da bateria está com mais destaque, dando uma maior energia às músicas. As influências do rock progressivo se fazem presente tal qual algumas músicas do álbum anterior na discografia da banda.

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"The Climax of Dejection" começa de forma caótica mas tão logo dá lugar a uma dinâmica musical mais cativante e experimental, que reforça a riqueza de detalhes na maneira de compor da banda. A música transita por diferentes ambientes como dueto de guitarras melódicas, grooves, blast beats, dando várias quebras de expectativa no decorrer dela.

"Repression", terceira faixa do álbum, inicia com um solo melódico, algo bem característico nas músicas da banda. O trabalho da cozinha é primoroso, um contrabaixo em completa sinergia com a bateria. Nos primeiros versos foi inevitável não notar uma semelhança com a música "Delirium" do SATYRICON, porém com uma pegada mais progressiva, uma faixa perfeita para um show ao vivo com o público cantando junto à banda. Na segunda metade da música a banda pisa um pouco no acelerador, mas a cozinha permanece em destaque com bastante técnica e uma riqueza de detalhes que vale cada minuto de atenção que é dado ao ouví-la.

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"Celestial Fire", minha favorita do álbum, merece uma atenção especial na bateria, onde nos primeiros versos há uma variação de andamentos entre "ride" e caixa, mostrando que a banda não tem medo de arriscar novas construções musicais. O refrão "Hail the celestial fire, mass ejections rising higher [...]" possui uma carga de energia poderosíssima, mostrando que o vocal também foi bem trabalhado no álbum. A música se encerra com riffs dissonantes e blast beats. Confira o videoclipe oficial da canção logo abaixo.

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"Transition", como o nome sugere, é uma transição para a parte final do álbum. São 52 segundos de acordes de guitarras limpas que nos conectam com as mensagens passadas no álbum.

A sexta faixa, "Timbre of Infinity", começa com riffs iniciais simples e versos que num primeiro momento dão ar de discurso, enfatizando a mensagem passada. Especificamente aos 02 minutos e 27 segundos são tocados andamentos perfeitos para um headbanging. Já na segunda parte da música ela se torna um instrumental, reduzindo a velocidade e agregando belíssimos riffs abertos, e posteriormente aumentando a velocidade com um trabalho de pedal duplo primoroso na bateria.

"Arcane Wanderer" constrói no início uma estrutura musical semelhante a da terceira faixa do álbum, com uma cozinha bem técnica e ênfase nos vocais. A música transita em andamentos com bastante groove e solos com escalas épicas, e encerra com um andamento bem acelerado.

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Encerrando o trabalho temos "Laniakea", uma faixa instrumental que começa com riffs bem técnicos e logo dá lugar a sintetizadores, o que não é comum nas composições da banda, e que servirá de base contínua pelo restante da música. Mais um elemento novo adicionado às composições dessa banda que não se habitua com o comodismo criativo, chegando assim ao final de mais um trabalho ousado.

Lineup:
M.T. - Vocais/Guitarras/Baixo
M.S. - Bateria

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Sobre Oscar Xavier

Headbanger, ouviu Heavy Metal pela primeira vez aos 11 anos de idade, o disco "Brave New World" do Iron Maiden, desde então não parou mais. Atualmente suas bandas favoritas são Pantera, Slayer, Dissection e Satyricon.
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