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A canção escrita como piada que se transformou em um dos maiores clássicos do rock progressivo

Por Bruce William
Postado em 29 de maio de 2025

Em 1971, o rock progressivo estava em alta. Enquanto bandas como Yes, Genesis, ELP e Pink Floyd lançavam álbuns cada vez mais elaborados, o Jethro Tull já colhia os frutos do bem-sucedido "Aqualung". Mas a associação da banda ao universo "prog" não agradou Ian Anderson, que decidiu responder com ironia: faria o disco mais pretensioso de todos — só que como uma grande piada.

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Foto: belchonock @ www.depositphotos.com
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Foi assim que nasceu "Thick As A Brick", lançado em março de 1972. Anderson escreveu o álbum inteiro em cerca de dez dias, levando diariamente novas ideias aos ensaios. Em suas palavras: "Chegava no estúdio com o que tinha feito de manhã. Ensaiávamos e retomávamos o que fizemos no dia anterior. Em pouco tempo, já estava pronto para gravar. A capa do disco levou mais tempo do que a música."

O conceito girava em torno de Gerald Bostock, um personagem fictício encarnando uma criança de oito anos que teria vencido um concurso de poesia com a letra da faixa-título. "Era uma ideia absurda", conta Anderson. "Havia quase um toque Monty Python nessa paródia. O objetivo era criar a 'mãe de todos os álbuns conceituais', com essa história maluca de um menino prodígio que teria escrito tudo. Muita gente acreditou mesmo, não entendeu que era brincadeira."

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Apesar do tom satírico, o vocalista admite que há passagens sérias no disco, inspiradas por suas próprias memórias de infância. O resultado foi uma peça musical contínua, dividida em dois lados por limitações do vinil, e com letras que misturavam crítica social, absurdos lúdicos e camadas de interpretação. E para deixar claro que tudo era intencional, até uma resenha falsa foi publicada no encarte, ironizando o próprio trabalho: "passagens banais" e "mudanças de compasso feias" eram algumas das críticas fictícias antecipadas.

A música foi editada como single, mas não chegou às paradas. O álbum, por outro lado, teve desempenho excelente: foi nº 5 no Reino Unido e chegou ao topo da Billboard americana, onde permaneceu por duas semanas. Ian Anderson não se incomoda com os rótulos de pomposo ou arrogante: "Essas palavras se aplicam ao rock progressivo e ao 'Thick As A Brick', mas são de propósito. Se você não entendeu a piada, foda-se."

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Se era uma brincadeira, acabou sendo levada muito a sério. Até hoje, "Thick As A Brick" é lembrado como um dos discos definitivos do rock progressivo, e talvez seja também o mais debochado de todos.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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