Jimmy Page diz quem é o melhor guitarrista solo da história: "Não chego aos pés dele"
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de maio de 2025
Reconhecido mundialmente como um dos maiores guitarristas da história do rock, Jimmy Page não costuma economizar palavras quando fala de música — e suas declarações sempre têm peso.
Responsável por riffs imortais à frente do Led Zeppelin, Page já havia feito história como músico de estúdio e membro dos Yardbirds antes mesmo de fundar a banda que redefiniria o rock pesado. Ainda assim, quando o assunto é improviso ao vivo, ele admite com humildade: há alguém melhor.
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Em uma rara declaração de admiração, Page apontou Ritchie Blackmore, fundador do Deep Purple, como o maior guitarrista de solos. "Quando se trata de um solo, eu não chego aos pés dele", afirmou (via Far Out). Ele reforçou a opinião em 2016, durante uma palestra na Universidade de Oxford: "Eu não conseguia alcançar aquele cara no palco, em termos de improvisação."
O reconhecimento impressiona, sobretudo pela fonte. Jimmy Page é conhecido justamente pela criatividade em solos e improvisações — tanto nos discos do Led Zeppelin quanto nas longas apresentações ao vivo da banda. A reverência a Blackmore ganha ainda mais força diante da rivalidade amistosa que existia entre os principais guitarristas da cena londrina dos anos 1960, como Eric Clapton, Jeff Beck, o próprio Page e, claro, Blackmore.

Jimmy Page e Ritchie Blackmore
Em entrevista à Classic Rock, Blackmore relembrou sua própria admiração por Page. "Fiquei impressionado com o que o Zeppelin fez. Eu queria fazer algo parecido. Se não desse certo, tocaríamos com orquestras pelo resto da vida." A aposta deu certo: Deep Purple In Rock, de 1970, foi um divisor de águas para a banda e para o gênero.
Já Page, cuja trajetória inclui gravações com nomes como The Who, The Kinks e Marianne Faithfull antes de alcançar o estrelato, sempre valorizou o improviso como uma arte espontânea. Reconhecer publicamente que outro músico o supera nesse campo revela não apenas humildade, mas também reverência a um talento que, como ele mesmo diz, "não pode ser tocado".

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