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Pleiades: jovens com competência de veteranos

Resenha - Pleiades - Pleiades

Por Gabriel Gonçalves
Fonte: blog Imprensa Rocker
Postado em 20 de setembro de 2010

Formada em 2005, na capital mineira, a PLEIADES chama a atenção em princípio por contar com músicos muito jovens. Cynthia Mara (Vocal), 17 anos; André Mendonça (Guitarra), 14 anos; Caio Porto (Baixo), 22 anos; e André Bastos (Bateria), 20 anos, surpreendem qualquer um que se aventure a escutar seu autointitulado álbum de estréia.

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Não é fácil rotular o estilo da banda, mas pode-se dizer que se trata de um Hard & Heavy com um pouco de progressivo e até umas pitadas de Thrash em certos momentos. O importante é que a banda faz excelente música, e todos se mostram músicos competentíssimos.

Produzido pelo veterano Gus Monsanto, vocalista da Revolution Renaissance, o debut da Pleiades os lança como a grande revelação da música pesada nacional dos últimos tempos. O profissionalismo se mostra constante, inclusive nos aspectos não musicais. O encarte do CD é irretocável, com uma capa simples, mas efetiva; letras de todas as músicas, fotografias muito bem feitas, além de todas as informações sobre a gravação do disco. Apenas um pequeno erro de digitação na letra da primeira música, que mostra a palavra "then", enquanto que o correto seria "them" – mas nada que ofusque o belo trabalho.

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Vamos às canções!

01. Fire, Fire
Abertura em grande estilo! Heavy de primeira, com refrão pegajoso e backings certeiros. A letra fala sobre uma garota que sofre todo tipo de violência, mas que permanece viva, para o desespero dos que a maltrataram. Performace de todos os músicos é ótima! Um começo arrasador!

02. Even If We Don’t Go
Um riff meio dedilhado no violão abre esta faixa, e logo depois a porrada começa num clima Prog Metal, com uma harmonia em contratempo. Quando menos se espera, a canção é lançada para um tempo reto, com ótimos riffs e um refrão arrasador, numa levada Hard/Heavy. A letra fala sobre perseguir seus sonhos e nunca desistir. Com certeza esta é um dos hits do álbum. Destaque para o excelente solo de guitarra do André Mendonça, de apenas 14 anos. Se prepare, porque você vai passar o dia cantando o refrão desta música.

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03. Nobody Buys Me Earings
Introdução com o baixo distorcido e a voz da fenomenal Cynthia Mara, de 17 anos, entra. Uma das características da banda que me surpreendeu foi a voz da jovem cantora, que soa autêntica. Você escuta e sabe que é ela, ao contrário de muitas cantoras que acabam desenvolvendo um mesmo estilo e timbre de voz ao cantar. Cynthia consegue lançar sua voz em melodias calmas e pesadas com uma desenvoltura espantosa. Quando a banda entra, dá pra sentir um cheirinho de Thrash no ar – isso mesmo: Thrash! O baterista André Bastos espanca seu kit, criando um ótimo trabalho de bumbo duplo, mas sem abusar deste tipo de técnica – o que é sempre bom. Mais uma vez o refrão te pega pelo pescoço, abre sua cabeça e coloca a melodia lá dentro. Excelente canção, que fala sobre a interminável busca por bens materiais em detrimento de riquezas mais importantes.

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04. I Blame
Mais uma que traz a tríade Heavy/Hard/Thrash, mesmo que o último seja em grau menor. Mais uma grande canção, com refrão grudento e solo espetacular do André Mendonça. Ótima técnica com o pedal "wah wah"! A letra fala sobre não ligar para o que as pessoas falam sobre de você. Aliás, é bom dizer que as letras são bem sacadas, longe de soarem clichês ou piegas. Mais um ponto para a Pleiades!

05. Before The Music Dies
De volta ao Heavy tradicional! A introdução vai de cara te lembrar da clássica "Two Minutes to Midnight", de vocês sabem quem (se eu tiver que explicar de quem é esta música, eu não durmo hoje). Mais uma excelente música! A letra fala dos golpes de marketing na música, com artistas produzidas feitos bonecas, mas sem conteúdo musical. No refrão há uma frase genial: "Before the music dies, do you wanna buy me?" (em português: "antes que a música morra, você quer me comprar?"). Mais uma vez o solo de guitarra é lindo, bem com jeitão do Maiden, inclusive. O refrão também é daqueles que você consegue acompanhar após a primeira audição. Chegamos na metade do disco, e sinceramente não consigo vislumbrar nada que possa ser apontado como ponto fraco.

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06. Insonmnia
Canção muito bem trabalhada, cheia de variações, mas sem parecer uma colcha de retalhos. Cada nova harmonia serve exclusivamente à música. Esta tem um pouco de Prog também e, mais uma vez, o refrão joga tudo para cima, com uma bela performance da Cynthia. Aqui também vale destacar a produção do Gus Monsanto. Tudo soa nítido, com arranjos interessantes e, mais importante, sem firulas desnecessárias.

07. Find The Same Way
Lindo começo, com um teclado dando o clima para ótimas frases na guitarra, mostrando a veia progressiva da banda mais explicitamente. Depois o peso entra e revela excelentes performances de todos, mas vale destacar a inspiradíssima cozinha do baterista André Bastos e do baixista Caio Porto. Esta canção fala sobre ser atormentado e viver com os erros e más escolhas que tomou na vida. Em boa parte ela segue um linha Heavy, meio progressiva, mas novamente é possível identificar características do Thrash aqui e ali. O final da música é de excelente bom gosto, com um belo solo do André Mendonça. O refrão desta vez não é daqueles grudentos, apesar de bem interessante.

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08. In My Dreams
Mais uma que mostra claramente as influências progressivas da banda, com andamento no contratempo. Esta também é uma faixa bem variada, que mostra a maturidade da banda ao compor, apesar da pouca idade dos integrantes – talento é talento. A letra desta vez pega um pouco mais leve e fala de um amor platônico, mais uma vez sem ser piegas. A música cumpre muito bem seu papel, mas fica a sensação de que ela não está no mesmo nível das anteriores, apesar de, ainda assim, ser uma grande música. Nesta, a banda é o destaque: todos executam ótimas performances.

09. Pleiades
Um belo dedilhado no violão abre esta faixa, que dá nome à banda e ao álbum. "Pleiades" se mostra uma canção bem "Iron Maideniana", com ótimas cavalgadas, um solo que parece ter saído dos dedos de mr. Adrian Smith; mas o melhor é que não parece ser uma tentativa de imitação, apenas o resultado de uma das influências da banda. Esta música volta a jogar o álbum ao nível de antes, com um refrão arrasador, solo maravilhoso e letra bem sacada. Fala, logicamente, sobre a civilização Pleiadiana – civilização extraterrestre originada do grupo de estrelas das Plêiades. Diz-se que os Pleiadianos são seres altamente evoluídos, muito mais que os da espécie humana, e que seus ancestrais fizeram parte de um universo que atingiu sua conclusão. Também são vistos como um grupo de seres iluminados que se dispuseram a ajudar os terráqueos a alcançar um novo estágio evolutivo. Muitos estudiosos do assunto acreditam que grandes obras da humanidade, como as pirâmides do Egito ou a Stonehenge na Inglaterra, contaram com a ajuda dos Pleiadianos.

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10. Freedom (Bonus Track)
"Freedom" é uma bonus track com introdução que traz uma bela melodia no piano, para logo em seguida a banda entrar no acompanhamento. A música em si é excelente, com uma pegada Hard/Heavy/Thrash, e fala sobre a liberdade de poder andar por aí sem medo. Apesar da qualidade, alguma coisa – talvez algum efeito – na voz da Cynthia, na hora que ela grita a palavra "freedom", no refrão, soou um pouco estranha. O mesmo que foi dito sobre "In My Dreams" pode ser dito sobre esta canção: música excelente, mas que fica um pouco abaixo das outras. Na minha opinião, a banda poderia ter deixado ela como a nona faixa, e fechado o álbum com "Pleiades". De qualquer forma, a canção está longe de ser uma faixa ruim, ou até mediana. Ela é muito boa, mas haveriam melhores escolhas para a conclusão do álbum.

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Conclusão:
Nada além de fenomenal pode ser dito sobre este álbum. A estréia de uma banda formada por músicos muito jovens, e que mesmo assim mostrou-se mais madura e talentosa do que muito grupo veterano. Não à toa, já dividiu o palco com monstros sagrados do Rock n’ Roll, como Deep Purple, Steppenwolf e Sepultura – inclusive o Andreas Kisser já andou elogiando a Pleiades em sua coluna no "Yahoo".

Uma pena que o mercado fonográfico seja uma piada nos dias atuais. Em outros tempos, as gravadoras – internacionais, inclusive – estariam disputando a tapa uma banda como a Pleiades. Se eles conseguirem evoluir – e têm tudo para que isto aconteça – um novo grupo em breve estará no mesmo panteão onde brilham o Angra, o Sepultura e o André Matos.

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Obrigatório para qualquer um que goste de Hard Rock ou Heavy Metal!

Aproveito a ocasião para avisar a todos os "Leitores Rockers" que na próxima quarta-feira, 22 de setembro, o novo podcast do blog será publicado, e contará com entrevistas exclusivas com Cynthia Mara e André Bastos, vocalista e baterista da Pleiades. Não percam!

Myspace da Pleiades:
http://www.myspace.com/bandapleiades

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