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Roça N' Roll: Uma celebração ao Metal e Rock and Roll

Resenha - Roça and Roll 14ª edição (Varginha, Minas Gerais, 16/06/2012)

Por Écio Souza Diniz
Fonte: Pólvora Zine
Postado em 26 de junho de 2012

O Roça and Roll já se tornou uma tradição para os headbangers mineiros, e este ano na 14ª edição do evento, atrações de peso passaram pelos palcos tira couro e sete orelhas, e pela tenda combate. Você caro leitor, deve estar se perguntando o porquê dos palcos principais do evento atenderem por esses nomes. Essa é uma história interessante, pois os nomes foram baseados no mítico personagem sul-mineiro Januário Garcia Leal, popularmente conhecido como sete orelhas, pois após o assassinato de seu irmão, João Garcia Leal, por sete irmãos que o amarraram em uma árvore (uma figueira, apelidada de Tira Couro) e retiraram toda pele de seu corpo. O personagem, Januário, na ausência de eficácia do sistema jurídico, decidiu tornar-se justiceiro e vingar o irmão, matando os sete assassinos, e arrancando-lhes as orelhas, com as quais fez um colar. Foi exibido durante o evento um documentário contando esta incrível história, que fora criado por Bruno Maia (KERNUNNA, ex-TUATHA DE DANANN), o organizador do evento. Muito louco o contexto abordado para o evento, não acha? Mas isto foi apenas uma das boas atrações que rolou na Fazenda Estrela.

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Ao chegar no local do evento, já me deparei com os veteranos do DZK, mandando seu punk direto e sem firulas, levantando a galera. Na tenda combate, rolou o Thrash metal bem feito dos mineiros do DEADLINESS, banda formada por Roberto Antunes (Guitarra, Vocal), seus dois filhos Igor Antunes (Guitarra) e Icaro Antunes (Baixo) e Moises Túlio, novo baterista da banda. Este foi um show para os fiéis ao underground.

Para os fãs daquele Heavy metal mais épico a lá BLIND GUARDIAN, os mineiros do LOTHLORYEN, que já estão virando tradição nas edições do Roça, não deixaram por menos e com muita energia mandaram músicas dos ótimos "Some way back no more" (2008) e "Of bards and madmen" (2005), além do mais recente trabalho, "Raving souls society".

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A fim de esquentar mais o roça, veio o Heavy metal intrincado e cantado em português do CARRO BOMBA, divulgando seu quarto álbum, "Carcaça" (2011), além de terem tocado pedradas do clássico "Nervoso" (2008).

Na sequência veio a banda MAESTRICK, executando um Prog metal bem sacado, com bases fortes e atmosferas variadas, nos sons de seu debut "Unpuzzle" (2011) e ainda levantou a galera com o cover de ‘Aqualung’ do JETHRO TULL. Realmente mostraram ser uma banda promissora do estilo aqui no Brasil.

O som gótico da banda GOATLOVE veio para embalar a atmosfera densa e psicodélica do festival. A banda mostrou um alto entrosamento entre os músicos, e o vocalista Roger Lombardi com seu vocal forte e presença imponente. Com a sonoridade que mescla o punk, o hard e o dark, as músicas ´Blade of love´, ´St.Pity´, e, sobretudo, ´Ultramarine dog´ foram novidades que me agradaram ao conhecê-las.

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A banda está para lançar seu primeiro álbum "The goats are not what they seem", enquanto isso se você é fã de bandas como SISTERS OF MERCY, não deixe de baixar e ouvir os EPs do GOATLOVE, "Look What The Goat Dragged In" (2008) e "Automatic Fire" (2010).

Após essa onda viajada de um bom som progressivo, chegou matando a pau os paranaenses do DOMINUS PRAELII, que com certeza, surpreenderam não somente a mim, mas a todos. O show desses caras foi uma estrondosa avalanche de Heavy metal tradicional, naquele naipe "forjado no aço", se é que me entendem. Um conselho a vocês que curtem SAXON, RUNNING WILD, JUDAS PRIEST e ONSLAUGHT, ouçam os discos "Holding the flag of war" (2002) e "Bastard and killers" (2006) e confiram por si mesmos.

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Uma banda que muitos esperavam para conferir era a KERNUNNA, nova banda de Bruno Maia (ex-TUATHA DE DANANN) que fazia ali sua estreia ao vivo. O som é composto por elementos da música celta, mpb e rock progressivo, com alguns elementos novos, como gaita de folen, e arranjos bem feitos, e segundo o próprio Bruno Maia, a banda é uma continuação natural do TUATHA DE DANANN . Como não poderia deixar de ser, fizeram a alegria dos fãs tocando também clássicos do TUATHA como ‘The last words’, ‘Land of youth’ e ‘The dance of the little ones’.

O momento obscuro do evento chegou com o show dos suecos do SAMAEL, banda já renomada no Black metal através de seus primeiros trabalhos "Worship him" (1990), "Blood ritual" (1992) e "Ceremony of opposites" (1994), e o ponto alto do show foi a música ‘Black trip’ do último álbum citado. Para estender mais ainda a bandeira da Suécia, o GRAVE deu uma surra de Death metal, com uma performance de respeito aos sons dos clássicos álbuns "Into the grave" (1991), "Back from the grave" (2002) e o recente "Burial ground" (2010).

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Outra banda bastante esperada por muitos era o SHAMAN, que após a debandada de André matos, levando consigo Hugo e Luis Mariutti, deixou por um tempo a dúvida no ar sobre como e se prosseguiria dali para frente. No entanto, o baterista Ricardo Confessori reuniu um time de bons músicos, composto por Tiago Bianchi (vocal), Léo Mancini (guitarra) e Fernando Quesada (baixo). A performance estimulante de todos, sobretudo Tiago, tornou o show algo muito bom de assistir, e também tocaram músicas de toda a carreira da banda, desde músicas do clássico "Ritual", até o mais recente trabalho, "Origins" (2010).

Após horas de muito Metal, era hora de algo mais Rock and roll pintar no pedaço, e assim foi, com o DR.SIN, que pela segunda vez seguida, levantaram o astral da galera, já cansada, com seu Hard/Heavy de ótima qualidade. Novamente, eles demonstraram que também podem ser fortes candidatos a ser tradição do evento, pois o show foi tão bom quanto o da edição anterior. Além de clássicos inegáveis como ‘Isolated’, ‘Fire’ e ‘Miracle’, eles também mandaram sons interessantes de seu mais recente álbum, "Animal" (2011). Pra dar aquela vontade nos fãs, fizeram aquela velha cena de "estamos indo embora", mas voltaram e falaram do que muitos brasileiros gostam: "Futebol, mulher e rock and roll". Preciso dizer mais alguma coisa?

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No fechamento do evento, numa madrugada com um frio de rachar, e todos exaustos após a extensa maratona sonora, pra esquentar o lugar, as paulistas da NERVOSA, desceram a lenha com músicas agressivas e uma boa interação com o público. E assim, termina mais uma edição deste grande e tradicional festival brasileiro de celebração ao Metal e Rock and roll.

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Sobre Écio Souza Diniz

Graduado em Ciências Biológicas e pesquisador na área de Ecologia e Evolução vegetal, sempre foi aficionado por leituras sobre o mundo do Rock/Metal. Além do metal, tem como paixões filmes de terror e épicos. Já participou como vocalista de várias bandas de Death/Grind, mas como nenhuma vingou se encontrou melhor em redigir matérias, fundando há alguns anos atrás o Pólvora Zine. Colabora também com vários sites especializados e com a revista Roadie Crew. Suas bandas preferidas são Iron Maiden, Black Sabbath, Dio, Dorsal Atlântica, Candlemass e Sarcófago.
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