RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Rock, heavy e algumas reflexões a respeito (talvez com um mea culpa)

Por Rodrigo Contrera
Postado em 07 de março de 2018

Meu último post bem acessado teve algumas tretas. Foi sobre a Sandy com o Angra, e teve bastante gente que reclamou de minhas posições (que o Angra vai passar, etc.). Não vou entrar nelas por enquanto.

Ocorre que isso me fez procurar mais informações, e me localizar melhor no que diz respeito àquilo sobre o que comento. No fundo, minhas posições continuam basicamente as mesmas, mas tenho que dar a mão à palmatória no sentido de que alguns retoques eu senti que preciso fazer.

No primeiro caso, o fato é que, apesar de meu gosto pelo heavy melódico e por outros tipos de rock, minha formação tem outro foco. Sou bastante ligado à música erudita, e viajei bastante pela América Latina, então não me deixo levar muito facilmente pelo apelo à raiz, ao folclore, às origens mais indígenas do nosso continente e de nossa formação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Por outro lado, meus critérios quanto àquilo "que fica" deve muito à literatura, dada minha atração pela poesia. Num outro artigo falarei disso, e por que considero que haverá bandas e músicos que realmente ficarão, enquanto outros farão sucesso, sim, e bastante merecido, mas não chegarão a tanto.

No que diz respeito àquilo que estou revendo, tem a ver com vídeos que tenho visto no Youtube de garotos (em relação a mim) que acompanham a cena heavy e rock mais de perto. Pois noto que existe um conhecimento nessa galera mais recente pelo qual eu havia passado batido.

Isso não significa que eu tenha que me render a certas coisas, ao trabalho de alguns vocalistas, ou mesmo à tradição formada por bandas mais bem-sucedidas, como o próprio Angra. Meus critérios continuam sendo outros. Por outro lado, tenho que admitir que em vários quesitos essas bandas me superaram, ou até superaram algumas de minhas expectativas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Fato é que, se antes eu era apenas um intrometido que opinava sem pensar muito, e que em outra fase se meteu a pesquisar nos alfarrábios para fazer textos mais contundentes de informação histórica (sem entrar no mérito da trajetória das bandas), hoje começo a navegar em águas mais recentes. Vejo as bandas mais jovens, e as avalio aqui do meu jeito. Mas deixo claro: quase nada me surpreende.

Noto, porém, que muitos dos que nos lêem parecem apenas fãs meio cegos às suas paixões, e que não parecem se dar ao luxo de pensar um pouco mais, ou de tentar enxergar com outros olhos aquilo que eles próprios tanto idolatram como abominam. Pois hoje eu mesmo vejo de forma diferenciada antigos ídolos. E percebo que mudei. E percebo que meus critérios não eram tão ponderados como hoje.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Por outro lado, começo a ver como há movimento por detrás desta aparente modorra de bandas que vão embora e outras que chegam, e da maioria que nem tem condições de se sustentar. Há uma galera bastante grande que sustenta o estilo. E há discussões que estão bastante distantes de serem superficiais. É interessante.

É interessante navegar, como eu faço, em tantos mares diferenciados. No âmbito da música contemporânea, experimental, rock, folk, heavy e outros estilos mais extremos. E fazer conexões com outros âmbitos, como a literatura ou mesmo a história. Há aqui vários que fazem o mesmo. Eu tento jogar aqui alguns de meus rebentos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Mas só sustento que, quando opino, não é com base num chutômetro qualquer. No caso daqueles que vão e que ficam, é preciso saber do que se fala. No que diz respeito a história, é preciso ter vivenciado as lutas. Ter colocado a cara para bater. No que diz respeito a letras, é preciso algum conhecimento mais aprofundado de estilo.

De resto, continuo escrevendo. Logo mando material sobre o Regis Tadeu, ainda sobre o Omni, sobre legados de bandas que vão e que ficam, e sobre percepções a respeito da cena atual do rock. Talvez o Whiplash não seja bem a tribuna mais adequada, para falar a verdade. Mas gosto do contraditório. Só prefiro mesmo argumentos. Dizer que algo é morno é mais para quem tem à sua frente um prato de sopa. Não para quem quer usar a razão. Ou se dispõe a isso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Dream Theater: Mike Portnoy, o deus que cometeu pecado

Los Hermanos: Por que as pessoas se incomodam tanto com eles?


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | Alex Juarez Muller | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rodrigo Contrera

Rodrigo Contrera, 48 anos, separado, é jornalista, estudioso de política, Filosofia, rock e religião, sendo formado em Jornalismo, Filosofia e com pós (sem defesa de tese) em Ciência Política. Nasceu no Chile, viu o golpe de 1973, começou a gostar realmente de rock e de heavy metal com o Iron Maiden, e hoje tem um gosto bastante eclético e mutante. Gosta mais de ouvir do que de falar, mas escreve muito - para se comunicar. A maioria dos seus textos no Whiplash são convites disfarçados para ler as histórias de outros fãs, assim como para ter acesso a viagens internas nesse universo chamado rock. Gosta muito ainda do Iron Maiden, mas suas preferências são o rock instrumental, o Motörhead, e coisas velhas-novas. Tem autorização do filho do Lemmy para "tocar" uma peça com base em sua autobiografia, e está aos poucos levando o projeto adiante.
Mais matérias de Rodrigo Contrera.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS