Eric Clapton: "Cocaine" é uma canção antidrogas segundo ele
Por Felipe Augusto Rosa Miquelini
Fonte: Contact Music
Postado em 07 de outubro de 2006
Em 2006, ERIC CLAPTON ficou chocado quando assistiu uma filmagem de si mesmo na turnê de 1997, pois achou que na época tocava guitarra muito melhor!
O músico teme que suas habilidades venham se esvaindo, não apenas como instrumentista mas também como vocalista. "Acho que definitivamente eu estou em declínio", comentou. "Fiquei chocado ao perceber o quão mais proficiente eu era do que atualmente. Foi bom, de certa forma, porque agora eu tenho noção da realidade que minha vida é. Eu não consigo mais fazer o que costumava fazer, seja com minhas mãos ou minha voz ou qualquer coisa".
Clapton reviu a promessa de não mais tocar "Cocaine" nos shows ao vivo, alegando que a canção pode ser vista agora como uma música anti-drogas. Ex-viciado não somente em entorpecentes mas também em álcool, o guitarrista deixou de tocar a música, escrita por J.J. CALE, depois de ficar "limpo" pela primeira vez, mas depois percebeu que a canção pode ser vista de uma maneira positiva ao se ouvir as letras.
Ele diz: "Eu pensei que pudesse estar dando a mensagem errada às pessoas que estavam no mesmo barco que eu. Mas depois de analisar, entendi, que a música, se qualquer coisa, não é nem ambivalente, é uma música anti-drogas. E então eu pensei que podia haver uma melhor forma de tocá-la, de abordá-la de uma ponto de vista mais positivo. E continuar tocando-a ao vivo, não como uma música pró-drogas, mas apenas como uma constatação da realidade que elas criam. É uma daquelas músicas que é possível entender de qualquer forma que você queira. Mas está claramente dito no primeiro verso: 'Se você quer descer, descer até a sarjeta,' eu quero dizer esse é o foco principal da música. É sobre isso que a música fala, é isso, sabe, há um preço".
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