A música do Angra que foi a mais difícil para Felipe Andreoli aprender quando entrou
Por Gustavo Maiato
Postado em 14 de dezembro de 2023
Na primeira formação, o Angra contava com Luis Mariutti no baixo, que foi responsável por diversas linhas marcantes do instrumento nos três primeiros discos. Após a entrada de Felipe Andreoli, no álbum "Rebirth", o desafio do novo integrante não se resumiu em aprender as novas músicas, mas também estudar as canções antigas que haviam sido gravadas por Mariutti.
Em entrevista ao Ciência sem Fim, Felipe Andreoli foi questionado sobre qual foi a música mais difícil de aprender do catálogo do Angra quando ele entrou na banda. Em sua resposta, Andreoli lembrou de "Carolina IV", hit presente no álbum "Holy Land" e que é caracterizado por sua duração bastante longa.
"O grande charme do Angra é esse tempero brasileiro. Quando entrei no Angra, a mais difícil de aprender foi a ‘Carolina IV’. Ela é uma música longa e rápida. A principal dificuldade para mim não era tanto a velocidade, porque eu tinha técnica para tocar naquela velocidade. Mas eu nunca tinha precisado usar essa técnica com tanta constância. A música tem mais de 10 minutos e muitos deles são só coisas muito rápidas. A resistência foi a principal dificuldade"
Angra e "Carolina IV"
O Angra construiu um extenso repertório ao longo de sua carreira, apresentando composições que abrangem uma variedade de temas, desde títulos simples como "Time" e "Speed" até criações mais elaboradas, exemplificadas por músicas como "Black Hearted Soul" e "Light of Transcendence".
Em um episódio do programa Amplifica, Rafael Bittencourt foi questionado sobre a ausência de músicas com nomes de mulheres no repertório do Angra, algo comumente encontrado no cenário do rock e do metal. Em sua resposta, o músico destacou a presença da música "Carolina IV", que, apesar de não abordar uma mulher, atendia a essa demanda por composições com nomes femininos.
"Sim, temos uma música com nome de mulher, a ‘Carolina IV’. Apesar de não se referir a uma mulher, a inspiração veio de um barco, que, na verdade, era um ônibus. Essa história curiosa se desenrolou durante uma sessão de fotos. O ônibus, batizado de ‘Carolina IV’, enfrentou dificuldades em uma serra, impossibilitando sua subida. Tivemos que descer, e o motorista habilmente contornou a situação", explicou Bittencourt.
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