Os co-headliners do Knotfest 2024 decepcionaram? Veja análise de jornalista
Por Igor Miranda
Postado em 28 de outubro de 2024
O canal de YouTube do site IgorMiranda.com.br publicou vídeo com análise a respeito dos shows do Knotfest Brasil, festival realizado no Allianz Parque, em São Paulo. A filmagem conta com participação do jornalista Thiago Zuma, que cobriu o evento pelo site.
Em sua análise, Thiago Zuma apresentou reflexões a respeito de duas bandas que podem ser consideradas "co-headliners" do evento. Incontestavelmente, o Slipknot foi a atração principal dos dois dias. Todavia, no sábado, a última banda internacional a tocar antes deles foi o Mudvayne. Já no domingo, o posto foi ocupado pelo Bad Omens.
A respeito do Mudvayne, Thiago Zuma pontua:
"Acho que o Mudvayne estava no dia errado. Se colocasse o Till Lindemann no sábado, teria combinado mais com os gostos do público. O Mudvayne tocou num dia que tinha Meshuggah, Amon Amarth, Dragonforce, que levaram um público um pouco mais orientado ao tradicional. O Amon Amarth teve um show digno de co-headliner, seria headliner fácil do Bangers Open Air. Foi mais empolgante que o Mudvayne, que abriu tocando duas músicas do segundo disco, 'The End of All Things to Come', que é famoso - e mesmo assim não gerou reação. Se comparar com o P.O.D., que tocou cedo no segundo dia, a reação do P.O.D. foi muito maior. [...] No mais, festival é bagunça, o povo está bebendo desde cedo e quer se divertir. Quando entra o Mudvayne e faz um show introspectivo como foi, com até mesmo o palco bem escuro, o público não se sente cativado a participar."
Conduzindo a transmissão, Igor Miranda complementa:
"Duas coisas diferentes podem ter influenciado também. Primeiro, o Amon Amarth é antigo de festivais, percorre esse circuito há muito tempo. Já o Mudvayne está voltando agora e eles não têm muito essa cultura do show de festival, onde você precisa engajar um público que não necessariamente te conhece. Já em relação ao P.O.D., acho que o Mudvayne também sofre da questão de nunca ter vindo ao Brasil até então. O P.O.D., que teve mais ou menos o mesmo padrão de popularidade na época do auge do nu metal, veio outras vezes, inclusive quando ainda desfrutava de seu auge. Um público mais casual talvez conhecesse mais P.O.D. do que Mudvayne."
Já em relação ao Bad Omens, Thiago Zuma reflete:
"É uma banda grande lá fora nos dias de hoje, mas o que é o show deles. É basicamente um videoclipe. Isso vem para o bem e para o mal. A banda toca ao vivo, não é como a Poppy que parecia playback. Mas o show fica engessado. Tem uma música, aí vem um vídeo complementando a narrativa toda por trás. Os vídeos se alternam com as músicas."
Isso não significa que a apresentação do grupo americano não encantou os fãs. Entretanto, o formato pode ter dialogado mais com eles do que com a fatia de público casual presente para assistir a outras atrações.
"A galera que estava lá era fã e cantou junto. Eles têm esses refrãos bem melodiosos, lembrando o Linkin Park. Fácil de cantar. E o público cantava as letras inteiras, não só refrão. Quem foi para vê-los, deve ter saído impressionado. Mas para mim, para meu conceito de show, foi engessado. Nos momentos não-engessados, eles tocaram músicas dos primeiros discos. Nem gosto tanto desses álbuns, mas era nesses momentos em que o clima mudava, que surgiam as rodas mais legais, saía um pouco do roteiro."
Assista abaixo ao trecho em que o assunto é comentado.
Confira também a transmissão original completa, trazendo comentários sobre outros assuntos.
Knotfest Brasil 2024
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