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Manifesto 2025

O álbum dos Rolling Stones considerado por Mick Jagger "meu ponto mais alto"

Por André Garcia
Postado em 03 de junho de 2025

Em 1972, fugindo dos exorbitantes impostos que pagavam na Inglaterra, os Rolling Stones foram gravar seu novo álbum na França. Lá eles, já milionários, alugaram uma mansão em Paris, onde se cercaram de groupies, viciados, traficantes (e músicos).

Foi como crianças que pela primeira vez vão passar o fim de semana longe dos olhares vigilantes de seus pais.

Sem ninguém que pudesse dizer não a eles, eles viveram aqueles que provavelmente tenham sido seus dias de mais farra, hedonismo, chapação e loucura. Era uma mistura de gravação e festa que atravessava dias e noites seguidas.

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Foto: Divulgação
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A única regra era ser o mais desregrado possível. O caos era tamanho que chegava acontecer deles terem que fazer gravações por terem perdido as fitas gravadas na noite anterior.

Apesar de tudo isso, o resultado foi um disco considerado por muitos o puro suco de rock n roll. Álbum duplo composto de músicas totalmente diferentes umas das outras, foi comparado ao "White Album" (1968) dos Beatles.

Conforme publicado pela Far Out Magazine, ao The Talks Mick Jagger disse considerar aquele trabalho seu ponto mais alto:

"O 'Exile on Main Street' marca meu melhor momento. Bom, com certeza é um bom trabalho, e foi um período muito criativo, um período muito bom. Muita coisa boa surgiu naquela fase da [nossa] música."

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Na época do lançamento ele não escondia sua empolgação:

"Esse disco novo é sinistro pra c*ralho. Tem um montão de músicas diferentes, é bem rock n roll, sabe?"

Algum tempo depois, no entanto, o vocalista confessou a Andy Greene sua frustração pela fraca recepção que o disco teve:

"Sempre tive muito respeito por esse disco. Foi difícil, porque as pessoas não gostaram quando saiu. Acho que elas acharam difícil de digerir, por causa da duração. Na época, o acesso a ele não era tão simples. As críticas foram meio mistas. Muita gente achou o álbum meio inacessível, meio difícil."

Apesar da frieza inicial, com o passar dos anos o "Exile on Main Street" ganhou ares de cult e foi finalmente reconhecido:

em 1993, a Entertainment Weekly o colocou em #1 no top 100 de maiores CDs; em 2000, a revista Q o colocou em #3 no top 100 de maiores álbuns britânicos de todos os tempos; em 2001, a VH1 o colocou em #12 em sua lista de melhores álbuns de todos os tempos; em 2003, a Pitchfork o colocou em #11 no top 100 de melhores álbuns dos anos 70.

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Por mais que seja tão apreciado por Mick Jagger, o "Exile on Main Street" tem uma música que só foi tocada ao vivo pelos Stones uma única vez, "Ventilator Blues" — a única a creditar o guitarrista Mick Taylor como co-autor.

No livro According to the Rolling Stones o saudoso baterista Charlie Watts relembrou:

"A gente sempre ensaiava 'Ventilator Blues' [para tocar nas turnês]. É uma grande faixa, mas a gente nunca conseguia tocar ela tão bem quanto na gravação. [Sempre] algo não saía direito; quando não era Keith [Richards] tocando diferente, era eu tocando errado. É uma bela música, mas é bem complicadinha…"

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Confira abaixo a única vez que os Rolling Stones tocaram "Ventilator Blues" ao vivo, em 1972:

Em seus primeiros anos, todos os membros dos Rolling Stones eram (mais ou menos) certinhos — exceto seu fundador, o guitarrista Brian Jones. Ele desde o começo era o que realmente vivia o sexo, drogas e rock n roll.

Após sua morte em 1969, entretanto, parece que seus colegas resolveram compensar sua ausência também metendo o pé na jaca. Coincidência ou não, foi no começo dos anos 70 que eles mais usaram drogas e mais viveram um caos. Principalmente Mick Jagger e Keith Richards.

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Nessa época chegou a rolar um bolão na Inglaterra de qual seria o próximo rockstar a morrer de overdose: Keith Richards ficou em primeiro lugar, seguido de Lou Reed.

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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