Mick Jagger fala sobre o erro que levou ao fim dos Beatles, e que seria fácil de se evitar
Por Bruce William
Postado em 26 de julho de 2025
Poucos grupos tiveram uma trajetória tão intensa e concentrada quanto os Beatles. Em apenas uma década, os quatro rapazes de Liverpool gravaram 12 álbuns, lançaram 22 singles, fizeram mais de 1.300 shows e participaram de cinco filmes, enquanto atravessavam polêmicas, mudanças culturais, drogas e perdas pessoais. Quando anunciaram a separação, em 1970, nenhum deles havia ainda completado 30 anos.
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Apesar da admiração mútua, os Rolling Stones nunca perderam a oportunidade de dar uma cutucada os Beatles, especialmente pela decisão de abandonar os palcos em 1966. Keith Richards já disse que, ao parar de se apresentar ao vivo, a banda perdeu o contato com sua essência. Mas foi Mick Jagger quem resumiu, de forma ainda mais direta, o que teria impedido a dissolução: "malas de viagem, não casas de campo".
A frase foi dita por Jagger à revista New Musical Express ainda em 1970, e resgatada pela Far Out. Para ele, músicos devem viver em movimento, tocando para o público, em vez de se isolarem no conforto de mansões. "Acho que, se eles tivessem continuado na estrada, talvez ainda estivessem juntos", disse. Embora reconheça que John e Paul já não viam isso como possível, ele acredita que Paul, ao menos, teria conseguido.
"O Paul poderia fazer isso. Dizer: 'Esse é meu show solo, vou cantar minhas músicas com um violão'. E as pessoas iriam ouvir. Não haveria mais garotas gritando ou atirando coisas na banda. Isso não existe mais. Mas acho que eles acreditam que ainda existe. Só que você precisa ir até as pessoas", completou.
Enquanto os Beatles buscavam paz em retiros espirituais e propriedades no interior, os Stones seguiam estrada afora, firmando a crença de Jagger de que o segredo da longevidade no rock talvez estivesse mesmo nas rodinhas da mala, e não nas cercas brancas dos subúrbios.
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