RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Stryper confirma turnê nacional com Narnia e Bride

O Nirvana pode ser considerado uma banda de metal? Dez músicas colocam isso em dúvida

O curioso motivo que fez o Jethro Tull se negar a tocar em Woodstock; foi uma decisão acertada?

A canção de Hendrix que Satriani demorou para tocar; "Tive que ampliar minhas habilidades"

Corey Taylor acha que "Roots", do Sepultura, não recebe o devido reconhecimento

A turnê em que Malcolm Young viu o AC/DC como concorrente de bandas como o Genesis

O álbum subestimado dos anos 1980 que é um dos preferidos de Corey Taylor

O dia que bispo ficou indignado porque ouviu música dos Titãs em estação de rádio

Segundo ex-baterista, Scorpions perdeu o rumo após lançamento de "Wind of Change"

Como seria se Lars Ulrich do Metallica fosse integrante do Sepultura, segundo Andreas Kisser

Tony Kakko revela significado de fala de Tarja no DVD do Nightwish ao apresentá-lo

Arch Enemy lança "Blood Dynasty", seu novo álbum de estúdio

Dave Mustaine conta qual música do Metallica que ele ajudou a escrever é a sua preferida

Linkin Park confirma três shows no Brasil e lança nova música

A música épica do Iron Maiden que influenciou clássicos do Metallica


Linkin Park
Stamp

Nova York: berço do punk, hip hop e disco music

Resenha - Once Upon a Time in New York: the Birth of Hip Hop

Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 15 de maio de 2016

Quando o mercado fonográfico ianque – e em certo sentido, planetário - transferiu seu centro de Nova York a Los Angeles (link para a matéria ao final deste texto), esse foi apenas mais um golpe para apodrecer a Grande Maçã. A crise política e petrolífera dos anos 70 faliu a cidade, fedida por greves de lixeiros ou escurecida por apagões. Woody Allen caracteristicamente não sentia isso, mas em alguns bairros a coisa era literalmente punk. Os 60 minutos de Once Upon a Time in New York: the Birth of Hip Hop, Disco and Punk (2011) explicam como esses movimentos seminais nasceram em meio ao - e parte em consequência do - caos urbano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Codificado como movimento estético e moda na pindaíba inglesa setentista, o punk teve suas raízes no lado selvagem da geração sessentista nova-iorquina, que não queria ou podia compartilhar os sonhos ensolarados de paz e amor hippies. O Velvet Underground e os bofes travestidos do New York Dolls abriram caminhos alternativos e distorcidos para uma geração – predominantemente branca – que vinha à Nova York e se congregava no CBGB, lendário clube que reunia artistas tão distintos quanto Patti Smith, Television, Blondie, Ramones e Talking Heads. Intenções/pretensões experimentais e/ou literárias à parte, esses artistas desprezavam o sistema estelar de virtuoses do rock, tipo Eric Clapton e Yes. Os 3 acordes rudimentares dos Ramones e a tosqueira da fase inicial do Blondie enfatizavam a atitude sobre a técnica e o pavio punk estava ignificado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Se a situação não estava fácil para os brancos, imagine bairros como o negro Bronx, infestado de gangues e assombrado por taxas alarmantes de desemprego. Excluídos do elitista Studio 54 – até a então em baixa Cher foi barrada! -, a solução para dançar e se divertir era instalar o som na rua e promover festas, que apaziguavam grupos rivais, incorporavam outras subculturas, como a dos grafiteiros, e experimentavam novas combinações e possibilidades sônicas. Manos como Afrika Bambataa misturavam faixas de diferentes estilos – funk, africanos, caribenhos, Kraftwerk – em suas mesas de discotecagem e compunham letras críticas, mais faladas do que cantadas. O que o documentário não tem tempo ou interesse em abordar é a homofobia/misoginia de boa parte da comunidade afrodescendente, indisposta a frequentar as festas disco. De qualquer modo, esse outro grupo de insatisfeitos culturais, criou o hip hop, que sairia do gueto para se constituir no gênero musical dominante no mercado por décadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

E quem melhor para catalisar essas 3 vertentes senão o Blondie? Inicialmente punkoso, com um clássico disco em seu CV – Heart of Glass – o grupo pode ser considerado o responsável pela introdução do rap/hip hop ao grande público. A musa Debbie Harry visitou uma das festas no Bronx e incorporou um rapeado numa das faixas do algo errático, mas multiplatinado Rapture (1981). Outro pavio incandescido.

Once Upon a Time in New York: the Birth of Hip Hop, Disco and Punk põe em perspectiva o papel fundamental da Nova Roma, que perdeu temporariamente a pose, mas não a majestade underground nos idos dos 1970’s.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeEfrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Richard Malheiros | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
Mais matérias de Roberto Rillo Bíscaro.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS