RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

"Completamente desrespeitoso": baixista Jim Sheppard detona reunião do Nevermore

PJ, baixista do Jota Quest, se manifesta após veiculação infundada de seu falecimento

A participação do Barão Vermelho na campanha de vacinação contra o sarampo

Robert Trujillo, do Metallica, descreve a "coisa mais importante" para tocar em uma banda.

A banda de hard rock que nos anos 80 disputou quem ficava mais tempo sem tomar banho

Como era conviver com o precoce Eloy Casagrande na época da escola, segundo astróloga

O elemento que fez a diferença no álbum mais bem-sucedido no Mötley Crüe

Como era trabalhar com Dave Mustaine no Megadeth, segundo o lendário Chris Poland

O gênero onde Ellefson teria ganho muito dinheiro; "Dane-se. Eu toco Rock 'N' Roll de graça"

O melhor solo do saudoso Dimebag Darrell no Pantera, segundo Rex Brown

O clássico álbum dos Beatles que teve seu lado B rejeitado por John Lennon; "lixo"

Por que Barão Vermelho fez mais sucesso que Skid Row no Hollywood Rock, segundo Frejat

Dream Theater - Uma apresentação de encher os olhos, três horas que passaram muito

Nevermore deve retornar em 2025, indica post feito nas redes sociais

Como uma música rejeitada pelos Beatles levou à criação do Led Zeppelin; "efeito borboleta"


Stamp

Dream Theater: Retornando aos holofotes com um bom disco nas mãos

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 10 de outubro de 2013

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

"FINALMENTE ACERTARAM!!" Após a quinta escutada (de 15 ou 16, não sei ao certo) no novo álbum do Dream Theater de 2013, auto-intitulado (e não a toa, diga-se de passagem), este foi o primeiro pensamento que me saltou da cabeça. Uma sensação muito boa palpitou em meu âmago em saber que uma banda da qual já fui admirador confesso no passado volta aqui a me impressionar e me emocionar. Lembro de como foi bom ver o Metallica com seu recente Death Magnetic (2008); a sensação aqui foi a mesma.

Dream Theater - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Estagnados já faz algum tempo, com discos que não refletiam em quase nada o brilhantismo do grupo em sua época áurea, época essa que, na opinião deste que vos escreve, acabou em Six Degrees of Inner Turbulence (2002), tendo apenas uma ou duas gemas realmente boas em cada disco lançado após o referido, três gemas se analisarmos o disco de estréia do baterista Mike Mangini, A Dramatic Turn of Events (2011), o novo álbum do Dreater Theater (resenha abaixo), mesmo ainda sendo passivo de deslizes, acerta mais do que erra. E para uma banda do porte desta que tanto gaba-se de ser audaciosa, desconsiderar a progressão é mesmo dar um tiro no pé.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Talvez isso possa ser atribuído à mudança de baterista que, possivelmente tenha trazido uma nova atmosfera ao grupo, mas a verdade é que o novo disco é sim, muito bom. Mas não é genial. Ele traz novidades? Lamento dizer que não, não traz. E o fator onde peca está justamente nisso. Refiro-me de novo ao termo "progressão", enclausurado na identificação de gênero musical que a banda se classifica. Nenhuma composição da banda neste disco é algo genial, pois gênio é aquele sujeito que te faz ouvir algo que você jamais escutou antes na vida e com essa ação, te encanta. Eles já foram geniais. Não é o caso aqui.

No entanto, não se pode dizer que o encanto não está presente. Há, aliás aqui algo que eu sentia muita falta que é uma ótima faixa de introdução, a curta suíte "False Awakening" coisa que eu não via na discografia da banda desde o inexpressivo Sistematic Chaos (2007), o famoso "disco sanduíche" da banda, idéia da qual artistas como Frank Zappa e Pink Floyd foram pioneiros. É um disco meio fraco na minha opinião, mas que possui faixas de abertura e fechamento matadoras. E aqui nesta nova empreitada a banda volta a chamar minha atenção na abertura de um disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"The Enemy Inside" traz de volta aquela aura presente em discos como Awake (1994), uma das obras mais pesadas e significativas do quinteto (saudades de Kevin Moore!). "The Looking Glass" reafirma pela... pela... perdi a conta, mas enfim... blábláésima vez as fortíssimas e latentes influências dos canadenses do Rush no quinteto, influências essas que estão super presentes no debut do grupo, When Dream and Day Unite (1989), e da qual o grupo nunca negou ter em sua trajetória.

"Enigma Machine", a mais nova empreitada instrumental do grupo, como sempre, impressiona pela excelência técnica e algumas partes até lembram algo como "The Dance of Eternity", mas sinceramente, achei uma instrumental bem inexpressiva, longe do encanto técnico e classe de uma "Ytse Jam" ou "Hell's Kitchen" por exemplo, duas faixas instrumentais do grupo que adoro ouvir, bem como a própria faixa do álbum Scenes From a Memory (1999) que acabei de citar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"The Bigger Picture" evoca, em todos os sentidos, a categoria e beleza melódica, bem como a atmosfera majestosa que um álbum clássico como Images and Words (1992) possui. Está, sem dúvida entre as mais bonitas deste novo trabalho. É muito revigorante ver a banda de volta com um apuro melódico e sentimental desta magnitude. Estavam precisando! Os fãs agradecem.

"Behind the Veil" lembrou bastante, novamente, os tempos áureos de Kevin Moore, mas também remete brevemente à estética sonora do Six Degrees em algumas passagens. É um dos melhores exemplos do Dream Theater sendo quem eles são, com a banda recuperando sua identidade sonora característica de outrora. O mesmo pode-se dizer de "Surrender to Reason", evocando sentimentos bem semelhantes. "Along for the Ride", uma das faixas mais bonitas do grupo em sua trajetória, possuindo aí também uma bela letra, emociona e sensibiliza o fã mais afoito, entrando aí para o hall das grandes faixas curtas épicas da banda, de fato muito bonita e com atmosfera de Images and Words novamente, com grandes chances de virar um grande clássico do grupo. Só não é tão bonita como uma "Surrounded" por exemplo, mas cumpre o que se espera.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

O épico final de 22 minutos de duração, "Illumination Theory", é simplesmente um show à parte!! Só por ele, sozinho e tão somente, já vale a aquisição do álbum. Emocionante, excitante, lindamente escrita e brilhantemente executada, a faixa longa possui uma introdução belíssima, passagens pulsantes e outras bastante intimistas, um entremeio instrumental clássico lá pelos 6:50 que possui arranjos interessantes que evocam algo como "Echoes" do Pink Floyd, aliás destaque mais do que especial ao arranjo de violinos lá pelos 8:35 que ficou maravilhoso e encheu meus olhos, ouvidos, sentidos, sim, lindo, fantástico, tema de filme, peça da Broadway, simples assim, conduzido brilhantemente pelo maestro e arranjador Eren Başbuğ, dando um toque mais do que especial à peça do quinteto, e pra completar, andamento que nunca perde o fio da meada, mantendo-se interessante do início ao fim e um gran finale apoteótico. Com todas essas características, esta faixa de encerramento fecha um álbum acima da média e que a banda estava realmente precisando fazer.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

De volta aos trilhos, com ótima produção, cristalina e, parece-me, com as baterias recarregadas após um período de não tantos acertos, a banda de Long Island retorna aos holofotes com um bom disco nas mãos. E que mantenha o nível a partir de agora e se supere cada vez mais. Vale a aquisição!

Dream Theater - Dream Theater (Roadrunner Records)

01. False Awakening Suite
- I. Sleep Paralysis
- II. Night Terrors
- III. Lucid Dream
02. The Enemy Inside
03. The Looking Glass
04. Enigma Machine
05. The Bigger Picture
06. Behind the Veil
07. Surrender to Reason
08. Along for the Ride
09. Illumination Theory
- I. Paradoxe de la Lumière Noire
- II. Live, Die, Kill
- III. The Embracing Circle
- IV. The Pursuit of Truth
- V. Surrender, Trust & Passion

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

James LaBrie - Vocais
John Petrucci - Guitarra
John Myung - Baixo
Jordan Rudess - Teclados
Mike Mangini - Bateria

Discografia anterior:

11. A Dramatic Turn of Events (2011)
10. Black Clouds & Silver Linings (2009)
9. Systematic Chaos (2007)
8. Octavarium (2005)
7. Train of Thought (2003)
6. Six Degrees of Inner Turbulence (2002)
5. Metropolis Part 2: Scenes From a Memory (1999)
4. Falling Into Infinity (1997)
3. Awake (1994)
2. Images and Words (1992)
1. When Dream and Day Unite (1989)

Website:
http://www.dreamtheater.net

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
Mais matérias de Ricardo Pagliaro Thomaz.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS