RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemFernanda Lira diz que se surpreendeu com comentário após descobrirem que ela é brasileira

imagemO hit da Legião Urbana que seria recado de Renato Russo para Bonfá e Villa-Lobos

imagemA única música da Legião Urbana que nenhum membro oficial participou da gravação

imagemFernanda Lira diz que para criminalidade reduzir é preciso "não votar em quem odeia pobre"

imagemVídeo mostra Bruce Dickinson zoando Steve Harris durante show, que reage de forma meio brusca

imagemOs 15 maiores shows de rock da história segundo a Loudwire (Inclui um no Brasil)

imagemO álbum de Raul Seixas inspirado por cartaz que acusava cantor de ser demônio encarnado

imagemAs críticas negativas de Regis Tadeu ao disco "The Number of the Beast"

imagemO dia que Nando Reis percebeu o quanto é egoísta após pergunta de sua filha sobre amor

imagemO hit da Legião Urbana com triste frase que resume a profunda solidão de Renato Russo

imagem25 álbuns de rock sem nenhuma música ruim, segundo a Loudwire

imagemO dia que empresa de táxi interrompeu solo de Tony Iommi e quase ferrou show do Black Sabbath

imagemAs 10 melhores faixas de abertura dos discos do Iron Maiden

imagemA música antiga do Iron Maiden que Bruce Dickinson considera uma merda

imagemOs clássicos dos Rolling Stones que Mick Jagger e Keith Richards odeiam


Dream Theater: Renovada, banda reencontra criatividade

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Por Igor Miranda
Fonte: Revista Cifras
Postado em 29 de setembro de 2013

Para uma banda consagrada lançar, após mais de 20 anos de carreira, um álbum que leva seu próprio nome, quer dizer que a coisa é séria. Poderia ser pretensioso demais, mas não foi no caso do Dream Theater.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Sem o diferenciado baterista Mike Portnoy, que também exercia papel importante no processo criativo e de condução do projeto em si, o grupo precisou buscar algo novo. "A Dramatic Turn Of Events", de 2011, foi o primeiro com Mike Mangini assumindo as baquetas. Não é uma maravilha, mas convenceu de que o Dream Theater poderia fazer algo bom sem Portnoy. Ou até melhor que seu passado recente.

Dito e feito. "Dream Theater", 12° álbum de estúdio da banda, mostra uma banda renovada. Os integrantes deixaram suas respectivas zonas de conforto e parecem estar, também, em um momento inspirado de criatividade. Influências diferentes foram exploradas neste trabalho, desde elementos do jazz até de música clássica, em uma vibe operática.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mas o principal aqui é o resgate do peso. A produção, assinada pelo próprio guitarrista John Petrucci, é ótima. Tira um pouco do destaque exagerado atribuído recentemente aos teclados de Jordan Rudess, evidenciou ótima timbragem da bateria de Mike Mangini e trouxe vida ao baixo de John Myung, que é muito habilidoso, mas muitas vezes não se incomoda em ficar escondido.

A abertura instrumental "False Awakening Suite" enche o ouvinte de expectativa, com inserções de orquestra. Mas o pau da barraca é devidamente bicudado com "The Enemy Inside". Música pesadíssima, muito bem feita, com a identidade virtuosa do Dream Theater, mas sem os exibicionismos chatos de outrora. A guitarra de John Petrucci soa renovada e James LaBrie, ao menos em estúdio, canta bem.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"The Looking Glass" é mais melódica. Tem uma perspectiva acessível, meio pop, muito interessante. A banda toda soa muito entrosada - até mesmo Jordan Rudess, que entra com seus teclados apenas nos momentos mais convenientes. A instrumental "Enigma Machine" resgata o peso do início do trabalho com maestria. O destaque é Mike Mangini, que dessa vez pôde criar suas próprias linhas de bateria - e se deu muito bem. A música cai depois da primeira metade e volta. Muito boa. A canção só é contestável por sua posição: um instrumental logo como a quarta do trabalho complica um pouco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

"The Bigger Picture" começa como uma bela balada e descamba para momentos de união entre peso e melodia. A alternância de ambientes musicais, digna de uma boa obra progressiva, é o destaque da canção. "Behind The Veil" tem uma introdução climática com os teclados de Jordan Rudess, mas logo a música entra de verdade, seguindo a proposta aqui encontrada: peso, melodia e bom senso. Aliás, bom senso que faltava para o Dream Theater nos exagerados últimos discos. Além disso, há um ótimo solo de Petrucci. Mas Rudess é o nome de toda a canção: contribui muito para a atmosfera da faixa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

"Surrender To Reason", composta por John Myung, começa como uma balada chatinha no violão, mas cai para o peso com grande destaque para o baixo do compositor em questão. A linha vocal está em sintonia com o instrumental característico, o que dá um ótimo aspecto à canção. Os elementos operáticos retornam no miolo da canção, atribuindo maior dinamismo e reafirmando o quão eclético é este disco.

"Along For The Ride" também começa como uma lenta balada, mas mesmo após a entrada dos instrumentos, não perde o aspecto "açucarado". São raras as baladas que caem bem na voz de James LaBrie e, infelizmente, essa não é uma delas. Talvez com outro vocalista, ficaria melhor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

"Illumination Theory" não pode ser interpretada como uma música só para ser devidamente apreciada: são 22 minutos de duração. Mas a sua estrutura está dividida em cinco momentos, que são "Paradoxe de la Lumière Noire", "Live, Die, Kill", "The Embracing Circle", "The Pursuit of Truth" e "Surrender, Trust & Passion". A canção é multiclimática, justamente por passar por diversas propostas. Há momentos calmos e frenéticos, leves e pesados. Momento inspirado dos caras.

"Dream Theater" é mais um divisor de águas na carreira de uma banda que já se reinventou diversas vezes, mas caiu em marasmos em inúmeros trabalhos. Se Mike Portnoy está se dando bem em seus novos projetos, é justo que o Dream Theater também recupere as glórias de outros momentos. E que bom que eles trabalharam para tal.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |

James LaBrie (vocal)
John Petrucci (guitarra)
Jordan Rudess (teclados, sintetizadores)
John Myung (baixo)
Mike Mangini (bateria)

1. False Awakening Suite (Sleep Paralysis; Night Terrors; Lucid Dream)
2. The Enemy Inside
3. The Looking Glass
4. Enigma Machine (instrumental)
5. The Bigger Picture
6. Behind the Veil
7. Surrender to Reason
8. Along for the Ride
9. Illumination Theory (Paradoxe de la Lumière Noire; Live, Die, Kill; The Embracing Circle; The Pursuit Of Truth; Surrender, Truth & Passion)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Outras resenhas de Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Resenha - Dream Theater - Dream Theater

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp

Dream Theater: os álbuns da banda, do pior para o melhor

Dream Theater: como soaria cada instrumento isolado?

Loudwire: Os 10 melhores álbuns de 1992


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
Mais matérias de Igor Miranda.