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Kreator: uma banda ainda muito relevante e criativa.

Resenha - Phantom Antichrist - Kreator

Por Felipe Cipriani Ávila
Postado em 22 de julho de 2013

Nota: 9

O Kreator é, sem sombra de dúvida, uma banda de extrema importância para a música pesada, mais especificamente, para o Thrash Metal. Oriunda de Essen, Alemanha, criou uma série de clássicos para o gênero.

Bruce Dickinson

"Phantom Antichrist", décimo terceiro álbum da banda, foi lançado no ano de 2012, no dia primeiro de junho, na Europa, chamando a atenção da crítica especializada e dos fãs, sendo muito bem recebido por ambos.

É notório que a banda vem passando por uma excelente fase desde 2001, ano de lançamento do excelente e aclamado "Violent Revolution". Esse disco contou com a adição do guitarrista finlandês Sami Yli-Sirniö (Waltari,Barren Earth), substituindo o suíço Tommy Vetterli, que havia gravado com a banda dois discos de estúdio anteriores (Outcast e Endorama). O citado "Violent Revolution",também, contou com o retorno da banda à antiga sonoridade voltada ao Thrash Metal, já que de 1992 até 1999, período entre "Renewal" e "Endorama", pode-se dizer que o conjunto passou por uma fase "experimental", se afastando do gênero que os levaram ao estrelato, e adicionando novos elementos à sua música, se aproximando do Metal Industrial, fato este que afastou muitos fãs mais tradicionais.

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Ou seja, desde esse retorno à sua antiga sonoridade, a banda passou por uma revitalização sonora que culminou com o lançamento de ótimos discos. Certamente, a entrada do guitarrista finlandês Sami Yli-Sirniö, envolvido com a banda desde 1997, quando substituiu temporariamente Tommy Vetterli, em alguns shows e festivais,contribuiu e muito para essa tal revitalização! E em "Phantom Antichrist", podemos perceber isso em apenas uma audição! O senso melódico que ele possui é, realmente, espantoso, o que contribuiu muito para a criação de solos e riffs de extremo bom gosto! Quer dizer, Mille Petrozza e ele possuem estilos bem distintos de tocar, sem dúvida! Enquanto o primeiro toca de modo mais agressivo, Sami o faz de modo mais suave e melódico, e são justamente essas disparidades que tanto contribuíram no disco em questão, assim como nos anteriores, nos quais ele gravou com a banda!

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O álbum em questão, que se inicia com uma breve e melódica introdução, "Mars Mantra", logo dá espaço para o peso e a agressividade da faixa-título, que prima, também, por muita melodia, o que, aliás, ocorre em vários momentos do mesmo. O que ouvimos no decorrer de todo o trabalho são composições pesadas, agressivas e rápidas, mas, ao mesmo tempo, muito melódicas e bem trabalhadas. Como exemplo, podemos citar a música "Your Heaven, My Hell", que possui uma introdução lenta e sombria, na qual o vocalista e guitarrista Mille Petrozza se utiliza de um vocal limpo e grave, para depois voltar a cantar de modo mais rasgado, seguindo a mudança de andamento da mesma, que descamba para o peso e agressividade inerentes à banda. Outros grandes destaques são as sequências de músicas "Death To The World", a melódica "From Flood Into Fire", com uma bela introdução, e ótimas vocalizações de Mille Petrozza, e "Civilization Collapse", que, assim como a faixa-título, foi um dos singles e possui um vídeo clipe. Outra música que impressiona, pelo seu poderio sonoro e agressividade, é "The Few, The Proud, The Broken", com ótimas mudanças de andamento! A versão japonesa conta com um ótimo bônus, "Iron Destiny", com criativas linhas de guitarra e vocais. Todas as músicas possuem ótimos riffs e solos, e o trabalho de todos os músicos impressiona pela tamanha qualidade e entrosamento.

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Há de se mencionar a ótima produção, a cargo do sueco Jens Bogren, que embora seja bem diferente da do disco anterior, "Hordes Of Chaos" (2009), que é mais crua e orgânica, casou bem com a proposta das composições, dando uma roupagem mais moderna e atual ao som do quarteto, porém sem descaracterizá-lo. Ele já trabalhou com bandas como o Soilwork, Katatonia, Opeth, e Amon Amarth, apenas para citar alguns exemplos.

Outro aspecto que deve ser abordado, quando se discute sobre a banda, é o conteúdo lírico utilizado pela mesma nos seus álbuns. Desde "Terrible Certainty", de 1987, é notável a mudança de direcionamento nesse aspecto. Se, nos trabalhos anteriores, os temas mais utilizados eram ligados ao horror e ao obscuro, a partir do citado álbum a banda passou a discorrer mais sobre política e questões sociais, se atendo mais à realidade do mundo que nos cerca. Em "Phantom Antichrist", vemos uma banda tratando de assuntos delicados, mas, ao mesmo tempo, muito atuais, como manipulação da mídia e do governo, e as consequências que a mesma traz para as pessoas e para a sociedade, de um modo geral.

Bruce Dickinson

Certamente, com quase trinta anos de atividade, e contando com um catálogo extenso e excelente, o Kreator não precisa provar mais nada para ninguém. Porém, "Phantom Antichrist" mostra uma banda coesa, em plena evolução, que soube se reinventar, sem perder a sua essência e sem soar demasiadamente moderna, mostrando o quão relevantes eles ainda são. A agressividade continua intacta, mas ainda mais aliada a belas e intrincadas melodias. Altamente recomendável!

Faixas:
1 – Mars Mantra
2 – Phantom Antichrist
3 – Death To The World
4 – From Flood Into Fire
5 – Civilization Collapse
6 – United In Hate
7 – The Few, The Proud, The Broken
8 – Your Heaven, My Hell
9 – Victory Will Come
10 – Until Our Paths Cross Again
11 – Iron Destiny (faixa bônus exclusiva da versão Japonesa)

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Formação da banda:
Mille Petrozza – Vocais e Guitarra
Sami Yli-Sirniö – Guitarras e backing vocals
Christian 'Speesy' Giesler – Baixo
Jürgen 'Ventor' Reil – Bateria


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Sobre Felipe Cipriani Ávila

Headbanger convicto e fanático, jornalista (graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas), colecionador compulsivo de discos, não vive, de modo algum, sem música. Procura, sempre, se aprofundar no melhor gênero de música do mundo, o Heavy Metal, assim como no Rock'n'Roll, de um modo geral, passando pelo clássico, pelo progressivo, pelo Hard setentista e oitentista, e não se esquecendo do Blues. Play It Loud!
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