Pastore: entre o tradicionalismo e o contemporâneo
Resenha - End Of Our Flames - Pastore
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 06 de agosto de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
A trajetória que ultrapassou duas décadas pode não feito de Mario Pastore um vocalista muito conhecido para além do círculo underground brasileiro, mas garantiu muitos elogios por parte dos que tiveram acesso a seus trabalhos em grupo como Acid Storm e Delpht. De qualquer forma, desde 2007 o paulistano está seguindo com a banda PASTORE, que marcou sua estreia com "The Price For The Human Sins" (10) e agora está lançando "The End Of The Our Flames", via Voice Music.
"The End Of Our Flames" é mais um exemplo de como a cena brasileira continua em ótima fase, independente dos subgêneros que as bandas optem em seguir. No caso do Pastore, o cerne de seu estilo orbita nas raízes oitentistas do Heavy Metal, combinado arranjos do Power, Thrash e até mesmo o Hard Rock europeu, mantendo uma importante unidade global e, principalmente, conjugando tudo de forma a transpirar gratificantes ares contemporâneos.
Ainda que a performance de Mario Pastore remeta principalmente a nomes como Rob Halford (Judas Priest) e Bruce Dickinson (Iron Maiden), o fato é que o vocalista possui carisma de sobra para não ficar apenas na sombras dos mestres. E que fique claro que esta é uma banda real, tendo como indiscutível a relevância dos outros músicos, em especial o trabalho do guitarrista Raphael Gazal, o principal compositor e que, ao lado do baterista Fábio Buitvidas (Shadowside), também assinou a gravação do disco, que teve sua mixagem e masterização feitas pelo sueco Thomas Plec Johansson.
A abertura auto-intitulada e a pesadíssima "Envy" são canções de impacto que funcionarão muito bem ao vivo, mas os 50 minutos de audição seguem invariavelmente com muitos outros momentos de euforia como "Brutal Storm" (que já ganhou vídeo) e "Unreal Messages". Ainda que devidamente atualizado, "The End Of The Our Flames" também é um item muito indicado ao público fascinado pela distorção dos primórdios do Heavy Metal, e que tem a honra de estar sendo lançado também ao público nipônico via Hydrant e EMI Music. Muito bom mesmo!
Formação:
Mário Pastore - voz
Raphael Gazal - guitarra
Aléxis Gallucci - baixo
Fábio Buitvidas - bateria
Pastore - The End Of The Our Flames
(2012 / Voice Music – nacional)
01. The End Of Our Flames
02. Night And Day
03. Fools
04. Brutal Storm
05. Empty World
06. Liar
07. When The Sun Rises
08. Envy
09. Unreal Messages
10. Bring To Me Peace
11. The World Is Falling
Outras resenhas de End Of Our Flames - Pastore
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
A banda que fez George Martin desistir do heavy metal; "um choque de culturas"
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
We Are One Tour 2026 anuncia data extra para São Paulo
Os 11 melhores álbuns de metal progressivo de 2025, segundo a Loudwire
As 5 melhores bandas de rock de Brasília de todos os tempos, segundo Sérgio Martins
Como foi lidar com viúvas de Ritchie Blackmore no Deep Purple, segundo Steve Morse
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
A fantástica banda que estava imitando o Sabbath e Iommi teve que dar uma chamada nos caras
O inesperado megahit de Zé Ramalho que Moonspell quer transformar em metal
James Hetfield, do Metallica, surpreende ao listar suas músicas de que mais se orgulha


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



