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Týr: O ápice da magia e encanto do folk metal europeu

Resenha - Lay of Thrym - Týr

Por Júlio André Gutheil
Postado em 16 de junho de 2011

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Com certeza o Týr é uma banda que surpreende. A começar por seu país de origem. Sinceramente, o que você caro leitor saberia dizer sobre o remoto arquipélago de Ilhas Faroé? Pois é, sem o velho amigo Google eu também não saberia. Fica entre a Escócia e a Islândia, e em tempos passados já fora parte do reino dinamarquês. E surpreende também pelo som que faz, de fato nunca antes ouvira algo parecido com a música que esses caras de um lugar tão remoto fazem.

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Misturar vertentes é muitas vezes a fórmula para fazer música de destaque em meio ao marasmo e a mesmice em que cenário metálico se tornou. E o Týr conseguiu se tornar um gigante na Europa graças a isso, e agora aos poucos começa a tomar conta do mundo inteiro. Eles conseguem fazer uma mescla incrível da grandeza do metal sinfônico, uma veia progressiva muito latente e toda a magia e encanto que só o folk metal do norte europeu consegue transmitir.

E essas características foram sendo construídas ao longo de quase 10 anos, e atingiu seu ápice agora, com este fabuloso "The Lay of Thrym", que é uma fusão perfeita de tudo que eles já aprontaram pelo mundo Heavy Metal.

O disco já começa direto e reto, sem intro ou faixa ambiental de abertura. 'Flames of the Free' já dá o tom do que se vai ouvir no decorrer da audição. Tem riffs precisos, bom trabalho de baixo e bateria simples porém bem colocada formando uma boa base. O refrão é meio quebrado, pendendo para o lado mais progressivo, e o vocal é apenas de Heri Joensen, mas até parece que é um pequeno coro cantando. Muito boa abertura.

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Se a primeira denota um pouco mais da faceta progressiva, a segunda, 'Shadow of the Swastika' é bem mais calcada no folk. A atuação do baterista Kári Streymoy é bem mais destacada, bastante cavalgada e empurrando o peso da canção para o alto. Os riffs são mais complexos, com bons solos. O clima é o de um hino de batalha, muito épico!

E quando a pedida é impacto a faixa seguinte é perfeita para isso. 'Take Your Tyrant' logo de cara começa grandiosa, desandando num instrumental um pouco mais tradicional no metal, mas exalando os louvores a cultura nórdica. O vocalista deixa a voz um pouco mais solta em algumas passagens, propiciando um quê a mais muito bem vindo. Logo a seguir chega 'Evening Star', que nos primeiros acordes mostra a que veio: uma balada épica, digna dos épicos poemas dos escaldos nórdicos de eras passadas. A suavidade do começo vai crescendo e crescendo, até chegar num tocante zênite de grandiosidade e impressividade. Uma belíssima faixa, daquelas que as bandas escandinavas são especialistas em fazer.

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'Fields of the Fallen' tem mais do ar prog, apesar de ser bastante reta e sem muitas variações durante sua duração. Os riffs são densos e compactos, a cozinha discreta mas muito competente, os vocais não ousam muito e o refrão é um pouco menos empolgante que os outros. É uma boa faixa, mas ligeiramente inferior que outros no disco. A música seguinte, 'Konning Hans' tem o diferencial mais interessante, o fato de ser cantada em dinamarquês (pelo menos acredito que seja, espero não estar falando uma imensa bobagem). É bastante épica, com o caráter folk bastante evidente. O vocal mais agressivo em algumas partes. Ótima canção!

E nessa vibe de cantar em línguas escandinavas também vem 'Ellindur Bóndi Á Jadri', tem mais cara de música festiva adornada de peso. Muito empolgante, com a bateria pegando muito, riffs cortantes e o baixo concretando aos fundamentos para os demais instrumentos. É daquelas de pegar seu caneco de hidromel, levanta-lo aos céus e cantar junto com seus companheiros!

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A reta final do disco se aproxima. 'Nine Words of Lore' é um peculiar meio termo entre a impetuosidade sinfônica e uma certa cadência prog, exalando também bastante do orgulho nortista. Bela canção. E a faixa que dá nome ao trabalho é a que o encerra. 'Lay of Thrym' não é exatamente longa, mas tem o mesmo impacto de algum épico que transpasse os dez minutos. Tem muitas variações, da suavidade de alguns dedilhados até explosões sinfônicas com corais bombásticos e grandisos. Final honroso!

E ainda temos dois covers na versão limitada europeia do disco, 'I' do Black Sabbath e 'Stargazers' do Rainbow. Ambos simplesmente espetaculares. Vale conferir.

A título de curiosidade: o nome do disco vem de um dos poemas mais famosos da mitologia nórdica, "Þrymskviða" ("A Canção de Thrym"). O poema conta a história do gigante Thrym que rouba o martelo de Thor e exige a deusa Freya como pagamento.

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Quero dar destaque também para a magnífica arte da capa, feita pelo artista Gyula Havancsák, que desde já é uma das candidatas a mais bonita do ano.

Por fim, um disco de primeira linha, e que se porventura vier a ter lançamento nacional poderá ser adquirido por todos os amantes de boa música.

O Týr é:

Heri Joensen – Vocal e guitarra
Terji Skibenæs – Guitarra
Gunnar Thomsen – Baixo
Kári Streymoy – Bateria

Track List

1. Flames of the Free (04:17)
2. Shadow of the Swastika (04:23)
3. Take Your Tyrant (03:55)
4. Evening Star (05:04)
5. Hall of Freedom (04:06)
6. Fields of the Fallen (04:59)
7. Konning Hans (04:27)
8. Ellindur Bóndi á Jaðri (03:55)
9. Nine Words of Lore (04:04)
10. The Lay of Thrym (06:48)

Myspace:
http://www.myspace.com/tyr1

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Sobre Júlio André Gutheil

Nascido em Feliz, interior do Rio Grande do Sul, de origem alemã e com 20 anos de idade. Grande fã de Blind Guardian, Paradise Lost e Opeth, além de outras várias bandas de diversos estilos distintos. Pretende cursar jornalismo e também se dedicar o máximo possível à crônica do mundo Heavy Metal. Escreve no blog www.metalmeltdowndiscos.blogspot.com. Twitter: @jagutheil.
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