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King Diamond: como foi o retorno ao palco com o Metallica

Por Samuel Coutinho
Fonte: Blabbermouth.net
Postado em 07 de junho de 2012

Em março de 2012, o blog de metal sueco, o Bara Metal, conduziu uma entrevista com o lendário vocalista de heavy metal dinamarquês, King Diamond (KING DIAMOND, MERCYFUL FATE) - nome verdadeiro: Kim Bendix Petersen. Um trecho da conversa segue abaixo:

Bara Metal: Você tocou ao vivo com o METALLICA em dezembro de 2011, e parecia realmente feliz!

King: Sim, foi ótimo voltar aos palcos, e foi um grande teste. Eu não cantava desde a cirurgia no coração. Bem, eu tinha feito um teste em um local chamado House Of Blues aqui perto. Fui lá para conhecer uma banda, pois conheço os membros, alguns deles. Fui lá dizer oi para eles na parte da tarde, e durante a passagem de som, subi ao palco para ver como seria. E o meu velho baú estava barulhento. Eu passei um verdadeiro inferno, foi muito desconfortável. E agora eu carrego no meu peito metais por todo lado, debaixo da pele unindo todo o meu peito com todos os ossos. Eles serraram meu peito e praticamente abriram como se fosse uma porta.

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Então, quando eu fui para o show do Metallica, eu não sabia como eu iria me sentir, se eu iria passar pelas mesmas coisas ruins que passei em Dallas, mas quando apareceu o som, eu pensei, "Oh meu deus, ou eu devo simplesmente voltar para casa ou eu devo seguir em frente para que eu volte a trabalhar". E então, quando o som começou eu não senti nada. Estava tudo bem. E eu tinha passado pelas mãos dos médicos apenas três semanas antes, para fazer um check-up, eles fizeram um raio-X e me disseram que estava tudo bem. Mas isso foi apenas na hora de cantar.

Em seguida, vem a segunda parte. Eu parei de fumar, e mudei todos os meus hábitos. Não fumo há mais de um ano. E eu posso sentir que a minha voz mudou. Está muito mais fácil de cantar todas essas coisas difíceis com notas altas. Agora imagine - eu nunca cantei sem que eu acendesse um cigarro antes. Esta é a primeira vez que eu senti como era minha voz, sem fumar. Está bem diferente, posso te afirmar. É como se eu tivesse uma nova voz. Mas muito melhor do que antes. Eu estou realmente ansioso para poder fazer outras coisas.

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Mas eu ainda fiz mais um teste. Tinha também o lance da respiração, porque quando eles fizeram a operação, os meus pulmões também entraram na parada. E você tem que trabalhar duro para ter capacidade de voltar ao normal. Pois bem, teve uma premiação aqui em Dallas (em janeiro de 2012) onde as bandas disputavam por prêmios, e lá eu tive a chance de cantar três músicas. Ninguém sabia sobre isso, eu estava lá apenas como um apresentador. Mas nós tocamos três músicas e eu aproveitei especialmente para fazer um teste: "The Family Ghost", música antiga do King Diamond do álbum "Abigail", com notas difíceis e com um tom alto - nunca foi tão fácil cantá-la antes. E "Burn" do "The Eye", onde é muito difícil de respirar. Essas foram para testar minha respiração. E funcionou muito bem. E então nós fizemos "Evil", no final, simplesmente para ter mais certeza. Muitas vezes, as pessoas que estão presentes, os fãs, cantam todas as linhas, nos dois primeiros versos. Depois disso tudo percebi que eu nunca me senti tão bem para cantar. Eu acho que foi uma das minhas melhores performances, nesses dois meses. Então, eu estou ansioso para começar tudo. É um processo importante para nós, é claro, porque não fizemos nada durante cinco anos, porque eu tive um problema nas costas, você sabe. Mas isso pode ser uma coisa boa, no final, se tudo correr bem, você se sente muito mais jovem. Foi o que disse o cirurgião. Seguir uma nova dieta e me exercitar todos os dias, coisas que eu não fazia antes. E o fato de que agora estou tendo uma alimentação saudável e sem cigarros, eu posso sentir isso, estou bem melhor agora.

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Sobre Samuel Coutinho

Nascido no interior de SP no dia 15/12/1986, em uma cidade chamada Ilha Solteira, Samuel Coutinho se entregou ao heavy metal logo na adolescência. Seu forte sempre foi o heavy metal melódico, variando desde o prog-metal até ao power-metal.
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