RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemO profundo significado do "Trem" nas letras de Raul Seixas, segundo o próprio

imagemFilhinha de Tarja Turunen se junta à mãe e toca hit do Nightwish na bateria

imagemComo é feita a divisão de solos de guitarra no Megadeth, de acordo com Dave Mustaine

imagemMustaine diz que doença de Bruce Dickinson fez Megadeth trocar de baterista e guitarrista

imagemU2: "Songs of Surrender" está vendendo mais que a soma do resto do top 5

imagemPaul Di'Anno comenta pior show da carreira e retornará ao Brasil com turnê diferente

imagemA diferença entre Marty Friedman e Kiko Loureiro, segundo Dave Mustaine

imagemJames Hetfield acha que, como músicos, os integrantes do Metallica são "medianos"

imagem"Já fui chamada de Barbie do metal, mas não dou a mínima", diz Simone Simons

imagemA curiosa conexão entre John Lennon e o filme 2001 - Uma Odisseia no Espaço

imagemA pessoa que conduziu a saída de Renato Rocha da Legião Urbana

imagemDavid Mustaine quer turnê do Megadeth com o Metallica, mas "eles tem medo"

imagemGuitarrista do Steel Panther detona BTS: "Maior bosta que já ouvi na minha vida"

imagemShow do Mayhem é cancelado com a banda no local; produtor da turnê se pronuncia

imagemO maior vexame no palco que Humberto Gessinger passou com Engenheiros do Hawaii


Stamp

Slash: resenha e galeria de fotos do show em Porto Alegre

Resenha - Slash (Pepsi on Stage, Porto Alegre, 09/11/2012)

Por Paulo Finatto Jr.
Postado em 13 de novembro de 2012

Com os ingressos esgotados com dois dias de antecedência, o show de SLASH pode ser apontado como um dos eventos mais esperados do ano no circuito rock n’ roll de Porto Alegre. A cidade, que havia assistido a banda de Axl Rose em 2010 e o grupo de Duff McKagan em 2011, estava ansiosa para conferir, pela primeira vez, a alma do GUNS N’ ROSES em cima do palco. Os dois discos solo extremamente bem recebidos do guitarrista – assim como a presença mais do que qualificada do vocalista Myles Kennedy – eram o indicativo de que a noite seria realmente sensacional. O público que lotou o Pepsi on Stage não se arrependeu de encarar o calor extenuante de 35 ºC para assistir uma lenda do rock n’ roll ao vivo.

Bruce Dickinson

Fotos por Liny Rocks

A fila em frente do Pepsi on Stage foi formada desde cedo e pontualmente às 19h30 todo mundo já estava dentro da casa para assistir a primeira banda de abertura. Com o recente álbum "O Peso que Corrói" nas costas, o trio Cristiano Wortmann (vocal e guitarra), André Lacet (baixo) e Daniel Toledo (bateria) executou trinta minutos de um hard rock bastante potente e com letras em português. O conjunto gaúcho fez um show interessantíssimo e promissor, ao contrário da banda PORN QUEEN, que se apresentou na sequência. Os brasileiros Lucas Ferraz (vocal e guitarra) e Fred Barreto (guitarra) – radicados no longínquo Luxemburgo – pouco impressionaram os presentes, mesmo com um hard rock recheado com boas ideias. O cover "Man in the Box" (ALICE IN THE CHAINS) foi o único momento à parte do espetáculo de também trinta minutos.

Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal

O calor era tanto que o público não se importou com o início do show quinze minutos antes do horário previsto. Myles Kennedy (vocal), Frank Sidoris (guitarra), Todd Kerns (baixo) e Brent Fitz (bateria) podem ser considerados coadjuvantes de luxo – por fazer inveja até mesmo a Axl Rose e ao seu GUNS N’ ROSES atual. O espetáculo abriu com "Halo", uma das músicas mais impactantes de "Apocalyptic Love" (2012), o recente álbum solo do heroi norte-americano das seis cordas. Com o intuito de destruir o Pepsi on Stage com uma sequência matadora já no início, o grupo liderado por SLASH emendou Nightrain (do GUNS N’ ROSES) e "Ghost", um dos hinos do seu primeiro registro solo. A plateia entrou em uma espécie de transe coletiva, que é difícil de ser descrita somente com palavras. O envolvimento entre o público e a banda era incrível e representava muitíssimo bem o carinho que todos nutrem por SLASH. Para muitos, o cara é mais do que um herói. Ele é um deus da guitarra – que alia destreza técnica e sentimento como poucos.

publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |

O quinteto liderado por SLASH precisou de poucos minutos para evidenciar toda a sua competência em cima do palco. Myles Kennedy é sem dúvidas um dos melhores cantores da atualidade. A sua voz possui versatilidade na medida certa para ir dos clássicos do GUNS N’ ROSES – sem fazer feio – ao que há de mais intenso em "Apocalyptic Love" (2012). Na sequência do show, "Standing in the Sun" e "Back From Cali" traduziram muitíssimo bem tudo isso. O trabalho de SLASH dispensava comentários enquanto que a banda segurava as pontas de maneira brilhante. Embora pouco conhecida pelos presentes, "Been There Lately", do projeto SLASH’S SNAKEPIT, manteve o bom pique do espetáculo antes de uma dobradinha do GUNS N’ ROSES, que colocou novamente a plateia em catarse coletiva. As faixas "Civil War" e "Rocket Queen" foram interpretadas de maneira excepcional por Myles Kennedy e revelaram um vigor técnico por parte de todos os outros músicos. O solo estendido (e cansativo) de "Rocket Queen" foi o único ponto que ficou a desejar. O grupo bem que poderia ter optado por retirar a longa parte instrumental para incluir outra faixa no repertório – seja "Bad Rain" ou "Welcome to the Jungle" – que injustamente ficaram de fora do set-list.

Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

O destaque dado ao disco "Apocalyptic Love" (2012) era evidente e adequado. Para a surpresa de muitos, até mesmo a faixa bônus "Crazy Life" foi incluída no repertório, que ainda contou com "Not For Me" do mesmo álbum. Com o baixista Todd Kerns de vocalista, a banda de SLASH deu continuidade ao show com "Doctor Alibi" – originalmente cantada por Lemmy Kilmister (MOTORHEAD) em "Slash" (2010) – e com outra faixa do GUNS N’ ROSES. "You’re Crazy" se tornou ainda mais punk com Todd Kerns e por pouco não se afastou em definitivo daquilo que SLASH gravou com a sua ex-banda em "Appetite for Destruction" (1987). Em seguida, Myles Kennedy reassumiu o posto de frontman em "Hard & Fast", que pouco impressionou os presentes. Embora "Apocalyptic Love" (2012) seja um ótimo disco, o público almeja assistir um show que trilhe também por um caminho diferente, sobretudo vinculado ao passado do guitarrista. SLASH parecia ter consciência disso ao executar logo após um competente solo de guitarra, para o delírio de muitos.

Bruce Dickinson

Na sequência, a parte instrumental permaneceu falando mais alto. A performance capitaneada por SLASH e Myles Kennedy em "Anastasia" foi sensacional e um dos momentos mais incríveis da noite. O guitarrista ainda tirou da cartola a nova "You’re a Lie", antes de fechar a primeira parte do espetáculo com uma dobradinha que contemplou clássicos das suas duas ex-bandas. De um lado, "Sweet Child O’ Mine", uma das músicas mais aguardadas pelo público. De outro, "Slither", que relembrou o bom trabalho do meteórico VELVET REVOLVER. Na volta para o bis, "Starlight" e a imprescindível "Paradise City" fecharam o show. Embora muita coisa importante da carreira de SLASH tenha ficado de fora para dar luz e brilho ao seu recente material, foi impossível deixar o Pepsi on Stage insatisfeito com apresentação. Não há dúvidas de que a dupla SLASH e Myles Kennedy é responsável por um dos melhores shows que passaram pelo Brasil em 2012.

Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp

Set-list:

01. Halo
02. Nightrain (Guns n’ Roses)
03. Ghost
04. Standing in the Sun
05. Back From Cali
06. Been There Lately (Slash’s Snakepit)
07. Civil War (Guns n’ Roses)
08. Rocket Queen (Guns n’ Roses)
09. Crazy Life
10. Not For Me
11. Doctor Alibi
12. You’re Crazy (Guns n’ Roses)
13. Hard & Fast
14. Anastasia
15. You’re a Lie
16. Sweet Child O’ Mine (Guns n’ Roses)
17. Slither (Velvet Revolver)
18. Starlight
19. Paradise City (Guns n’ Roses)

Como consegui viver de Rock e Heavy Metal

Outras resenhas de Slash (Pepsi on Stage, Porto Alegre, 09/11/2012)

Resenha - Slash (Pepsi on Stage, Porto Alegre, 09/11/2012)

Resenha - Slash (Pepsi on Stage, Porto Alegre, 09/11/2012)

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pomba


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
Mais matérias de Paulo Finatto Jr..