William Shatner revela quem é o maior cantor de todos os tempos para ele
Por Bruce William
Postado em 16 de agosto de 2025
Além de marcar a cultura pop como o Capitão Kirk da série original Star Trek, William Shatner construiu uma trajetória musical curiosa. Seu primeiro álbum, "The Transformed Man", saiu em 1968, quando ainda vivia os anos de fama na TV. A obra misturava leituras de peças teatrais e recitações de músicas populares com acompanhamento instrumental, estabelecendo seu estilo característico de "canto falado" - técnica em que o artista recita as palavras com entonação rítmica, sem chegar a cantar de forma melódica. Essa forma de interpretação se manteve nos discos seguintes, mesmo com longos intervalos entre um lançamento e outro.


Apesar das opiniões divergentes que recebia sobre sua forma de se relacionar com a música, Shatner nunca escondeu seu respeito por grandes intérpretes. Em entrevista ao The Guardian (via Far Out), ele foi taxativo ao responder sobre seus favoritos: "Se você me perguntar quem é meu cantor preferido, eu diria Freddie Mercury. Qual é minha banda favorita? Queen. Canção favorita? 'Bohemian Rhapsody'."

O ator revelou que essa admiração só ganhou força décadas depois do lançamento da canção. Em 2011, ao decidir gravar sua própria versão de Bohemian Rhapsody, mergulhou nas gravações originais para entender cada detalhe. "Eu fiz uma gravação de 'Bohemian Rhapsody' e precisei ouvir muito Freddie Mercury e o Queen para entender como ela era feita, e isso foi anos depois que ele já tinham partido", explicou.
Ao colocar o Queen, Freddie Mercury e "Bohemian Rhapsody" no topo de suas preferências, Shatner praticamente consagrou o grupo como a maior banda que já conheceu. É uma conclusão que, para ele, superou as experiências acumuladas em décadas como ouvinte e intérprete. E sua versão da música manteve o formato falado, evitando qualquer tentativa de imitar o vocal de Mercury, algo que provavelmente seria visto como ousadia excessiva. Essa escolha fez sentido: a faixa original é conhecida pela complexidade vocal e pelos arranjos múltiplos, e tentar reproduzi-los seria entrar em um campo onde poucos se arriscam.

Mesmo sem buscar comparações diretas, Shatner acrescentou seu nome à longa lista de artistas que se renderam ao impacto da obra do Queen. E, de quebra, reforçou que, quando o assunto é voz, presença e repertório, para ele ninguém superou Freddie Mercury.
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