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Rock in Rio: Impressões sobre a edição de 2017

Por Eduardo Dutra Maia
Postado em 07 de outubro de 2017

Me sinto a vontade pra falar do evento, já que fui em 1985, 1991, 2001, 2013, 2015 e 2017. Nos dois primeiros, quem ia ao festival era de certo modo até malvisto, as mães ficavam preocupadas, imagina um filho de família indo em uma "noite dos metaleiros"!!!

Hoje não, ir no Rock in Rio é chique, pra tirar onda, "gourmetizou". Claro que não estou defendendo que um festival desse porte seja realizado de novo em meio a um "deserto" como foi em 85 e 2001, nem naquela panela de pressão que foi em 91 no Maracanã. Mas de 2011 pra cá, o evento parece um shopping que tem uns palcos com shows. Ué, mas isso não é legal? Não!

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Imagina, em 85, quem precisa de shopping, tenda de sei lá o quê, palco tal, lojas aos montes se tinha na mesma noite. Ozzy, Whitesnake, Scorpions e AC/DC!!! Eu sempre quando vou a um evento musical, e olha que vou a muitos, dou um dane-se para a montanha-russa, pra tirolesa, pro carrinho de batida, pras lojas de make, pras comidas veganas, prefiro comer um dogão, e ver o Kiss (como o Medina não trás o Kiss?!?!) do que ter que quase vomitar com as "atrações" do Palco Sunset desse 23 de setembro. Pelo amor de deus ou do diabo! Não é possível que ninguém tenha se rebelado como em 91, quando eu ajudei a expulsar o Lobão com a bateria da Mangueira do palco, ou em 2001 com a chuva de garrafa pet no Carlinhos Brown! Aí vem um eclético e fala: "Nossa, como vocês roqueiros são imbecis, é um festival da diversidade!" Que se f%*a o ecletismo, acredito que fizemos isso para marcar um território, dizer o que queríamos ouvir e ver. Que saudade do politicamente incorreto!

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De 2011 (ano que não fui) pra cá o lugar é maravilhoso, esse ano então, o Parque Olímpico é absurdamente lindo, espaçoso, confortável, gigantesco! Para não me taxarem que sou saudoso, em 2013, vou te dizer que foi o meu melhor Rock in Rio, no mesmo dia ver, Destruction, Helloween, Slayer e uma apresentação épica do Iron Maiden, é pra se guardar na memória.

Enfim o festival/evento é legal, gostei muito de ter ido, fortalece o Rock no Brasil. Guns n' Roses, Bon Jovi, Def Leppard, Aerosmith e o The Who, são estrelas de primeira grandeza, fizeram shows ótimos, mas pude perceber no sábado um público cansado. Mas é claro, é tanta coisa pra se fazer lá, tanta loja de material reciclado pra visitar, tanto brinquedo pra andar, tanto lanche sem glúten pra degustar, tanta tenda patrocinada pra pegar brinde, tanta montanha-russa patrocinada por aquele posto do "pergunta lá!", tanta fila pra enfrentar pra fazer make feita com material antialérgico, tanto game pra jogar, tanto cadastro e fila pra andar numa roda gigante ridícula que só serve pra fazer propaganda de banco, que na hora do The Who e do GnR a galera já estava morta! Dos outros dias nem vou falar nada, não posso esquecer que vou publicar isso no Facebook e posso ser execrado

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Que tal no próximo em 2019, imitar o de 85 e 91 quando os shows só começavam às 18h no único palco, mas era uma pedrada atrás da outra! Se eu vou em 2019? Lógico! Minha filha que terá 17 anos à época já disse que está doida pra ir, imagina se ela vai perder a próxima "boy band"!

* Ah! Nessa foto aí tirei essa "selfie" numa tenda patrocinada, super tendência!

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Sobre Eduardo Dutra Maia

Jornalista, nasceu e mora em Juiz de Fora - MG. Fã de Heavy Metal e outras subdivisões do mesmo desde 1983. Em 2019 criou o Canal PAPO FURADO no YouTube onde ele aborda temas ligados ao Heavy Metal.
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