Géa melhor do que a guitarra de ouro!
Por Mário Pacheco
Postado em 15 de outubro de 2004
Géa inteira é fruto de processo bem superior ao da simples razão e ao do sentimento comum, inclusive acima da intuição: tal processo contém todas essas funções psíquicas orientadas por Algo muito maior: eu sou e não sou esse Algo, cuja modéstia se resume em falar tudo, mas numa linguagem quase esquecida, e com essa Voz manter a existência de todas, sem perturbar-lhes o aprendizado e o reaprendizado (CCDB).
Os americanos nos subtraíram a invenção da máquina de escrever e a primazia do primeiro vôo da nave mais pesada do que o ar; também nos subtraíram a invenção da guitarra elétrica e do disco voador; os italianos quiseram reinventar a bicicleta de Leônidas da Silva... Nos anos 60, os Beatles tinham como diretor do departamento de eletrônica da Apple, o grego Magic Alex, cuja maior invenção era o consumo das verbas...
No Brasil em 1963, na Vila Pompéia, modestamente Cláudio César Dias Baptista, da afamada sigla CCDB e irmão mais velho de Arnaldo e Sérgio dos Mutantes, começava a trabalhar com guitarras e sonhar com um império de suas guitarras Regvlvs dominando a cena pop...
Antes da guitarra de ouro e dos amplificadores e caixas de som, CCDB, tinha um projeto para uma guitarra disco voador ou relógio e como no corpo fora usado um espelho de telescópio e "já que tudo que é redondo é..." surgiu a "guitarra tampa de privada", construída a partir do braço e do cabo de um violão com as partes elétricas acopladas à privada!
Seu próximo protótipo que não era muito importante mas dez vezes melhor do que a maioria das guitarras made in brazil, chamou a atenção de Raphael Tadeu Vilardi que financiaria o próximo par...
De 1965 a 1970, foram construídas 30 guitarras acústicas e 150 sólidas, estas últimas com a participação do marceneiro, Oswaldino Pinto Soares, no momento, em que se ensaiava uma produção industrial e a conseqüente invasão dos palcos, feiras e estúdios pelas guitarras Regvlvs, um acidente frustrou a invasão... Na máquina de injeção de plástico, um aprendiz ao acionar indevidamente o comando e sem as proteções de hoje, Pier Angelo Cerfoglia, dono da Metalúrgica Simons; sofreu um acidente na mão restando-lhe o polegar e o futuro da sua empresa e devido à sua franqueza, CCDB cedeu-lhe os direitos de design das guitarras e moveu-se para outro campo sonoro.
Editor da extinta "Nova Eletrônica", em cujo primeiro exemplar iniciou sua série de artigos em 1977, revista feita por "técnicos em eletrônica inexperientes em edição mas cheios de vontade de acertar"; nas suas páginas as personagens da obra literária "Géa" apareceram num artigo publicado em suas páginas em 1983.
Desde 1994, CCDB, não produz instrumentos ou aparelhos de som, pôs de lado a carreira de áudio no apogeu. Seu último trabalho foi fornecer os dados para outro técnico atualizar os circuitos da mesa de som do Estúdio Zod; que Sérgio Dias utiliza para gravar seus discos solos, jingles e bandas indies desde 1991!
- Foram 135 horas de trabalho! Contabiliza Cláudio César com um raciocínio matemático sempre presente. Estas 135 horas foram as que CCDB levou para reformar a Guitarra de Ouro número Dois, também construída para Sérgio.
O prezado leitor não desanime, Rafael, o filho caçula de CCDB, de 21 anos que "já trabalha como se tivesse os meus cinqüenta e nove...", está apto a continuar o legado do pai. E o próprio, Cláudio César a exemplo de Arnaldo e Sérgio continua respondendo às milhares de cartas, émails e perguntas que chegam diariamente às suas mãos desde os anos 60.
Com a visão limitada CCDB ainda vê seus irmãos com os olhos do irmão mais velho: muito afeto e amor a Arnaldo, contudo sem conseguir declará-lo pessoalmente!
Surge sua obra literária "Géa"
Além dos dez anos empregados no armazenamento e confronto "Géa" obrigou o autor a abster-se de boa parte da realidade, a dádiva não seria encontrada através do santo graal; "Géa" teria de ser labutada diariamente e finalmente alcançada não somente com a intuição e da sensibilidade; estes meios intangíveis teriam de ser suplantados para a grande redenção sem que o Universo perdesse o equilíbrio... Clausar, o principal personagem de "Géa" é tão humano quanto nós e teimosamente não se desvencilha dessa condição durante a aventura até atingir o seu ideal ou atender a Voz.
Entre a transposição final e o quase fim da realidade a balança penderá entre o bem e o mal, as ações de Clausar serão o fiel da balança. Sem grandes poderes apenas com acessórios, ele desafiará os deuses ao invés de venerá-los.
As histórias de "Géa" ocorrem em vários planos, Clausar é atentamente observado pelo Ser de Luz, que aparece "en passant" no capítulo de mesmo nome, como se não tivesse ligação com a história. Mas tem. E muita. Pra saber como é, e como esse ente afeta a vida de Clausar e é afetado por este, só mesmo lendo "Géa" para conhecer a experiência de Clausar com Geárion (o nome do Ser de Luz).
Cláudio César Dias Baptista com o mesmo ardor da eletrônica, se entregou à paixão de "Géa", uma obra sem rótulos, atemporal e espiritual. Composta por 13 livros, o último um dicionário com seus 30 mil vocábulos empregados, que consumiu três anos para ser concluído. Aprimoramento meta-humano que a eterniza e lhe fornece o jargão de obra colossal.
"Géa/Clausar" similares na ousadia recorrente às grandes aventuras humanas! Imediatamente a lembrança do cinema de Cecil B. de Mille, dos contatos imediatos de George Lucas e dos impérios intergalácticos banhados em luzes e portais. Mil personagens brasileiros um dia imaginando passar na magna tela.
"Géa" um site explicativo
No site de "Géa" existem resumos sobre a obra. Vocês podem baixar a página "Resenha e Público Alvo" (nela os resumos estão divididos em treze partes, e cada qual acompanha a apresentação de um dos treze livros. O sítio de Géa é a porta de entrada de atos seqüenciais talvez ali comece a funcionar o chamado subliminar que convocou Clausar).
Há ainda a menção a outro livro posterior ao conjunto de "Géa" já pronto e registrado, chamado ")que(". Há também émails respectivos para os principais personagens de "Géa" e várias ilustrações destes personagens.
"Géa" é culturalmente riquíssima e espiritualmente enobrecedora a começar pelo seu léxico: substantivos belos e típicos, os mais antigos e nobres e adaptações e inovações na língua portuguesa devolvendo além mar o aprimoramento camoniano.
O livro 13, reúne o dicionário e glossário de "Géa" é um calhamaço com mil páginas que imperativamente tem que ser consultado desde a leitura do primeiro volume.
Personagens
Além de mística "Géa" é musical, fílmíca e espacial com espaçonaves, cenas de lutas e batalhas e meta-humanos. Contém picos de emoção e ação, de modo movimentar o texto e não apoquentar a leitora, o leitor, com monotonia e tal. Pequeníssima parte das muitas histórias que se interpenetram depois de vários começos de "Géa", as quais, todas, com precisão perfeita, se conjugam no desfecho.
Uma das personagens mais importantes da obra é "Ky" a filha bailarina de Clausar que representa a própria essência da obra.
A aventura lisérgica também é narrada, mas sob a máscara das personagens e contém mensagens explícitas e subliminares antidrogas.
Sem similar em português, a cada dia uma centena de leitores está testemunhando o nascimento do novo planeta e uma nova mania e lembre que tudo que está no sitio não chega perto da própria leitura de "Géa".
Os treze livros de "Géa" podem ser comprados, em formato livro eletrônico por meio dos links existentes no sitio www.ccdb.gea.nom.br O objetivo maior de Cláudio César Dias Baptista é ver "Géa" impressa em papel e lançada em todas as mídias possíveis. O autor também convida editores, desenhistas, músicos, arranjadores, dançarinos, cineastas, coreógrafos, atores e diretores para colaborar com "Géa"!
O agente literário de Cláudio César Dias Baptista, tutor sobre qualquer negociação envolvendo a publicação impressa de "Géa" é Henrique Cesar Ulbrich, que também está ajudando a refazer os Prospectos dos Produtos CCDB.
A única inflexibilidade de Cláudio César Dias Baptista é não abrir mão da publicação integral do esmerado texto de "Géa". Texto registrado na Biblioteca Nacional há muito tempo.
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