RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Zeppelin? Who? Sabbath? Keith Richards preferia um nome menos lembrado e que era puro talento

Mike Mangini reafirma ter compreendido volta de Mike Portnoy ao Dream Theater

Axl Rose leva 50% de tudo que o Guns N' Roses ganha atualmente, diz ex-empresário

O melhor álbum do Van Halen com Sammy Hagar segundo Eddie Van Halen

O motivo pelo qual John Lennon e Bob Dylan desprezavam "Yesterday", dos Beatles

Como acidente ajudou Megadeth a definir seu som: "Conseguia ver o osso do meu dedo"

Zak Starkey se manifesta sobre demissão do The Who

Mike Portnoy afirma que ter deixado o Dream Theater em 2010 foi uma decisão egoísta

Vocalista do Opeth conta como foi tocar um violão de Kurt Cobain que dizem ser assombrado

Green Day troca letra em apoio à Palestina e cantor do Disturbed pró-Israel rebate

O inusitado motivo que levou Nando Reis a querer pintar o cabelo de preto na infância

Lemmy Kilmister sentia orgulho por Motörhead nunca ter se tornado "uma banda nostálgica"

A música triste que aborda tema pesado e se tornou uma das maiores baladas do heavy metal

"Esta é a banda dele"; Keith Richards revela quem era o verdadeiro líder dos Rolling Stones

Rob Halford garante que Judas Priest está em paz com K.K. Downing


Bangers Open Air

Rolling Stone publica review de "Death Magnetic", novo disco do Metallica

Por Douglas Morita
Fonte: Metallica Remains
Postado em 03 de setembro de 2008

A Rolling Stone publicou o seguinte review do "Death Magnetic", o novo álbum do METALLICA com previsão de lançamento para 12 de setembro.

"Nos anos 80, o thrash metal não era uma cena, era uma corrida armamentista: riffs continuavam a aumentar de velocidade, os kits de bateria cresciam. Mas com o álbum preto de 1991, o Metallica optou pelo desarmamento unilateral, diminuindo a velocidade, encurtando suas músicas e fundindo suas guitarras e baterias com ganchos pops. Depois disso, a banda foi de uma reinvenção para outra, começando com a infusão de southern rock do Load de 1996 e culminando no confuso e bizarramente produzido e sessão de terapia em grupo, 'St. Anger', de 2003. Não mais: 'Death Magnetic' é o equivalente musical à invasão da Rússia na Georgia - um ato repentino de agressão de um gigante adormecido.

Metallica - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Assim como o U2 voltou a sua essência depois do Pop, este álbum é o Metallica se tornando Metallica de novo - especificamente, a versão épica e veloz da trilogia da banda dos anos 80: 'Master of Puppets', 'Ride the Lightning' e, especialmente, o progressivo '...And Justice For All'. Isto fica muito mais claro aos 90 segundos da primeira música do 'Death Magnetic', 'That Was Just Your Life', onde a banda libera a barragem de riffs de James Hetfield e a bateria oitavada de pedal-duplo-e-caixa de Lars Ulrich. Aquele som a muito esquecido, tão essencial para o Metallica quanto as variações do riff de 'Start Me Up' para os Stones, está em todo o álbum - você se pergunta como esses quarentões vão tocar isso ao vivo noite após noite.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

'Death Magnetic' marca a separação do grupo do produtor Bob Rock, que cuidou de todos os álbuns do Metallica entre 1991 e 2004 e que os levou a concisão e imediatismo - até o 'St. Anger', quando ele parece ter erguido as mãos. (Como o documentário de 2004, 'Some Kind of Monster', demonstrou, Rock merece crédito por ter tirado alguma música de uma banda determinada a se auto-destruir.) O novo produtor Rick Rubin força o Metallica na direção oposta: metade das faixas do 'Death Magnetic' tem mais de sete minutos de duração, com estruturas que não são muito 'verso/refrão/verso' e sim 'introdução longa/jam pesada/verso/jam ainda mais pesada/refrão/bridge/solo louco/outro'.

Isto parece como o movimento certo para uma era onde o Guitar Hero é uma nova rádio de rock (Apropriadamente, o álbum completo poderá ser baixado para jogar no GH.) E não é como se as Top 40 emissoras fossem colocar o Metallica entre Chris Brown e os Jonas Brothers, de qualquer forma. Estas músicas raramente parecem longas demais: em seu melhor, elas combinam a esperteza melódica dos trabalhos maduros do Metallica com o poder do início da carreira. 'The End of the Line' é uma locomotiva do rock com um riff ricocheteante e letras sobre uma estrela viciada em drogas e condenada. Ela leva a um duelo frenético de guitarras entre Kirk Hammett e Hetfield, um solo cheio de wah-wah e, finalmente, uma bridge que parece como uma música completamente nova. E a espetacular 'All Nightmare Long' - uma espécie de sequência temática de 'Enter Sandman' - combina guitarras implacáveis do 'Master of Puppets' com um refrão digno do álbum preto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

'St. Anger' foi uma tentativa falha de recapturar o mojo da banda ao soar "cru" - mas o 'Death Magnetic' consegue soar grande, polido e violento. A musicalidade soa viva e o novo baixista Robert Trujillo ajuda, embora ele seja ouvido em geral como um som distante e onipresente. (Houve alguma banda mais aversa ao baixo no rock?)

Supostamente há uma temática nas letras aqui - algo sobre a morte - mas é difícil discernir. Depois de expandir seu leque de temas nos álbuns anteriores, Hetfield agora está tão determinado a re-metalizar que ele cai na auto-paródia: 'Venom of a life insane/Bites into your fragile vein' ("Veneno de uma vida insana/Morde na sua veia frágil"), canta na 'The Judas Kiss'. A meio-balada meio-thrash no estilo da 'One', 'The Day That Never Comes' aparece ser outra aventura da difícil infância de Hetfield, completa com o péssimo trocadilho 'son shine' ("brilhe filho").

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Mas se você ignorar as letras, o 'Death Magnetic' soa mais como se estivesse voltando à vida. Tudo vem junto na provável favorita dos fãs, 'Broken, Beat and Scarred', que consegue canalizar toda a força do Metallica por trás de uma mensagem positiva: 'What don't kill ya make ya more strong' ("O que não te mata, te torna mais forte"), canta Hetfield, com energia suficiente para fazer o clichê soar novo. O aforismo que ele parafraseia vem do Crepúsculo dos Ídolos de Nietzsche, que tem o subtítulo de 'Como Filosofar com o Martelo'. A filosofia do Metallica pode ficar bamba, mas que o martelo acerte por muito tempo".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Douglas Morita

Douglas Morita acha que se existem constantes em sua vida, uma delas definitivamente é o Metallica. Fã da banda desde que se conhece por gente, criou o site Metallica Remains em 1998 e considera o grupo como sua principal - porém, obviamente, não única - influência musical. Além do Metallica, tenta ouvir de tudo um pouco, sem se limitar a estilos ou rótulos.
Mais matérias de Douglas Morita.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS