Tom Araya: "eu tenho que me lembrar que Jeff não vai voltar"
Por Fernando Portelada
Fonte: Billboard
Postado em 04 de novembro de 2013
O baixista/vocalista do SLAYER, Tom Araya, recentemente falou com Gary Graff da Billboard.com sobre o futuro da banda, seguindo o falecimento do guitarrista Jeff Hanneman em maio deste ano. Alguns trechos desta conversa estão disponíveis abaixo.
Sobre não fazer planos definitivos de retornar ao estúdio até o final da atual turnê:
Araya: "Nós estamos em um ponto onde obviamente vamos ter que conversar bastante para descobrir para onde queremos ir. Há decisões que nós dois precisamos fazer como um grupo. Três semanas após a morte de Hanneman, nós estávamos de volta à estrada; muita coisa já estava decidida, estávamos cumprindo nossas obrigações contratuais, em certo sentido. Nós nunca realmente tivemos a oportunidade de nos sentar e discutir o que sentíamos, onde estávamos e onde queríamos ir. Jeff foi uma grande parte da banda; algumas pessoas estão somente agora entendendo isto, mas nós sempre soubemos. Então Kerry [King, guitarra] e eu temos muito o que fazer, muito o que conversar, e ainda não estamos em um local para fazer isto ainda."
Sobre se as últimas composições de Hanneman serem ou não usadas no próximo álbum do SLAYER:
Araya: "A ideia do novo disco surgiu há alguns anos. Eu tinha machucado minahs costas e não consegui ir às sessões de gravação com Jeff, Kerry e Dave [ex-baterista do SLAYER] e comecei a juntar umas ideias para o novo álbum. Agora estamos basicamente em um ponto de 'O que Fazemos?' com essas coisas e não saberemos até conversarmos."
Sobre tocar sem Hanneman:
Araya: "Quando começamos há algum tempo, foi difícil por tipo uma semana de turnê. Tudo estava bem até que você baixava o banner. Eu tive dificuldade em manter o controle a princípio. Quero dizer, mesmo que ele não fizesse mais parte de nossas performances ao vivo pelos últimos dois anos, ainda havia esperança. Sempre havia a possibilidade de que ele fosse voltar - nunca houve qualquer dúvida sobre seu retorno de minha perspectiva. Então quando recebemos a ligação [de que Hanneman havia morrido], foi como: 'Merda, agora é permanente.' E ainda agora, de vez em quando, eu tenho que me lembrar que ele não vai voltar. Que é assim que as coisas são. Eu tenho que me lembrar que ele não está mais vivo. É difícil."
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