Epica: "não tomaria vacina contra Covid por mim, mas pelos outros", diz Mark Jansen

O guitarrista e co-vocalista Mark Jansen tem revelado, nas redes sociais, que utiliza métodos alternativos para manter seu corpo saudável. O músico também destacou ter esperança na eficácia da vacina contra o novo coronavírus, embora tenha pontuado que tomaria o imunizante "pelas outras pessoas", não por ele.

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Em entrevista ao jornalista Gustavo Maiato, Jansen refletiu sobre o assunto após ser perguntado a respeito de um dos métodos alternativos que adotou, antes da pandemia, para evitar ficar gripado. O fundador do Epica construiu uma espécie de uma banheira onde ele toma banhos de gelo - prática que, segundo ele, fortalece o sistema imunológico.

"Sou formado em psicologia, então sei bastante sobre como a mente trabalha. Corpo e mente estão conectados. [...] Percebi que pelo menos duas vezes ao ano eu pegava uma forte gripe. Isso era um saco, as pessoas me diziam que eu podia tomar a vacina contra a influenza, mas eu não tinha um bom pressentimento sobre isso. Procurei métodos alternativos de me livrar da gripe. Acabei encontrando esse método. Faço exercícios de respiração e me exponho a condições extremas, ao frio extremo. Comecei a fazer isso quase três anos atrás e nunca mais peguei gripe. [...] Não sei se funciona contra a Covid-19, espero que sim", afirmou.

Em seguida, o músico foi perguntado sobre as vacinas contra a Covid-19 que estão sendo desenvolvidas e aplicadas na população. Em resposta, ele declarou que as vacinas "podem ajudar muitas pessoas", especialmente "os mais velhos ou pessoas que têm comorbidades".

"Mas para mim, eu realmente não sei ainda o que fazer. Minha intuição diz que eu não teria nenhum problema com a Covid, mas se é verdade que todo mundo precisa tomar a vacina, se essa for a única maneira de resolver esse problema, eu não quero ser um dos únicos que vai jogar contra e acabar alimentando o vírus", comentou.

Por fim, Mark Jansen destacou que a pergunta sobre a vacina era "delicada" e que "nunca" a tomaria por ele, mas "pelas outras pessoas". "Gasto muito do meu tempo nesse processo de fazer minha imunidade ficar forte e meu corpo ficar fortalecido. Então, penso que se eu tomar a vacina, será como se tudo isso que eu fiz tivesse sido em vão. É uma escolha difícil que eu precisarei tomar. Eu nunca tomaria por mim, mas se eu for tomar, eu faria isso pelas outras pessoas", concluiu.

A entrevista pode ser lida na íntegra, em português, no site de Gustavo Maiato. "Omega", o novo álbum do Epica, será lançado no próximo dia 26 de fevereiro.

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