Perfeccionista, Eloy queria tocar tudo sem erro. Mas não é isso que o Slipknot quer dele
Por Bruce William
Postado em 18 de maio de 2024
No vídeo do UOL em que conta alguns detalhes sobre como entrou no Slipknot, o baterista Eloy Casagrande explica o conceito da banda, e conta que, a princípio, ele não havia compreendido que este é o diferencial do grupo norte-americano onde ele ingressou após deixar o Sepultura.
"Apresentações apoteóticas, apresentações caóticas, energia, não perfeição, mas todo mundo muito entregue no que tem lá", diz Eloy logo no início do vídeo, e mais pra frente ele detalha mais a coisa: "Desde os primeiros ensaios, quando eu estava na fase de testes ainda, eu conversei muito com o Shawn Crahan", conta, se referindo ao Clown, percussionista e um dos fundadores do Slipknot. "Ele é o cara que acaba organizando todo mundo ali, todo dia ele vem falar comigo, todo dia ele vem perguntar se está tudo bem, todo dia ele vem explicar coisas e vem cobrar também" diz, entre risos, explicando que Shawn transparece todo o carinho e amor que ele tem pela banda.
Daí Eloy revela que nos primeiros dias estava tentando tocar tudo de forma perfeita, sem erro, e Shawn disse para ele: "Cara, isso não existe, esquece. Tocar sem erro? Não é isso que a gente quer". Então o baterista comenta que se você ouvir o primeiro, o segundo, o terceiro disco do grupo você vai perceber que não existe perfeição, mas sim energia, e que Clown explicou o conceito: "Cara, pensa no nome da banda. Slipknot é um nó escorregadio. Porque tem o nó, você acha que ele está preso mas você nunca vai conseguir pegar o nó. Fica com isto na tua cabeça do primeiro para o segundo dia".
Eloy Casagrande no Slipknot
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