O que deu errado para o Journey no Rock in Rio, segundo jornalista
Por Igor Miranda
Postado em 19 de setembro de 2024
O canal de YouTube do site IgorMiranda.com.br publicou vídeo a respeito do chamado "dia rock" na edição 2024 do Rock in Rio. A filmagem conta com participação do jornalista Pedro Hollanda, que cobriu in loco o festival responsável por receber no último domingo (15) nomes como Avenged Sevenfold, Deep Purple, Evanescence, Incubus e Journey, entre outros.
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A apresentação da última banda mencionada, inclusive, suscitou polêmicas nas redes sociais. A performance do vocalista Arnel Pineda gerou críticas, a ponto de o próprio ter reconhecido que não ofereceu o seu melhor naquela noite.
A situação foi notada não apenas por quem acompanhava a transmissão na TV. No local, Pedro Hollanda disse ter pensado "a partir da primeira nota vocal que a próxima hora seria longa". Porém, o jornalista destacou mais problemas que ocorreram ao longo do show. Um deles teve a ver com outro integrante.
"O som da guitarra do Neal Schon estava baixo e muito cheio de efeito. Ele deve ter um rack (de efeitos) do tamanho de uma geladeira, e com todos esses efeitos rolando ao mesmo tempo, corre o perigo dele sumir na mixagem ao vivo. E foi muito o caso daquela apresentação."
A questão vocal de Pineda, na verdade, tem uma explicação técnica: o vocalista parecia não conseguir se escutar direito. Segurou várias vezes seu fone de retorno in-ear, como se saísse pouco som dele, e em dado momento até perguntou ao público se a banda podia ser devidamente ouvida. Hollanda reflete:
"Achei que ele começou a melhorar, a se ouvir um pouco melhor, a partir de 'Faithfully' e 'Open Arms' (quinta e sexta músicas do set). Eles já estavam começando a se assentar um pouco. Porque são músicas mais quietas, ele consegue se escutar um pouco melhor."
Embora o grupo tenha se portado de forma profissional mesmo em meio a um conflito público (e jurídico) entre Schon e o tecladista Jonathan Cain, isso também se refletiu em um ponto negativo na opinião de Hollanda: os músicos se portaram de forma bem fria diante da plateia, exceção feita a Arnel, que justamente lutava contra problemas técnicos. A montagem do setlist também não favoreceu, segundo o jornalista:
"Mesmo sem os problemas técnicos, foi um show de uma banda muito fria em termos de performance. E o setlist foi estranho. Sendo uma banda que não toca no Brasil há mais de dez anos, eles só começaram a botar hits, músicas que todo mundo conhece, a partir da quinta música."
Até uma boa surpresa rendeu uma reação curiosa de início. Quando o baterista Deen Castronovo assumiu os vocais em "Lights", sua imagem sequer aparecia no telão. Como a voz era muito parecida com a do cantor clássico Steve Perry — algo que se nota, também, no projeto paralelo Revolution Saints —, houve quem pensasse que seria um playback do frontman ausente desde 1998.
"O Deen Castronovo até canta uma música, mas ele não apareceu inicialmente no telão, quando começaram a tocar. E o Deen soa tão igual ao Steve Perry que eu estava com um outro jornalista amigo meu do lado e nós achamos inicialmente que era uma gravação do Steve Perry. Tipo, 'que estranho que eles resolveram fazer um playback do Steve Perry do nada'. Aí apareceu o Deen cantando e a gente: 'ah, é o batera'."
Assista abaixo ao trecho em que o show é comentado, inclusive com outros detalhes além dos que são apresentados no parágrafo anterior.
Confira também a transmissão original completa, trazendo comentários sobre outros shows do "dia rock" no Rock in Rio 2024.
Rock in Rio 2024
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