Estadão diz que Rock in Rio acertou em diminuir rock: "Ruim pra fãs, melhor para o festival"
Por Gustavo Maiato
Postado em 28 de setembro de 2024
O prestigiado jornal O Estado de São Paulo publicou reportagem em que defende a tese de que o Rock in Rio acertou ao dedicar menos dias e atrações ao rock e privilegiar estilos em ascensão dentro do público jovem, como o trap.
"Ruim para os fãs do gênero, melhor para o festival. Ao dedicar um dia para o trap, por exemplo, o Rock in Rio atraiu um multidão de jovens e começou a olhar para o futuro. Ter Travis Scott no cardápio foi um dos grandes acertos dos organizadores, que viram a Cidade do Rock tomado pelos novos consumidores de um evento que, ao longo do tempo, tornou-se de entretenimento geral", diz o texto assinado por Danilo Casaletti e Roberta Jansen.
A reportagem continua explicando que o Rock in Rio não é para ser um evento de nicho "O trap é a música do momento. Aqui e, sobretudo, nos Estados Unidos. Já o rock, tem mais passado do que presente. Tudo o que o Rock in Rio não quer é ser um evento de apenas um nicho. Gigantesco, ele precisa ser financeiramente viável", conclui.
O texto também lembra que a edição que comemora 40 anos de existência do festival não teve todas as datas com ingressos esgotados. "Apesar do caráter comemorativo, nem todas as datas tiveram os ingressos esgotados, como ocorre há mais de uma década, logo que o festival abre as vendas dos tíquetes. Sinal, talvez, de certa ousadia dos organizadores com o line-up".
Rock in Rio 2024
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